quinta-feira, 31 de maio de 2012

Hoje é dia de Coroar Nossa Senhora


A coroação de Nossa Senhora como Rainha dos céus e da terra já é tradição na igreja Católica.
Aqui em minha paróquia a missa de coroação acontece sempre no último dia do mês de maio.
Portanto, hoje é o dia da grande festa. A expectativa é grande. Os ensaios vem acontecendo já há uns dez dias . Toda a catequese está envolvida nesta bela homenagem feita a Maria, aquela que é a mãe de Jesus e por Ele também foi designada como mãe da humanidade.
A passagem biblica de João nos faz esse relato: “ Mulher, eis aí o seu filho” .“ Eis aí sua mãe”.
E daquele momento em diante o discípulo a levou para sua casa”. Jo 19: 26 e 27
Maria foi escolhida pelo próprio Deus para dar a luz ao menino Jesus e cooperar no seu plano de Salvação.
Foi chamada a ter o privilégio e alegria de ser Mãe Daquele que seria o Redentor de toda humanidade. Mesmo a despeito de todo sofrimento que teria que enfrentar, Maria disse “sim” e assim se transformou num modelo de Mãe, esposa e mulher fiel, forte e amorosa.
O amor dos devotos de Maria é demonstrado nas festas e eventos que realizam em seu louvor.
A reza do santo terço é a maior das devoções a Nossa senhora. O rosário é como um escudo que nos protege contra todos os perigos, graças à poderosa intercessão de Maria Santíssima.
Maria esteve sempre presente na vida de seu filho Jesus, de maneira silenciosa, mas a tudo participando e guardando em seu coração.
Tudo foi preparado para que hoje seja uma grande festa, digna da mãe do Filho de Deus.
Que possamos nós devotos de Maria, assumir nosso compromisso de cristãos diante de Deus, não hesitando em dizer “sim” a seu chamado.

domingo, 27 de maio de 2012

Vigília de Pentecostes

Aconteceu ontem na Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Echaporã , a vigília de pentecostes.
Presentes as catequistas, catequizandos de crisma I e II e Eucaristia I e II assim também os catequizandos de perseverança e assembleia geral.
Um momento de muita fé e interiorização espiritual, celebrado pelo seminarista Thiago.








Domingo de Pentecostes


Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura”

Este foi o pedido de Jesus a seus discipulos. Uma missão difícil e de responsabilidade.
Mas os discípulos sabiam que não estariam sós. Jesus já havia prometido: “Não vos deixarei órfãos” Jo, 14:118
O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo que vos tenho dito” Jo: 14, 26
O Espírito Santo é Aquele que abre caminho ao verdadeiro conhecimento de Deus e sua vontade.
Jesus é feliz em se unir a cada um de nós numa amizade tão especial.
Mas, estarei eu disponível, aberto à entrada e permanência de Deus em meu coração?
O amor por Jesus não é um simples sentimento, mas uma vida fiel à sua Palavra, que é em definitivo a Palavra de Deus Pai.
A Palavra de Deus é um tesouro muito precioso, uma semente que semeada em nosso coração o transformará.. Vai fazer de cada um uma nova pessoa.
Estarei eu aberto à essa Palavra?
Sei levar comigo, cada manhã uma Palavra do Senhor para recordá-la durante o dia e fazer dela a minha luz secreta, a minha força, o meu alimento?

Rezemos juntos, pedindo com ardor e coração aberto:

Vinde Espírito Santo, enchei o coração dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do vosso amor!”

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Silêncio e Palavra



“Silêncio e Palavra: Caminho de Evangelização”, tema proposto pelo Papa Bento XVI para o 46º dia Mundial das Comunicações Sociais

Palavra e Silêncio são duas vias opostas de comunicação, mas que usadas de forma equilibrada se entrosam perfeitamente. Assim coloca o Papa Bento XVI em relação à Evangelização.
Deve haver reciprocidade entre quem fala e quem escuta.Porque o silêncio também é uma forma de comunicação.
O silêncio nos coloca em atitude de comunhão com Deus e conosco mesmo. Quando ficamos em silêncio podemos ouvir nosso próprio coração e deixar entrar a luz de Deus
O silêncio é uma forma de oração muito propícia e apreciada por Deus.No silêncio Deus fala ao homem e este descobre a possibilidade de falar com Deus.
Temos necessidade do silêncio comtemplativo que nos faz entrar no silêncio de Deus e assim chegar mais próximo dele ,o ponto onde nasce a Palavra Redentora.
É na contemplação que nasce em nós o desejo de anunciar, de levar a todos o conhecimento das maravilhas de Jesus. É na contemplação que sentimos a necessidade de olhar para o próximo com os olhos do amor e levar-lhe o remédio para todos os males: Jesus Cristo.
È no silêncio que nos avaliamos e nos projetamos para uma nova forma de vida..
O silêncio também favorece “o ouvir” o outro, refletir sobre o que está sendo dito e formular sua própria opinião.No silêncio nasce e aprofunda-se o pensamento, compreendemos melhor aquilo que queremos dizer ou aquilo que ouvimos do outro e discernimos como nos exprimir.
A Palavra deve sempre encontrar um receptor, seja ele um leitor ou um ouvinte. Portanto o silêncio é um espaço para a recepção da palavra. Palavra e silêncio devem equilibrar-se e alternar-se. Não ocorrendo dessa forma a comunicação deteriora-se ou cria um clima de indiferença e a comunicação perde significado.
Educar-se na palavra e no silêncio, isto é, aprender a escutar, a contemplar além de falar é muito importante para os gentes da evangelização.: Sil~encio e palavra são ambos elementos essenciais e integrantes da ação comunicativa da igreja para um renovado anúcio de Jesus Cristo no mundo contemporâneo.
Vale ainda ressaltar a necessidade de abarcar em nossa comunicação todos os meios de comunicação contemporâneos, especialmente internet e as redes sociais, lugares de presença massiva de nossa juventude e de grande parte do povo de Deus. Comunicar o evangelho e os valores do Reino de Deus nestes espaços proporcionarão aos batizados um primeiro contato com os valores da fé, e podem ajudá-los a usar de melhor maneira e de modo mais adequado todas as novas tecnologias que estão aí à nossa disposição.

Texto escrito com base na “Mensagem do Papa Bento XVI para o 46º dia mundial das comunicações sociais, acontecido em 20/5/2012

Trazendo para a vivência catequética é a 2ª parte desse post. Veja no post abaixo.


Desafios do catequista hoje



A tecnologia e a vivência catequética.

Nunm encontro de catequese é muito importante o saber "ouvir" e o saber "falar" e se pronunciar adequadamente.
Quando usados de forma equilibrada,"ouvir" e falar" se completam tornando o encontro mais dinâmico e produtivo.
É muito importante que os catequisandos tenham consciência do momento em que devem manifestar-se partilhando sua opinião sobre o assunto abordado e o momento de apenas "ouvir".
Parece fácil que assim aconteça. Mas nos dias de hoje com uma juventude tão antenada a tantas novidades, tantas informações  e tantos acontecimentos  fica difícil obter um pouco da atenção desses jovens.
Ganhar a atenção e interesse das crianças, adolescentes e jovens tem sido uma das maiores dificuldades da catequese.
Chegam aos encontros de catequese desmotivados e nada envolvidos com o tema do encontro. Sua presença caracteriza-se mais pela "obrigatoriedade"  de concluir a fase da Eucaristia ou do Crisma. Estão apenas de corpo presente, a maioria focados nas mensagens do celular.
São totalmente dependentes do aparelho celular, incapazes de "estacioná-los" pelo menos durante o cuto tempo do encontro.
Este é um dos grandes desafios da catequese de hoje: tornar os assuntos de catequese tão ou mais interessantes quanto os assuntos abordados nas redes sociais ou na internet de forma geral.
Levá-los à compreensão do bom uso de todos os meios tecnológicos de comunicação que inclusive podem e devem ser usados para assuntos de evangelização.
É preciso orientá-los a usar de forma correta qualquer meio de comunicação que está à nossa disposição.
O bom uso poderá evitar mensagens abusivas ou de ameaças, perda de privacidade, violação dos direitos das pessoas e  dependência virtual. 
A nova tecnologia está aí para ser aproveitada da melhor maneira possível, sem alienação do mundo real.
O acesso à boa informação, rápida comunicação, amizades virtuais confiáveis, difusão de notícia e principalmente, o espaço net deve ser utilizado para tornar Jesus Cristo conhecido , amado e seguido.
É preciso que o catequista fique atento a esse novo comportamento dos nossos catequisandos de hoje para poder proporcionar assuntos que coloquem Jesus Cristo dentro do seu modo de ver e entender a vida.
 É a chamada vivência catequética.

domingo, 20 de maio de 2012

Diocese de Assis (SP) realiza Jornada Diocesana


O tema do evento foi ‘Alegrai-vos no Senhor’

Durante o final de semana aconteceu na cidade de Assis, no sudoeste paulista, a Jornada Diocesana da Juventude, uma parceria entre a Pastoral da Juventude, os grupos de jovens da diocese, o movimento Escalada, Comunidade Restauração e Renovação Carismática Católica.

O encontro incluiu palestras, dinâmicas, partilhas, sessões de oração, adoração ao Santíssimo e um show com a banda Mensagem Brasil, na Associação Desportiva da Polícia Militar.

De acordo com a irmã Josiana Corrêa Bazzanela, do Setor Juventude diocesano, todos os grupos, pastorais e movimentos da cidade e região se empenharam há meses para a realização do encontro.

“A Jornada Diocesana da Juventude é para os jovens de corpo e espírito, além de rejuvenescer todos que estão 'envelhecidos' na fé; um convite a experimentarmos uma alegria diferente que não é passageira, pois vem do próprio Deus”, diz.

O tema da jornada foi ‘Alegrai-vos no Senhor’ e um dos palestrantes convidados é o cantor, Eugênio Jorge, da Comunidade Canção Nova.

Por Daniele Melo, da Diocese de Assis

Domingo da Ascensão do Senhor



A igreja celebra hoje o Domingo da Ascensão do Senhor, isto é, sua volta ao Pai.
Isto não significa que Ele está ausente. Pelo contrário, Ele se faz presente na vida das pessoas e da comunidade que se reúne na Palavra proclamada, no Padre que preside a Celebração e na comunhão Eucarística.

ASCENSÃO DO SENHOR: Mc 16, 15-20

“Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado”( Mc 16, 15 e 16)

O evangelho de hoje nos desperta para o compromisso com a evangelização. Hoje mais do que nunca a Igreja conclama a todos a uma “nova evangelização”.
O que seria “a nova evangelização”?
Jesus contesta o cristianismo feito apenas de palavras mas vazio de conteúdo e sem gestos concretos e transformadores.
Somos todos convidados a reavivar a nossa fé e nossa vivência em Cristo Jesus.
A Palavra de Deus não deve ser apenas disseminada aleatoriamente. Mas deve ser vivenciada e produzir frutos. O testemunho de vida de cada um é o termômetro que indicará em que grau encontra-se nossa amizade com Deus.
Vamos deixar de lado nosso Cristianismo estéril que em nada reflete na sociedade .
De que adianta nossas demonstrações domingueiras de fé se as nossas ações contradizem o batismo que recebemos?
E para que servem incansáveis discursos sobre amor e caridade cristã se não os colocamos em prática?
Despertar para um cristianismo fecundo em obras e gestos de amor para com o próximo é um bom caminho para início de evangelização dentro da própria casa e depois então estender-se no trabalho, relações sociais e comunidade em geral.
Muitos são aqueles que “dizem, mas não fazem”. Muita palavra e pouca ação.
A oração multiplica nossas forças e nos coloca no time dos que “não dizem, mas agem”.
A evangelização deve ser transformadora. E para transformar a dura realidade que vivemos , passemos das palavras à ação.
Evangelizar exaltando as Palavras de Cristo, sim, mas cuidado para não ficar apenas na “declamação”. É preciso agir.
Fé e trabalho devem caminhar lado a lado.


Evangelizar, a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula , missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à Luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, rumo ao Reino definitivo”

( Diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil)


sábado, 19 de maio de 2012

Dia das mães conturbado


O texto abaixo , eu o escrevi  no dia das mães, no  quarto do hospital, enquanto vigiava o sono de minha mãe hospitalizada vítima de um sério problema vascular nas pernas.

"A dor alheia desperta em nós compaixão e nos coloca diante da fragilidade da vida"


O dia está amanhecendo. Tudo parece silencioso a esta hora da manhã. A não ser o ecoar de passos que de vez em quando passa pelo corredor. Depois de uma noite insone, sentindo necessidade de extravasar sentimentos, pego caneta e papel e começo a escrever.
Daqui do meu leito observo a figura frágil de minha mãe no leito ao lado do meu. Ela agora dorme profundamente.
Demorou a pegar no sono esta noite. Estava muito agitada.
Eu havia dormido poucas horas, quando fui despertada abruptamente como se alguém me tocasse. Ela estava sentada na cama assustada e tentando se levantar. Não reconhecia o lugar onde estava e perguntava insistentemente como veio parar aqui neste hospital que ela identificava como uma casa estranha. Disse que teve muito medo pensando estar sózinha naquele lugar desconhecido.
Fiquei ali ao pé da cama procurando tranquilizá-la. Chamei o serviço de enfermagem que acorreu assim que pode.
Ontem a noite uma sobrinha veio visitá-la. Uma pessoa bondosa, compreensiva e paciente. Ficou mais de uma hora sentada a seu lado escutando atenta e pacientemente suas histórias sem nexo.
Foi o momento em que pude sentar e descansar um pouco. Tinha ficado horas em pé ao lado da cama para evitar que ela arrancasse indevidamente a agulha que injeta o soro.
Uma trombose a levou ao hospital. Desde que saiu de sua rotina diária, sua confusão mental piorou.
Está assim, pior que uma criança. Porque uma criança progride no aprendizado e compreensão.E ela, ao contrário, está regredindo.
Tive trabalho para mantê-la no leito ontem. Quando decide que quer descer da cama, fica difícil convencê-la do contrário.É uma verdadeira luta em todos os sentidos.
Coça desesperadamente a perna e o braço até feri-los. O médico passou ontem à tarde e foi categórico: se não conseguirmos contê-la ele será forçado a usar seus próprios métodos, ou seja, amarrar seus braços na cama.
Eu não consigo imaginar minha mãe amarrada na cama como uma pessoa sem domínio de suas faculdades mentais. Isso só a deixaria mais nervosa ainda e poderia acarretar um trauma maior.
Decidi que não iria deixar que fosse preciso adotar uma atitude agressiva assim. Fiquei ali do seu lado tentando acalmá-la, evitando que mexesse na agulha implantada no seu braço.Um lenço de papel bem macio eu usei para “coçar” as suas lesões. Fiquei ali um tempão “alisando” suavemente seu braço até que sua ansiedade foi passando.
Em determinado momento convidei-a a juntas rezarmos o terço.
Ficamos ali as duas de olhos fechados a desfiar as ave marias.Enquanto rezávamos eu pensava nas muitas vezes que ela também deve ter rezado a meu lado quando pequena, pedindo a Deus por mim.
Rezar a acalmou e fez com que se esquecesse do braço por alguns minutos. Aos poucos foi-se aquietando e adormeceu por um breve período.
Hoje é o dia das mães e o presente mais significativo nesse momento difícil, com certeza é a minha presença, acompanhada de muito afeto, paciência e compreensão.
Com certeza, Maria Ssma., a mãe das mães ao nosso lado se encontra. Nos anima, protege e fortalece.
Considero esta fase da vida muito triste e ingrata.A vida é uma verdadeira caixinha de surpresas.
O que nos espera amanhã? Seremos donos de nossas vontades? Teremos domínio de nosso espaço? E nossas faculdades mentais, como estará?
Hoje lépidas, ágeis no pensar e no agir; no comandar e no caminhar... Amanhã... só o tempo o dirá.
Somente Deus tem o fio que conduz nosso destino. O futuro a Deus pertence.
Olhando para minha mãe no leito, a velhice me entristece e me amedronta, porque a dor alheia desperta em nós compaixão. E é olhando para minha mãe que eu descubro a totalidade do meu ser. Descubro também minha fragilidade e reflito sobre a efemeridade da vida.
Não tenho medo da velhice propriamente dita. Porque envelhecer é consequência natural da vida do ser humano. Podemos retardar nossa velhice, mas nunca interrompê-la ou evitá-la. Hora ou outra ela chega.
Tenho medo das consequências naturais da idade. Medo da limitação que a velhice traz, medo do amanhã quando meu corpo já não responderá aos comandos de hoje.Medo da depêndencia física, vítima de uma saúde debilitada. Medo da solidão...do abandono...da dor.
Neste domingo de “Dia das Mães”, mais do que nunca elevo meu pensamento a Deus e agradeço a oportunidade de poder estar a seu lado nesse trecho de sua caminhada. Que eu redobre a ternura para que a solidão não a possa alcançar.
Acompanha,Senhor, minha mãe nesse momento difícil e se for de sua vontade, poupe-lhe maiores sofrimentos.
Abençoa Senhor minha mãe.
Abençoa também todas as mães!

sábado, 12 de maio de 2012

Ser mãe!


"Que as mães enconrem em Maria seu modelo de doação e presença silenciosa e amorosa na vida da família"

Uma singela homenagem

Ser mãe é guardar um sorriso mesmo quando existe dor
É guardar no coração sempre um pouco de ternura, mesmo quando precisa severamente corrigir
É amar! Sorrir! Chorar! Sofrer!
É doar-se... É perdoar sempre
É olhar o mundo e a família
Sempre acreditando num amanhâ melhor
É ter esperança! Esperança que não morre nunca!
Esperança de que um dia todos em seu lar falem a mesma linguagem do Amor
Esperança de que o filho perdido nas ilusões do mundo
Um dia volte restaurado de seus vícios

Mãe é aquela que espera sempre..
Espera que começa durante a gestação
Espera que continua durante toda a vida
Espera que o filho cresça...que se gradue... que se realize profissionalmente...
Que faça um bom casamento, constitua uma bonita família e lhe dê muitos netos
Que volte seguro da escola, da rua, da balada
A vida da mãe é uma sucessão de esperas
Será que um dia terá fim tantas esperas?
Pois na velhice já cansada e sozinha, quase sempre a espera continua
É a espera que o filho dela não se esqueça
E que dentre suas obrigações arranje também um tempinho para lhe fazer companhia...
E retribua toda uma vida de completa doação!
Feliz dia das mães!!!

Uma pequena historinha:

Ontem pela manhã, durante minha caminhada, em determinada ponto do meu trajeto cruzei com uma criança.
Vestida toda de azul, bem agasalhada trazia nas costas uma mochila. Aparentava 6 ou 7 anos.
Com certeza estava a caminho da escola.
Ela veio devagar pela calçada e virou a esquina.
Inesperadamente voltou-se e olhou em direção ao portão de sua casa.
Então retrocedeu novamente, abriu um largo e belo sorriso ao ver sua mãe “ainda” encostada no portão e continuou seu caminho.
Tive a impressão de que o sorriso significava tranquilidade e segurança ao certificar-se de que sua mãe o acompanhava mesmo que à distância. A presença da mãe no portão o fez sentir-se fortalecido e protegido.
Sua presença não era física, mas seu olhar e seu coração continuavam voltados para o filho.
Fiquei pensando na preocupação da mãe daquela criança ao se ver longe do filho durante aquele breve mas, para ela longo período escolar.
Com certeza muitas recomendações devem ter sido feitas: vá pela calçada...não pare para conversar com estranhos... vá direitinho...cuidado ao atravessar a rua... preste atenção no que a professora diz... e assim por diante. Todas as recomendações comuns a toda mãe que age verdadeiramente como mãe. Porque uma verdadeira mãe cobra...exige... diz não...
Mãe que é mãe protege, cuida, aconselha, orienta... Mas também cobra, exige, diz não!
Está sempre ao lado do filho, mesmo que em pensamento.
E, com certeza ,apesar das obrigações do lar que a esperam, esta mãe estará atenta ao horário da volta. Certamente estará novamente ao portão à espera que o filho volte são e salvo para seu aconchego.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Denúncia





Vejam essa denúncia:

Hospital particular da zona Norte de São Paulo estaria forjando doenças para manter o paciente internado sem nenhuma necessidade.
O objetivo seria manter o maior número possível de leitos ocupados. Consequentemente aumentaria o número de diárias e um maior faturamento para o hospital
Pacientes desconfiados procuraram a empresa dos convênios após longos dias de internação por uma simples falta de ar e após terem sido submetidos a numerosos exames.
Os convênios checaram os antigos exames e fizeram uma nova avaliação.
O resultado já era esperado pelos pacientes: há suspeita de uma fraude perigosa.
Muitos dias de internação expõe o paciente a possíveis infecções hospitalares , além de que as vítimas acabam tomando medicações desnecessárias que podem inclusive atentar contra a vida do paciente.
Uma denúncia extremamente grave e perigosa que revela um esquema fraudulento de estelionato e que precisa ser combatido com rigidez e até punição.

Enquanto o Ministério da Saúde toma medidas para ajudar no combate da automedicação através do fracionamento de remédios onde o paciente leva para casa apenas a quantidade necessária para seu tratamento, outros “inventam” doenças que colaboram na medicação excessiva e sem necessidade.
Somos orientados diariamente a não “buscar remédio na farmácia sem receita médica”. Tudo para evitar a ingestão abusiva de medicamentos sem necessidade ou que não sejam indicados para o mal em questão.
E então,como é que fica a confiança no sistema de saúde seja ele público ou privado?
As restrições para atendimento em hospitais já não fica sómente para o sistema de saúde público.Hospitais particulares também já não são tão confiáveis.
É claro que não podemos generalizar, mas em se tratando de saúde, todo cuidado é pouco.
Como vamos saber se num tratamento os lucros estão à frente do paciente?
Com a vida não se brinca.
Volto a dizer que “é preciso acabar com essa espiral de indiferença e pessimismo perante a vida
O desrespeito ao doente não deixa de ser um ato de violência contra a vida e contra os princípios morais e cristãos.
Médicos deveriam ser semeadores de esperança e testemunhas de solidariedade
"O amor e o cuidado para com os doentes são sinais de como cultuamos a Deus e valorizamos a própria vida."



Vejam a notícia completa no link abaixo:

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Carta a meu neto

"A felicidade está nas coisas simples da vida. Nos pequenos, mas intensos momentos ao lado daqueles que se ama."

Lucas,

Parece que foi ontem que você nasceu...
Tão pequenino e indefeso. Pedindo proteção, aconchego...
Infelizmente não pude estar presente no seu nascimento, como havia planejado.
Sempre há algo na vida que foge ao nosso controle.
Agradeço a Deus por sua vinda, sua vida enriquecendo minha vida.
Sua presença radiante, seu olhar vivaz onde me perco e me aqueço.
Seu sorriso que aquece minhas horas frias e cinzentas e  devolve-me a alegria de viver.
Você está crescendo, querido, forte e saudável.
Em nada lembra aquele frágil bebê ao nascer.
Um ano já se passou. Você já balbucia as primeiras palavras. Ensaia os primeiros passos. Leva pequenos tombos, mas se levanta e prossegue. E é assim também na vida.
Pretendo fazer-me presente em sua vida não só fisicamente, mas também afetivamente.
Conte comigo sempre que precisar, mesmo que a distância nos separe.
E sempre que puder estarei aqui para juntos construirmos mais de perto nossa relação de amor.
Para poder vivenciar a cada dia uma nova descoberta, uma nova conquista. Pequena e simples para nós adultos. Mas para você, meu querido, de suma importância.
O tempo passa rápido, meu bebê. E vale aproveitar cada momento na construção de nosso vínculo afetivo.
Porque amor se constrói. E a cada dia, junto com papai e mamãe vamos tecendo nossa relação futura.
Estar com você todos os dias é o meu desejo. Com você reaprendo a viver. Aprendo que a felicidade está na simplicidade desses pequenos e fugazes momentos
Claro que tem os chorinhos, as trocas de fraldas, as manhas na hora de dormir, os "nãos" que mesmo contra a vontade somos obrigados a dizer.
Mas tem também muitas brincadeiras, muita música infantil, muito chamego, abraços , sorrisos e suas contagiantes gargalhadas...
 E tudo é aprendizado meu querido. Estamos educando-o. E queremos que seja um adulto responsável, interiorizado de bons valores.
Às vezes me aflige a pergunta: “Que futuro o espera?”
Para você desejo sempre o melhor. E pode contar comigo também, além do papai e da mamãe.
Crescer é difícil mesmo. Mas estaremos sempre aqui para protegê-lo, reerguê-lo se preciso for.
Entrego-o nas mãos de Deus. Ele guiará o fio de seu caminho.
E que os anjos o protejam. Ontem, hoje e sempre.
E que o Senhor o guarde na palma de suas mãos.
Feliz aniversário!!!!
04/05/2012        13h49min

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Um pequeno equívoco...

"Indignar-se apenas não basta! É urgente acabar com a espiral de indiferença e pessimismo perante a vida".

E os erros médicos voltam a acontecer...
Mais um caso de erro médico ocorreu durante essa semana. O fato ocorreu na última segunda feira, no hospital Infantil Santa Terezinha, Belém do Pará.
Já imaginaram entrar num hospital para um pequeno procedimento cirúrgico de apenas 15 minutos e ser submetido a uma cirurgia de duas horas?
E ainda houve a troca do local do procedimento: foi aberto o ombro direito quando seria simplesmente a retirada de um pino também no punho direito, colocado há trinta dias.
Se o sonho era voltar para casa e retornar às suas atividades normais antes interrompidas por apenas trinta dias, agora a recuperação será mais longa. Os cuidados redobrados. O sonho de voltar aos treinos de futebol vai ter que ser adiado um pouco mais. O “pequeno equívoco” vai exigir muito mais do paciente.
Considero esse fato um erro inadmissível e fruto de descaso com a vida humana. É revoltante, e não apenas triste como definiu a mãe do adolescente. Revoltante não só para a família, mas a população também se sente atingida e insegura. Não tem como não manifestar indignação num caso assim.
Mas indignar-se apenas não basta. É preciso que se faça algo. Que o sistema de saúde seja revisto. Nunca sabemos em que mãos estamos colocando nossas vidas e a de nossos familiares. Isto está gerando insegurança na população.
O ser humano é passível de erros, mas na medicina este tipo de erro não se admite. A alegação médico hospitalar é que havia dois pacientes com o mesmo nome e houve troca dos exames de RX.
Mas, e onde fica a organização do hospital, a etiquetação correta, o respeito ao paciente e a ética médica que sugere uma visita ao quarto do doente antes da cirurgia ou um breve contato antes do procedimento cirúrgico?
Afinal não somos animais em fila à espera do abate...
Não considero essa justificativa aceitável. Afinal são tantas “as “Marias”, as “Joanas”, os Joãos” ou os “Ians”... E então...
E como disse a mãe do menino na reportagem, não existe assistência médica ou financeira suficiente para ressarcir o trauma causado na vítima e na família.
O ocorrido precisa ser apurado e não só responsabilizados, mas punidos os autores.