quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Encontro de Catequese: O poder da oração

 
Turma- Crisma
Tema:    O santo do dia
Santo Agostinho e Santa Mônica
I- Acolhida
a) vamos fazer nosso momento de interiorização e conversa com Deus
b) agradeçamos a Deus:
  • por mais esse dia, pelas boas ações e pelas boas pessoas que cruzaram meu caminho hoje.
  • Pela nossa família
  • por este momento especial de união entre cada um de nós e Cristo
  • Peçamos perdão pelas nossas omissões e ocasiões em que nos afastamos de Deus pelo pecado
  • que possamos não só ouvir a Palavra , mas guardá-la no coração e a colocar em prática.
c)hoje vamos conversar sobre Santa Mônica e Santo Agostinho , santos comemorados pela Igreja respectivante nos dias 27 e 28 de agosto
Os Santos são para nós modelos de referência a ser imitados. Por isso a igreja católica os venera e tem um dia especial para cada um no calendário litúrgico. Para que nos espelhemos nos seus exemplos.
  • Mônica viveu entre 331-387
  • considerada santa cristã e mãe de Santo Agostinho. Mônica, de família rica e bem educada, procurou criar o filho conforme os ensinamentos do catolicismo. Agostinho, porém, era inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias ao que a lhe mãe ensinava. Tinha uma inteligência rara. Estudioso e conhecedor das artes litrárias.


  • Foi Santa Mõnica quem conduziu o filho pagão, Agostinho, à conversão
  • Foram muitos anos de lágrimas e orações lamentando pelas vida desregrada e as heresias do filho. Orava fervorosamente para que ele encontrasse a verdadeira fé.
  • Ela era a intermediária entre o filho e Deus.
  • Depois de muitos anos de vida pagã, Agostinho conheceu o bispo Ambrósio na Itália e inspirado pelas suas pregações, conheceu o celibato e a vida de oração e penitência, convertendo-se e recebendo o batismo.
  • Depois da conversão de seu filho, Mônica faleceu aos 56 anos. Mas estava serena porque sempre confiou em Deus de que não haveria de morrer antes de ver a conversão de Agostinho.
  • Agostinho faleceu no ano de 430 com 76 anos. Deixou um grande legado de obras literárias para a Igreja.
d) Aprendemos com Santa Mõnica que os ensinamentos e a conduta cristã nunca devem ser desprezadas.. A oração é a nossa maior força. Devemos ser fiéis a Deus e confiar em sua bondade e misericórdia, como Mônica que rezou durante 33 anos pela conversão de seu filho. Por isso a igreja católica a venera. Não foi canonizada por operar milagres ou por ser mártir. Mas por ter sido, alegadamente, a “responsável pela conversão do filho.

e) Santo Agostinho também é modelo para nós de busca e conversão pelas coisas de Deus. Mostra-nos com seu exemplo que a vida de prazeres fáceis não nos conduz à paz interior. Ela tem graves consequências. Depois de sua conversão escreveu como num lamento: “Tarde vos amei. Eis que habitáveis dentro de mim e eu lá fora a procurar-vos”( Confissões de Santo Agostinho)

.II- TRAZENDO PARA A REALIDADE:           O poder da oração
Por isso vos digo que tudo quanto pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis” Mc:11,24

Em nossa sociedade muitos estão condicionados a pensar que depender de Deus é sinal de fraqueza. Pensam que “sucesso” é a capacidade de enfrentar a vida sozinho, de vencer sem qualquer ajuda, especialmente de Deus. E então lançam-se avidamente em busca por prazeres e riqueza fácil dedicando muito pouco ou quase nada de seu tempo a Deus. Tem sua mente focada apenas em coisas materiais.
Santo Agostinho durante grande parte de sua vida se comportou assim, mas a perseverança de sua mãe na oração e confiança na misericórdia de Deus o levou à conversão.Uma conversão que não aconteceu de um dia para outro, mas obedecendo o “tempo de Deus” que certamente foi traçando os caminhos e trabalhando o interior de seu coração. Um período de busca por respostas e creio que de grandes conflitos espirituais, até que finalmente encontrou a verdadeira fé.
Santa Mônica confiava no poder da oração . Não pronunciava palavras ociosas pensando em derrota. Rezava pela “realização” da conversão de seu filho e nela pensava a todo momento. É preciso rezar praticando a crença de que realmente Deus já está trabalhando na graça que pedimos.No momento em que rezamos já estamos recebendo a graça sem limites de Deus.

III- GUARDAR PARA A VIDA: (TRANSFORMAÇÃO)

"Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á;
porque todos os que pedem, recebem; os que buscam, acham; e a quem bate, se abre."

(Mateus, 7:7-8.)
Com essas palavras, Jesus exortou à oração e à confiança em Deus, na certeza de que Ele não deixará, jamais, de atender às nossas necessidades, sejam elas coisas materiais ou espirituais, desde que façamos a nossa parte, buscando por obtê-las. Não basta porém somente “pedir”. É preciso trabalhar insistentemente até atingir o objetivo desejado. É “procurar e bater”.
CONVERSÂO
O apelo à conversão, hoje é mais atual do que nunca.: Converter-se é crer no evangelho. A conversão significa mudança no modo de pensar que leva à mudança no agir pessoal e comunitário, provocando transformação na sociedade. A conversão leva a pessoa a pensar segundo a lógica de Deus. Enquanto não pensamos e agimos como Jesus, necessitamos de conversão.” Pe. Nilo Lusa
IV- MOMENTO DE ORAÇÃO( CELEBRAR)
  • Prece esponânea a Deus por momentos como este encontro em que nos proporciona oportunidade de crescimento espiritual
V_-COMPROMISSO DA SEMANA
  • colocar em prática o ato de se aproximar de Deus pela oração em qualquer momento do dia e principalmente pela manhã e ao deitar.
  • Pedir que cada catequizando interiorize uma oração espontânea para o próximo encontro.
  • Pode ser de louvor , agradecimento, pedido de graça ou perdão

OBS: É fundamental ir despertando no catequizando, em cada encontro catequético, o conversar com Deus , abrir-se para escutá-Lo, senti-Lo e expor suas alegrias e vitórias, assim como tambem as dificuldades e tristezas na família, nos fatos e acontecimentos expostos na sua realidade de comunidade ou apresentados diariamente na mídia.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

evangelho do dia

 – Mt 23,23-26

Vós deveríeis praticar isto, sem contudo deixar aquilo.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 23,23-26
Naquele tempo, disse Jesus:
23Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas!
Vós pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho,
e deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei,
como a justiça, a misericórdia e a fidelidade.
Vós deveríeis praticar isto, sem contudo deixar aquilo.
24Guias cegos!
Vós filtrais o mosquito, mas engolis o camelo.
25Aí de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas!
Vós limpais o copo e o prato por fora,
mas, por dentro, estais cheios de roubo e cobiça.
26Fariseu cego!
Limpa primeiro o copo por dentro,
para que também por fora fique limpo.
Palavra da Salvação. 

Reflexão – Mt 23, 23-26

 Um dos meios através dos quais tornamos a nossa religião superficial e unilateral é o formalismo religioso, que faz com que sejamos capazes de cumprir até mesmo os menores preceitos, mas tiram da nossa vida o mais importante que são os ensinamentos fundamentais para a nossa vida como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Ser verdadeiramente cristão significa ser capaz de viver os valores do Reino e não simplesmente o cumprimento de rituais e a capacidade de falar coisas bonitas e poéticas a respeito de Deus.

domingo, 26 de agosto de 2012

Festa da 1ª Eucaristia



Manhã de domingo. Clara, ensolarada, mas ventosa e quase fria. Como é de costume, o primeiro compromisso matinal aos domingos é a missa da manhã.
Mas hoje, 26 de agosto, é um domingo especial.
É a festa da Eucaristia para as crianças que venceram mais uma etapa da caminhada de fé e irão conhecer a alegria de ter Jesus no coração. Agora podem dizer mais convincentemente que são de Jesus e têm Jesus no coração.
À porta da igreja, crianças em suas vestes brancas aguardam ansiosas pela coroação de sua 1ª etapa na caminhada com Jesus. Pais, familiares e amigos aguardam também ansiosos o momento da tão sonhada festa.
Afinal a 1ª Eucaristia, além de ser um encontro íntimo com o Senhor e uma ligação mais ativa com a Igreja,é também uma festa de família.  Dá continuação ao Batismo que os pais pediram.
O Batismo está orientado para a Eucaristia e a Eucaristia é a coroa do Batismo.
Todos nós catequistas, não só aqueles que cuidaram da preparação das crianças, também nos alegramos e nos consideramos parte dessa família como auxiliar na formação cristã de seus filhos.

Hoje, último domingo de agosto , também celebramos o “Dia do Catequista”, e quero deixar aqui minha homenagem a todos os catequistas que não medem esforços para ver seu trabalho coroado com êxito.
Já ouvi dizer que o catequista é como um alpinista. Ele começa na base da montanha e vai fazendo sua árdua subida. Vai cravando na rocha os pontos de apoio. A escalada às vezes é difícil, mas ele não retorna nunca. Seu objetivo maior é levar consigo crianças, jovens ou adultos até o ápice da montanha onde está o altar de Jesus. E só com muito esforço e determinação ele realizará seu intento.
Vamos encerrar o ano cada vez mais entusiasmados, enfrentando desafios mas nunca desistindo.
Acreditamos que na função missionária de catequizar, precisamos também saber experimentar a sensação de derrota quando pensamos nada ter conseguido ou estar sendo em vão nosso esforço e dedicação.
Mas mesmo que experimentemos a derrota, o coração forte ,vontade firme e amor incondicional  são qualidades imprescindíveis para não nos deixar desanimar. É preciso continuar para que se possa um dia dizer: “Missão cumprida!”
Vamos juntos procurar crescer a cada encontro catequético na esperança de um mundo melhor, mais humano e mais habitável.

"Ide e pregai o Evangelho", disse Jesus a seus discípulos. E neste momento, acredita-se, que estava iniciando com eles um trabalho de Catequese. Porque os catequistas são uma multiplicação dos discípulos."


O verdadeiro catequista tem a convicção de que é profeta hoje, comunicando a Palavra de Deus com seu dinamismo e eficácia na força do Espírito Santo" (diretório Nacional de Catequese)





 

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Corrente de oração

Para comemorar o aniversário de seu blog, a Késia está propondo uma corrente de orações.
Eu vou rezar por;

www.jardimdaboanova- blog da Késia
www.catequistaamadora.blogspot.com- blog da Angela
www.blogdanena.blogspot.com- blog da nena
www.imaculadacintra.blogspot.com-blog da Imaculada
wwwsemeandocatequese.blogspot.com-blog da sheila

É só copiar o selinho e rezar por mais 5 blogs. Façam isso. A oração nos fortalece.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Encerramento da Semana da Família

Caminhada pela paz

Uma caminhada pela paz nas famílias marcou o encerramento da semana da Família aqui em nossa Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Echaporã.
Este ano, a Semana Nacional da Família, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), abordou o tema “Família: o trabalho e a festa”, que norteou todas as atividades da semana.
Grande parte da população acompanhou a caminhada que teve início no mirante de Nossa Senhora Aparecida, às 18 horas da tarde de sábado, dirigida pelo nosso Pároco Pe. Antônio Boreck e pelo seminarista Tiago além de outros coadjuvantes.
Durante o trajeto fez-se algumas para paradas para reflexão e leituras , culminando com a chegada na praça da Matriz onde crianças da catequese do Crisma apresentaram uma dança  artística característica sobre o tema: Família.
O objetivo dessa caminhada é para que a população reflita sobre a paz , solidariedade e harmonia nas famílias além dos valores que devem ser cultivados e estendidos às escolas , local de trabalho e comunidade em geral.
A paz e a solidariedade são o grande legado que as famílias devem deixar a seus filhos que consequentemente se estenderá a toda nossa juventude e as gerações vindouras.
A paz é um grande estado de espírito caracterizado pelo equilíbrio entre os nossos atos e a nossa consciência. A busca constante de Deus, o norteamento de nossas vidas dentro dos princípios cristãos é que culminará neste climax final de paz e harmonia.
A família é e sempre será a primeira escola de fé, porque nela o testemunho dos pais fala mais que qualquer outra palavra, qualquer gesto ou imagem.
O amor a Deus é uma graça que precisa ser comunicada aos filhos, para que eles também façam essa experiência. Mas, o amor não se mostra com palavras ou com ideias. O amor é mostrado com e pela vida. Educar para o Amor só se faz amando no concretamente.
A família onde o amor deve ser uma realidade constante e crescente, é o melhor lugar para educar, mostrando praticamente o valor, a necessidade, a importância, a beleza do amor e de amar.
A família precisa de amor para ser bem estruturada.. a sociedade precisa das famílias para realizar a justiça e a paz, porque a sociedade é uma família amplificada.
“Falta o vinho em nossas famílias”. Este vinho é o amor. É preciso que cada membro da família se esforce. Que os pais assumam verdadeiramente o seu papel. Apesar de ser bem árdua a tarefa dos pais no mundo de hoje, não se pode desanimar. É necessária e urgente a ação dos pais.
O jovem é por natureza rebelde, quer ser independente. Desperta para o mundo e seus problemas e a tudo questiona.. Mas os pais precisam participar de suas vidas, sempre, com orientações,diálogo, atitudes exemplares e orações. Mesmo errando algumas vezes, ainda assim, os pais têm capacidade de orientar e ajudar os filhos. Não podemos deixar tudo por conta da escola, dos companheiros, da sociedade ou de sua própria solidão.
Viver em união dentro da família, muitas vezes não é fácil. Mas facilidade nem sempre é sinônimo de bom e com a colaboração de todos, atitudes atentas ao ensino da palavra de Deus, a missão família, com certeza, sairá coroada de êxito.

Vejamos algumas fotos do trajeto dessa bem sucedida caminhada pela paz .

parada para reflexão
O início da família.
Ainda no ventre materno, a criança já vai assimilando e sentindo  se é querida e esperada com amor....
chegada na praça da matriz
família de nazaré: modelo e exemplo para todas as famílias
apresentação teatral no coreto da praça
Mesa da partilha: "Dai-lhes vós mesmos de comer" Mt:14,16
crismandas atuantes na apresentação teatral



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

10 mandamentos para vivenciar em família


Família e Catequese
Entre tantas crises que vivemos nos dias atuais, fala-se insistentemente da crise da família. Mas não é a família que está em crise, porque todas as pessoas querem, buscam e procuram formar uma família, mesmo que não seja aquela família criada, querida e abençoada por Deus.
A família é uma realidade presente na vida humana desde o início da humanidade. Os primeiros capítulos do livro de Gênesis nos mostram isto. O que de fato está em crise – e o último censo com os primeiros dados publicados recentemente confirmam – é o matrimônio. O casamento religioso, especialmente, não é mais tão buscado e a sua realização não passa, muitas vezes, de um ato tão somente social.
A família continua sendo, em qualquer das suas expressões, o melhor espaço e a mais oportuna realidade para formar e orientar os filhos rumo a uma vida verdadeiramente humana, cristã e feliz. Ninguém como o ser humano, na sua infância, é carente de segurança, de carinho e de proteção.
A psicologia atual mostra seguramente que, desde o útero materno, a criança já vai assimilando e sentindo se é querida, se é amada e desejada. Portanto, desde esse tempo a mãe e o pai – a família – devem ajudar a nova vida a se desenvolver em todos os sentidos e aspectos, evitando trazer consigo problemas, complexos e traumas que irão desabrochar com o seu crescimento.
 
Portanto, a educação da fé, que é um processo catequético, não começa na catequese de primeira Eucaristia, como é pensamento de muitas pessoas. A catequese deve, de fato, começar quando a criança ainda não veio à luz.

Mandamentos para pais e filhos

Vamos refletir sobre um conjunto de dez mandamentos que poderão ajudar a vivência familiar. Em primeiro lugar vejamos os “dez desejos” dos pais em relação a seus filhos.

Os pais desejam que seus filhos:
1. cresçam e sejam felizes, realizados e respeitem a si mesmos e aos outros.
2. Estudem e saibam ter auto-estima, sintam-se capazes e úteis aos outros e satisfeitos no trabalho.
3. Tenham uma vida sadia no plano físico, psíquico, espiritual. Não tenham vícios.
4. Sejam responsáveis, tenham disciplina e conheçam os valores.
5. Nas dificuldades não percam a confiança conservando a paz interior e o desejo de vencer os problemas.
6. Não alimentem sentimentos de culpa em relação ao passado, medo do futuro, mas vibrem com o presente.
7. Sejam positivos e colaborem na vida familiar, pois os pais também aprendem com os filhos.
8. Evitem más companhias, tenham coragem de corrigir o que é mau e decidir pelo bem.
9. Sejam sensíveis com os outros, saibam partilhar, sejam solidários superando todo egoísmo.
10. Não percam o bom humor, saibam desdramatizar os problemas e buscar ajuda, para serem cidadãos construtores da sociedade nova mais humana e justa.

Vejamos agora as “dez maneiras” de os pais estragarem seus filhos:

1. Dar tudo o que os filhos quiserem.
2. Achar graça quando disserem nomes feios.
3. Nunca dar orientação religiosa.
4. Juntar tudo o que eles deixam jogado e desarrumado.
5. Discutir e brigar na presença deles.
6. Abarrotá-los de brinquedos, dinheiro, mimos, superproteção.
7. Não exigir nada, satisfazer todos os seus desejos.
8. Dar-lhes sempre razão, tomando sempre seu partido, desculpá-los sempre.
9. Estar sempre ausente, não acompanhar, acomodar-se, omitir-se.
10. Nunca elogiar, não dar carinho, não ter tempo e vingar-se.

Quais são os “dez mandamentos” do casal?

1. Nunca dramatizar os defeitos, mas saber elogiar as qualidades.
2. Nunca gritar um com o outro, nem fechar-se, mas sempre dialogar.
3. Saber ceder, saber perder, saber recomeçar perdoando sempre.
4. Dizer a verdade com amor.
5. Nunca humilhar o outro, principalmente diante de outras pessoas.
6. Não culpar, nem ridicularizar o outro recordando erros do passado.
7. Nunca ser indiferente “gelando” o outro. A indiferença dói mais que uma bofetada.
8. Nunca ir dormir sem perdoar.
9. Admitir as próprias limitações e procurar melhorar. É o dom da auto-crítica.
10. Rezar juntos, rir juntos, passear juntos e lembrar-se que quando um não quer, dois não brigam.

Por fim analisamos os “dez mandamentos” para construir uma família ideal:

1. Respeito mútuo na vivência cotidiana.
2. Sinceridade no falar e agir.
3. Generosidade nas tarefas da família.
4. Alegria e senso de humor que gera visão otimista e positiva de vida.
5. Tolerância que é resultado da cordialidade e da compreensão.
6. Consciência da dignidade da pessoa gerando relacionamentos de igualdade.
7. Flexibilidade para evitar rigorismos e permissividade.
8. Fidelidade cumprindo as responsabilidades e deveres.
9. Simplicidade e calor humano que leva a desdramatizar os problemas e encontrar soluções para as dificuldades.
10. Confiança nas pessoas e nas suas capacidades o que gera esperança e amor em quatro direções: dialogo, perdão, ternura e oração.

 Dom Orlando Brandes

Sabemos como é difícil atingir a família ideal. Muitas vezes os pais  sentem-se impotentes. Achamos que já fizemos tudo e que nada conseguimos.Entretanto esforçando-nos ao máximo, dando o melhor de nós por uma família mais feliz estaremos "enchendo de água a nossa talha", como nas Bodas de Caná (Jo:2, 1-11)  em que Jesus transformou a água no melhor dos vinhos. Confiemos em que assim também , nossa família será transformada.







quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Um grande sinal: Maria

Maria é sinal da Igreja com a missão de levar Cristo para as pessoas

Não sabemos para onde apontam os sinais da realidade brasileira em momentos de campanhas eleitorais e do cenário de julgamento do mensalão. Será que, em tudo isto, está a vitória do povo brasileiro? Quem sairá ganhando e, também, quem vai perder? É a grande incógnita de um país que não se prima pela justiça.

A Festa da Assunção de Maria contempla a vitória de Jesus Cristo sobre todos os poderes que tentam impedir a construção do reino de Deus. Maria é sinal da Igreja, daquela que tem a missão de conduzir o povo para a condição de liberdade e de vida feliz. Isto acontece na prática da fraternidade e da partilha em gesto de justiça.

A fé e o compromisso com o reino da vida são fundamentais. Isto é condição para que a pessoa seja sinal e aponte para o bem de forma correta. A fé na Palavra de Deus gera compromisso e faz das pessoas discípulas e missionárias de uma cultura de paz. Isto supõe dizer, nas palavras de Maria: “Eis a serva do Senhor” (Lc 1, 38).

Ir ao encontro do outro, como o fez Maria em relação a Isabel, algo de revelador acontece. É a generosidade, o serviço, o querer ajudar os mais necessitados. Acaba sendo sinal da presença de Deus, fazendo a pessoa superar todo tipo de atitude egocêntrica, egoísta e alheia às carências dos marginalizados da comunidade.

Tudo na natureza e na história está submetido ao poder de Deus. Mas é uma realidade também sujeita à ação do mal. O Apocalipse apresenta a figura do “dragão” que está, a todo momento, desarticulando os planos do Criador. É o retrato de quem sinaliza o poder destruidor, seja de autoridades ou de pessoas comuns.

Não podemos viver esperanças vãs e nem uma fé inútil, porque deixamos de ser sinal de vida para o mundo. Maria, com muitos títulos, a Mãe de Deus, foi sinal de uma nova realidade. Ela é sinal da Igreja, com a missão de levar Cristo para as pessoas.

Dom Paulo Mendes Peixoto – Arcebispo de Uberaba.

Clique no link abaixo e veja o vídeo :

 


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Livre seu coração do lixo acumulado!

Um sorriso é fundamental na catequese!

Uma senhora pegou um taxi para o aeroporto. Estavam rodando na faixa certa quando de repente um carro preto saltou do estacionamento na sua frente.
O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente. Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez de maneira bastante amigavel.
Indignado lhe perguntei: ‘Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e nos manda para o hospital!’
Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora chamo de :

A Lei do Caminhão de Lixo.”

Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!
Apenas sorria, acene, deseje-lhes bem, e vá em frente. Não pegue o lixo de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas ruas. Fique tranquilo… respire e deixe o lixeiro passar . 
O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustações.
Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.
A vida é 10%  o que você faz dela e 90% a maneira como você a recebe!
Tenha um ótimo final de semana, Livre de lixo!

 REFLETINDO

E você, como anda o seu coração? Frustrações,   aborrecimentos seja em casa ou no trabalho, muitas vezes é difícil evitar. O que não podemos é permitir que tais sentimentos negativos interfiram no nosso dia a dia e em nossas relações. Na catequese mesmo, muitas vezas nos aborrecemos, seja com os catequizandos indiferentes aos ensinamentos da fé, seja com a incompreensão dos pais nem sempre presentes na vida dos filhos,  ou mesmo com a maneira com que é conduzida a ctequese em nossa paróquia. 
O catequista precisa ter sensibilidade para  melhor observar o comportamento das crianças ou jovens, respeitar a opinião dos pais sem querer impor suas convicções podendo assim melhor interagir com todos.
A sensibilidade é importante porque traz a emoção em trabalhar pelas coisas de Deus e saber como agir.
Não deixe seu coração acumular-se de "lixo". Ele é prejudicial a você e àqueles que o cercam. Vá para os encontros de catequese com o coração livre e leve . Antes de sair peça ajuda ao Espírito Santo e se proponha a fazer e dar o melhor de si.

domingo, 12 de agosto de 2012

Historico do Dia dos Pais

Agosto é o mês vocacional. No segundo domingo celebramos a vocação da família, tendo os pais como destaque. Os nossos sentidos se voltam para Deus como Pai, pedindo a Ele as bênçãos pelas famílias e pelos nossos pais.
Alguém costuma dizer que as comemorações do Dia dos Pais começaram na antiguidade, na Babilônia, já quatro mil anos passados. Conta a história que um jovem chamado Elmesu teria esculpido em argila um cartão, que depois foi entregue a seu pai.
A data de comemoração do Dia dos Pais é recente. Remonta a 1909, por iniciativa de uma norte-americana que queria um dia especial para homenagear seu pai, viúvo e que tinha conseguido criar, sozinho, seus seis filhos. Com isto, o primeiro Dia dos Pais aconteceu em 19 de junho de 1910.
Nas comemorações foi escolhida a rosa como símbolo oficial da festa, sendo a vermelha para homenagear os pais vivos, e a branca para os pais falecidos. Em 1972 proclamou-se, nos Estados Unidos, o terceiro domingo de junho como Dia dos Pais.
No Brasil, o Dia dos Pais começou em 1953. A iniciativa foi feita pelo jornal “O Globo” do Rio de janeiro, incentivando celebração em família, tendo como base sentimentos e costumes cristãos. A data foi fixada no segundo domingo do mês de agosto.
Mais tarde, 1955, a data começou a ser comemorada em São Paulo, por iniciativa do grupo “Emissoras Unidas”, que reunia Folha de São Paulo, TV Record e Rádio Panamericana, com um show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Ali vários pais foram homenageados.
Diante de tais realidades, o Dia dos Pais acabou contagiando todo o Brasil e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto. Isto acontece também em diversos outros países, mas em dias diferentes.
Olhemos para os pais como caminho de realização dos filhos. Cabe a eles uma educação de qualidade para a vida, principalmente com seu testemunho coerente de vida. Parabéns aos pais e que sejam imagem e semelhança de Deus Pai.
Dom Paulo Mendes Peixoto - Arcebispo de Uberaba.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

texto para refletir no encontro de catequese

Homenagem :

  Pai...


Quando eu tinha 7 anos você era meu herói, sabia tudo!

Quando eu tinha 12 anos você era legal, sabia algumas coisas!

Quando eu tinha 17 anos você precisava reciclar, evoluir um pouco!
Quando eu tinha 22 anos você não tinha nada a ver comigo,

não me entendia!

Quando eu tinha 26 anos, você não estava com nada, estava completamente por fora!

Aos 35, verifiquei que você tinha razão em algumas coisas!

Aos 45 anos notei que você conhecia bem a vida!

Aos 55 anos, percebi que durante sua vida você me havia ensinado muitas coisas!

Aos 70 anos descobri que você, meu pai, era um sábio!

Que pena ter descoberto isto tão tarde! Eu poderia ter vivido bem melhor se o tivesse entendido e compreendido bem antes!

Talvez eu consiga ensinar isto para os meus filhos e netos.

Eis aí um bom texto para reflexão com crianças e adolescentes.

Sempre viveremos o conflito de gerações, mas cabe a nós educadores e catequistas alertar nossas crianças e jovens para o amor e respeito aos pais.
Pais, que por trás daquela barba espessa e voz de trovão tem um coração amoroso. Um coração de criança sempre disposto a ensinar, mas também a brincar e orientar o filho no caminho do bem. Pai que se desdobra no trabalho para dar uma vida digna ao filho. Pai que é capaz de comprar uma briga em defesa do filho. Pai, muitas vezes incompreendido e desrespeitado pelo jovem que perdido pelas facilidades do mundo rotula seu pai de “careta”. Mas, na sociedade de hoje o pai precisa assumir essa posição de “careta “ mesmo. Tem que saber dizer não, repreender e transmitir valores, através de seu exemplo e posturas diante da vida.Ser pai é educar pelo exemplo, transmitir a seus filhos aquilo que aprendeu ao longo de sua vida, tanto o certo quanto o errado. Porque somos hiumanos e passíveis de erro.. E através do erro crescemos, aprendemos a ser melhores, e podemos passar esse aprendizado a nossos filhos.
Pai não é somente aquele que põe o filho no mundo, pai é aquele que educa, que transmite a segurança da figura paterna, que faz o carinho, que sustenta, dá estudos, orienta na fé e que corrige os erros para que não se tornem vícios.

Pai, aquele que mesmo sentindo-se inseguro e perdido reune energias para transmitir confiança.
Pai amigo, companheiro! Mas muitas vezes pelas forças das circunstâncias , mesmo com o coração sofrido, precisa se embrutecer e se transformar num juiz inflexível.
Pai que ama o filho, protege-o. Mesmo que precise muitas vezes dizer NÃO!!!


“Honra teu pai e tua mãe, para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus” Êxodo 20, 12







terça-feira, 7 de agosto de 2012

Tema para encontro catequético- Vocações

 
Você já pensou para qual vocação Deus está te Chamando?
Olá crianças, tudo bem?
Você sabe o que é vocação?

Vocação é o chamado de Deus na vida de cada pessoa para servi-lo ajudando a comunidade. Encontramos na mensagem do Evangelho um convite para seguir Jesus Cristo: “Vem e segue-me” (MT 9,9).
É um mês de grande importãncia, pois vem trazer novo espírito à Igreja e despertar novas vocações.
E você sabe quais são essas vocações?

A primeira delas é a vocação à vida, pois todos nós somos chamados a viver felizes e a promover a vida do outro.

Vocação religiosa: são homens e mulheres que foram chamados a servir a Deus, dentro de uma congregação religiosa. São os padres, os diáconos, os irmãos, as irmãs e freiras.

Vocação matrimonial: são pessoas que têm vocação para o casamento. O casal tem a missão de formar uma família: Pai, mãe e filhos e também viver o amor.

Vocação Leiga: são todos os fiéis batizados que se colocam a serviço do evangelho, como: ministros da eucaristia, catequistas, equipes de trabalho paroquial etc.

Você sabia que dia 04 de agosto é o dia do Padre?
O padre é considerado o pai da comunidade, aquele que aconselha, orienta, ouve, corrigindo quando é necessário e sempre anunciando a esperança. O Padre é o pastor enviado por Deus para reunir e guiar suas "ovelhas", ele é o responsável por levar os homens a Deus, pela conversão da fé em Cristo. São pessoas abençoadas que nascem com esse dom e logo cedo ou no momento oportuno, ouvem o chamado de Deus para se consagrarem a servir à comunidade.

Deus reservou para cada um de nós uma vocação especial e é preciso cultivar como uma plantinha este presente de Deus. E você, já pensou para qual vocação Deus está te chamando?

Deus não vai perguntar...

Já pensou nisso?
 
Deus não vai perguntar que tipo de carro você costumava dirigir,
mas vai perguntar quantas pessoas que necessitavam de ajuda você
transportou.
 
Deus não vai perguntar qual o tamanho da sua casa,
mas vai perguntar quantas pessoas você abrigou nela.
 
Deus não vai fazer perguntas sobre as roupas do seu armário,
mas vai perguntar quantas pessoas você ajudou a vestir.
 
Deus não vai perguntar o montante de seus bens materiais,
mas vai perguntar em que medida eles ditaram sua vida.
 
Deus não vai perguntar qual foi o seu maior salário,
mas vai perguntar se você comprometeu o seu caráter para obtê-lo.
 
Deus não vai perguntar quantas promoções você recebeu,
mas vai perguntar de que forma você promoveu outros.
 
Deus não vai perguntar qual foi o título do cargo que você ocupava,
mas vai perguntar se você desempenhou o seu trabalho com o melhor de
suas habilidades.

 
Deus não vai perguntar quantos amigos você teve,
mas vai perguntar para quantas pessoas você foi amigo.

Deus não vai perguntar o que você fez para proteger seus direitos,
mas vai perguntar o que você fez para garantir os direitos dos outros.
 
Deus não vai perguntar em que bairro você morou,mas vai perguntar como você
tratou seus vizinhos.

 
E eu me pergunto: que tipo de respostas terei para dar?
Você quer ser feliz por um instante? Vingue-se.
Você quer ser feliz para sempre... Perdoe

Vagueando pela net, encontrei esse texto e resolvi compartilhá-lo.
Vivendo numa época em gentileza, educação e respeito pelo próximo(entre outros valores) andam um pouco esquecidos, faz-se necessário que certas expressões voltem a ocupar o seu lugar em nossa vida diária.
É preciso estimulá-los desde muito cedo , começando ainda dentro de casa, para que as crianças nos primeiros convívios sociais já saibam a importância deles no seu conviver com o semelhante. 
O apelo ao consumismo hoje é grande. Tudo se quer ter com urgência e mesmo desnecessáriamente.
Estimular a criança a valorizar "o que se tem"  e  não "o quanto se tem", de forma a apreciar seu próprio estilo de vida e aplicá-los convenientemente no seu cotidiano.
 Evitar o desperdício, observar as necessidades ao se redor ,  saber partilhar,  saber acolher, distribuir gentilezas e gestos de civilidade são pequenos gestos que nos aproximam de Deus e nos ajudam a viver melhor em comunidade.
Abrace essa causa!

 

domingo, 5 de agosto de 2012

Semear esperança... mesmo em dias difíceis!


semear boas ações sempre
Fazendo uma auto-análise, tenho percebido que ultimamente meus escritos estão um pouco inflamados demais. Tenho falado muito em valores trocados ou invertidos. Época em que impera o individualismo e a cultura do imediatismo.
Dias difíceis, dizem alguns, em que a humanidade caminha para o abismo sem se dar conta de que o caminho embora largo e espaçoso pode ser irreversível.
Tenho percebido , nos encontros semanais com meu grupo de pré-adolescentes na catequese, o quanto todo esse caos de violência e desrespeito pela vida que presenciamos nos dias de hoje tem afetado negativamente o pensar e o agir desses jovens.
Encontram-se confusos, não sabem que rumo tomar diante dessa escalada de valores pós -modernos que perpetua na sociedade atual.
Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”, diz uma passagem bíblica (I Cor: 6,12). Mas acabam sendo atraídos pelo que “não convém”, ignorando as consequências danosas que poderão advir de seu comportamento.
O catequista precisa ter muita cautela em conduzir os encontros. Mesmo  diante de tantas  coisas  ruins acontecendo, quando tudo parece não ter mais jeito, nossa missão é semear esperança, fazendo com que  percebam as trevas, tenham  uma consciência crítica dos fatos e queiram ser agentes transformadores, na força do Espírito”. ( Imaculada)
Eu não posso escutar de suas bocas desabafos como:
O mundo está perdido”, “Nunca haverá paz neste mundo” De que adianta trabalho de evangelização quando tantos estão se drogando e se matando” .
Diante disso, não dá para fingir que nada está acontecendo. Não posso passar por cima de suas dúvidas e anseios. Vejo nessas falas um pedido de “socorro”.
Catequese é orientação na fé. E orientar na fé é também orientação para a vida. Uma vida de bons princípios , de amor e de esperança. Não posso deixá-los acreditar que a paz é uma utopia.

O Evangelho tem a capacidade de «iluminar e orientar a solução de questões vitais para o futuro da humanidade», depositado «nas mãos daqueles que são capazes de transmitir às gerações de amanhã razões de vida e de esperança». ( Bento XVI)

A vida que nasce todo dia é sinal de que este mundo tem jeito sim e investir na qualidade e respeito à vida sempre foi e será primordial. Enquanto vivermos temos não só acreditar no amanhã como também colocar em prática aquilo que sabemos e aprendemos a cada dia.

O agir preocupando-se com o bem estar do outro acarreta nossa própria transformação e independe do segmento religioso, cristão ou não. Depende sim de nossa consciência e responsabilidade em levar com comprometimento sério a missão a que viemos.


 

Semeia, semeia:
  o que importa é semear
- pouco, muito, tudo -
a semente da esperança.
 
Semeia tuas energias
para poderes enfrentar
as lutas da vida.
Semeia tua coragem
para poderes encorajar o outro.
Semeia teu entusiasmo,
tua fé, teu amor.
Semeia coisas pequeninas,
insignificantes.
Semeia e confia:
cada semente há de enriquecer
um pequeno espaço de chão. 

(autor desconhecido)

 O texto desta página encontra-se também aqui, onde você poderá encontrar outros assuntos de seu interesse. Confira

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

II Encontro de Formação para Catequistas

LOCAL:- ASSIS                      DATA:- 28/7/2012
 DIRIGENTE PE. EDUARDO MORAES – DIOCESE DE ASSIS

TEMA:- ANO DA FÉ

  • O Papa Bento XVI considera que a causa dos problemas que a Igreja vive hoje devem-se a “uma profunda crise de fé”
  • São Paulo nos explica o que é a fé:- “A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória de nossos antepassados. Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível” (Hb:11,1-3).
  • Muitos de nós procuramos sentir Deus quando estamos na missa, pela santa Eucaristia ou quando adoramos o Ssmo. Sacramento. Mas ao sairmos da igreja, todo o ardor passa Não há a vivência e a prática da fé
  • Não adianta a procura por missa agitada, retiros , acampamentos , shows de evangelização onde "apenas beira o sentimentalismo" e passado a emoção momentânea, acabam por cair no vazio. A fé precisa ser alimentada através da oração e frequência constante aos sacramentos. Ou corre-se o risco de viver apenas de eventos.
  • Os eventos devem ser “uma celebração da nossa vida de fé, mas muitos não perseveram.
  • A missão do catequista é levar a Palavra em nome de Jesus. Para isso ele precisa:
  1. tratar o deserto do coração
  2. Buscar a própria conversão
  3. Cuidar da fertilidade interior
  4. Buscar a renovação pelo Espírito Santo
  • O “Ano da Fé” surge com o intuito de reforçar a fé dos batizados em Cristo e levá-los ao anúncio com alegria e um novo ardor missionário.
  • O objetivo é fixar novamente os olhos em Jesus Cristo. Uma ocasião para redescobrirmos os conteúdos da fé professada, celebrada e pregada. É reencontrar o entusiasmo de comunicar a fé.
  • A proposta do papa é que todo cristão tenha a sua convicção e sua identidade na fé católica.
  • Para marcar o 50º aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, o papa Bento XVI convocou o “Ano da Fé” que vai de 11/10/2012 até 24/11/2013
  • O Catecismo da Igreja Católica, 20 anos depois de sua publicação será o livro do “Ano da Fé”.
  • O Ano da Fé busca que os batizados redescubram o Credo, oração que professa nossa fé.
  • O Ano da Fé é um convite a uma autêntica renovação e conversão.
  • Marcando o início do “Ano da Fé”, em outubro será realizado no Vaticano o Sínodo dos Bispos do mundo todo com o tema “NOVA EVANGELIZAÇÃO.

    O QUE È A NOVA EVANGELIZAÇÃO?
  •  Nova Evangelização não significa “novo Evangelho”, mas sim uma resposta adequada aos sinais dos tempos, às necessidades dos homens e dos povos de hoje e aos novos cenários.
      Apresenta 3 características:
    1. novo ardor
    2. novos métodos
    3. nova expressão
  • A “Nova Evangelização” se dirige principalmente àqueles que se afastaram da igreja, aos “indiferentes” ou seja, aqueles batizados mas não suficientemente evangelizados, à evangelização como atividade regular da igreja e do primeiro anúncio “ad gentes” àqueles que não conhecem Jesus Cristo.
  • Todas essas categorias, portanto , devem conviver no mesmo território.
  • O segredo último da Nova Evangelização é a resposta ao chamado à santidade de todo Cristão.
  • Vivendo sob o prisma deste século, reduzimos nossos valores, convicções e esperança ao nível estipulado pela sociedade. Termos como “pecado”, "santificação” “arrependimento” são tratados sempre de forma supercial e terrena. Muitos vivem como se Deus não existisse. Outros, insatisfeitos, não conseguem fixar-se em credo algum. Migram entre uma e outra instituição religiosa em busca da espiritualidade que lhes preencha o vazio.
  • Frente a esse atual cenário da secularização, os cristãos são chamados a “dar sabor evangélico aos grandes valores da paz, da justiça, do desenvolvimento, da libetação dos povos,do respeito dos direitos humanos e dos povos, sobretudo das minorias, como também da salvaguarda da criação e do futuro de nosso planeta."



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Não vos conformeis com este mundo...




"Num mundo mergulhado em desespero, sim, ainda existe esperança!"



  "Construir a casa é construir a vida" , é o nome do post abaixo. Pode ser que muitos o conheçam, então atentem para a importante e profunda mensagem que nos faz refletir profundamente sobre como estamos construindo nossas vidas.
Foi usado como motivação no meu último encontro de catequese de crisma onde falávamos sobre evangelização e seus frutos.
Ultimamente nossa comunidade tem sido surpreendida com alguns acontecimentos que fazem a todos desacreditar numa sociedade mais humana e transformadora .
Nos dias atuais, impossivel não notar como a falta de compaixão, respeito, amizade e valor pela vida tem imperado na humanidade. Basta ligar a TV, sintonizar o rádio ,navegar na internet ou ler os noticiários nos jornais e revistas para percebermos como todas essas virtudes estão fora de circulação.
Mas quando o trágico e imprevisível acontece distante de nossos olhos, nos indignamos momentaneamente , comentamos sobre o fato e rapidamente voltamos à nossa rotina diária.
Enquanto não testemunhamos o fato realmente acontecendo ao nosso lado, com “irmãos” nossos, da nossa comunidade tão pequena e antes acolhedora e segura, nossa tendência é acreditar que “felizmente isso não acontece aqui”. Estamos a salvo.
Onde está aquela população tão confiante no seu vizinho? Aquela população livre para frequentar a praça onde as crianças podiam brincar e transitar sem preocupação com perigos hoje tão iminentes? Livres para deixar que seus filhos menores caminhassem até a escola sem ameaças de perigo algum?
E as rodas na calçada em frente a casa nas noites calorentas, para colocar o papo em dia, reforçar a amizade, combinar eventos e com as crianças brincando debaixo de nossos olhos?
Tudo ficou para trás. Cenas esquecidas, perdidas no tempo. Cenas de um passado que dificilmente voltará.
Hoje a cada dia mais reforçamos a nossa segurança. Trancamos as portas mais cedo e ficamos intranquilos até que nossos filhos cheguem da escola ou qualquer outro lugar que tenham ido.
A violência se alastra a cada dia. Onde foram parar os valores éticos e cristãos?
Prega-se o evangelho, mas não se coloca em prática. Fala-se muito em Deus, mas muitos o marginalizam. Frequenta-se a Celebração Eucarística, mas alguns também saem de lá vazios.
Não podemos apenas ser “mais um” nessa sociedade violenta de hoje. Deus chama a cada um de nós para “fazermos a diferença”.
Em Romanos 12:2, lemos:

“Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus, a saber, o que é bom, o que lhe agrada, o que é perfeito.”

E a catequese , em contato com crianças, pré adolescentes e jovens, nos obriga a esse compromisso: Não deixar que a desesperança, o descrédito na humanidade tome conta de seus corações.
É muito triste e preocupante ouvir da boca de pré-adolescentes, quase crianças ainda, o desabafo: “o mundo está perdido” ou “Nunca haverá paz neste mundo” ou “ As palavras de Jesus não estão alcançando as pessoas” ou “A evangelização não está atingindo seu objetivos”
Não podemos perder a esperança de dias melhores. Uma pessoa sem esperança é um derrotado em antecipado. Não deixemos que pensamentos derrotistas sejam motivo para nossa estagnação.
Todos sabemos onde está a esperança: Ainda em Cristo e sempre em Cristo, no seguimento e obediência às suas palavras.

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt: 24, 35 )