segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

ANO NOVO...VIDA NOVA...

...em Cristo Jesus
Por: DOM EURICO DOS SANTOS VELOSO
ARCEBISPO EMÉRITO DE JUIZ DE FORA, MG.

Há muitas maneiras de celebrar o ano novo. Em alguns países, lançam-se foguetes e bombas em volta da casa para afugentar os maus espíritos e, dentro dela, prepara-se um grande banquete. É realmente grande porque há mais comida do que aquela que podem comer os moradores da casa e seus familiares e convidados. Sua abundância deseja ser sinal da fartura que o ano novo trará.

Nós, católicos, também desejamos iniciar a ano repleto de bênçãos. Daí a festa. “Ano novo, vida nova”, é como costumamos dizer. Mas, precisamos pensar: como será a nossa vida ao longo deste ano? O dia primeiro de janeiro é dia de festa e de transmitir votos de paz e de esperança. Como fazer com que isso não seja um simples e tímido desejo? Sempre constatamos que o resto do ano são guerras, ódio, violência, exploração e mortes, sem se esquecer das disputas de poder, inveja, calúnia e difamação pelo mero prazer de ver o irmão na berlinda.

H
á mais de um bilhão e quinhentos milhões de pobres no mundo. A data é comemorada também como o Dia Mundial da Paz. Em nosso país, são muitas as expectativas no campo social, político, econômico etc. Deus quer que nosso país seja repleto de sua bênção, nação plenamente fraterna e justa, pois esse é o projeto divino.

Ele sempre se mostrou solidário com os anseios do seu povo, coroando de êxito suas lutas. Mas é, em Jesus Cristo, que essa solidariedade tomou forma definitiva. E é por meio d'Ele, nascido de Maria, que podemos ter a certeza de que o futuro será melhor. Entretanto, não bastam votos e boas intenções.

A proposta de Jesus é exigente envolve
 
todas as pessoas de boa vontade. Quem se compromete com Ele se torna promotor da paz e construtor de uma sociedade nova, de irmãos e de irmãs.
O grande e saudoso Servo de Deus João Paulo II, falando à juventude do Equador, em 1985, afirmou que “se sonhamos com um amanhã diferente, precisamos derrubar as coisas que nos prejudicam de construir o novo.”


Que estas palavras sejam um alerta, não somente para os jovens, mas para todos os homens e mulheres de bem, em todo o mundo, porque acreditamos que todos queremos construir um mundo melhor para todos, num grande esforço em conjunto, para que a paz e a justiça se estabeleçam no Brasil e no mundo. Só assim poderemos dizer realmente, com todas as letras: “ano novo, vida nova". Ano novo e vida sempre nova em Jesus cristo que está sempre no meio de nós e que ilumina a nossa caminhada para uma vida reta e santa, conforme o projeto de Deus!





Mas sempre colocando Jesus à frente de tudo! E seja feliz neste novo ano que se inicia. Muita saúde e muita paz. Transforme-se e seja agente transformador!

Lembre-se que o agente transformador somos nós. "Sejamos no mundo a mudança que queremos ver acontecer"




domingo, 29 de dezembro de 2013

Missa da Sagrada Família




COMENTÁRIO A LITURGIA DOMINICAL


Textos: Eclesiástico 3, 2-6.12-14; Colossenses 3, 12-21; Mateus 2, 13-15.19-23
P. Antonio Rivero, L.C. Doutor em Teologia Espiritual, professor e diretor espiritual no seminário diocesano Maria Mater Ecclesiae de São Paulo (Brasil).

Ideia principal: Esse Menino que nasce em Belém nasce numa família humana, que é modelo para todas as famílias.

Aspectos desta ideia:
Em primeiro lugar, nos perguntemos como vivia esta família humana de Jesus:.
  • Unidos na oração e na obediência a Deus: Levanta-te, toma o menino e sua mãe e foge para o Egito ... retorna à terra de Israel”. Unidos no amor mútuo: “levantou-se durante a noite, tomou o menino e sua mãe e partiu para o Egito”.
  •  Unidos no trabalho, na dor e nas provações: “…porque Herodes vai procurar o menino para o matar” (Evangelho). Um programa para as famílias de hoje.
Em segundo lugar, nos perguntemos como vivem algumas das nossas famílias hoje.
  • Umas, unidas na oração, no amor e na dor. Outras, nem tanto, experimentando a separação, o divórcio, vivendo como se Deus não existisse e se deixando levar pelo canto das sereias, deixando as janelas da afetividade abertas de par em par aos novos ares de libertação, ou abrindo a porta do coração a piratas intrusos que pretendem somente destroçar a barca matrimonial e familiar.
  •  Famílias que vivem por motivos de interesse, ou de mera convivência civilizada, e não na fé, na oração e na certeza de saber que são amadas e abençoadas por Deus com um santo sacramento.
Finalmente, nos perguntemos como deveriam viver as nossas famílias, seguindo o exemplo da Sagrada Família de Nazaré.
  •  Deus no centro. O amor como motivação e coroa. A dor como prova para exercitar as virtudes teologais e olhar para o alto. 
  • Os filhos honrando os seus pais, não lhes causando tristezas, obedecendo-lhes (segunda leitura) e cuidando deles na velhice (primeira leitura). 
  • Os pais revestidos de respeito e amor entre eles, e de bondade, humildade, mansidão, paciência, perdão, amor para com os filhos e piedade e gratidão com Deus (segunda leitura).
Fonte


Para refletir
  • Pais de família: parecem com José? 
  • Mães, parecem com Maria? 
  • Filhos, parecem com o Menino Jesus? Meditam juntos sobre o Quarto Mandamento da lei de Deus, tão bem explicado no Catecismo da Igreja Católica nos números 2217-2218?

 ORAÇÃO PELAS FAMÍLIAS

Deus, nosso Pai, vós quisestes habitar numa família humana.
 Abençoai os pais , as mães , os filhos  e filhas. Protegei nossas famílias dos males e perigos. Ajudai-nos a promover nas famílias em todos os lares de nosso país, os sentimentos e os propósitos de união , amor generoso, fidelidade permanente e perseverança constante na vossa graça. Amém!



terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Novena de Natal no meu bairro



simplicidade... diversidade de participantes...
A novena de Natal 2013 foi motivo de muita alegria e emoção para todos aqueles que dela participaram.
 Convidamos todas as famílias de nosso setor missionário, mas muitas não deram atenção.
 Começamos timidamente com poucas pessoas , mas com o passar dos dias a cada casa que passávamos o Amor e a Ternura de Deus manifestado durante o Encontro conquistava um  novo seguidor.

Com alegria seguíamos em frente preparando os caminhos do Senhor em nossa vida, abrindo as janelas de nosso coração para ouvir a voz de Deus através de sua Palavra, partilhando fé , amizade e vida.

Um grupo formado de realidades heterogêneas, várias faixas etárias e diferentes classes sociais, todos mobilizados para gestar o nascimento de Jesus.
E assim nessa diversidade de participantes, fortalecemos a fé, aprofundamos amizades e fizeram-se outras. 
É Cristo já nascendo no coração de cada um de nós.
É a alegria de receber o Messias , aquele que já nasceu há mais de 2000 anos , mas que para um grande número de pessoas ainda continua um desconhecido ou deixou de ter importância...

Sabemos que a Igreja hoje enfrenta o grande desafio de retornar o Menino Deus para o seu posto de aniversariante , Aquele que tem para nós um Reino não das  coisas terrenas com que permeiam o Natal de nossos dias. Mas um reino onde o maior tesouro é o amor,  a solidariedade , o perdão...
O grande desafio é fazer do Menino Deus o centro dos festejos, experimentar o Seu amor e Sua presença ...
...Abrir as portas de nosso coração e de nossas casa para recebê-lo...antes de Papai Noel!



 
A partilha aconteceu no último encontro com a colaboração de todos.





sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

kantinho da arte: Anjos...anjos ... e mais anjos...

kantinho da arte: Anjos...anjos ... e mais anjos...

Ola amantes do artesanato!.  Passei um bom tempo distante do meu kantinhodaarte.
Uma correria so nete final de ano.
Mas o importante e que apareci e trago novidades.
Apareçam. ?.Prestigiem...
Venham conhecer minha coleção de anjos natalinos.
Simples, mas graciosos e faceis de fazer.
Ainda da tempo de preparar aquela lembrancinha especial para aquela pessoa tambem expecial
 Tudo explicadinho novideo do "sabor de vida"
Confiram..

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Faça sua avaliação pessoal como catequista

Este texto já foi publicado. Mas  como estamos na reta final das atividades na catequese, chegou o momento de nossa auto avaliação como catequistas.
 è importante que cada catequista faça uma revisão interior  sobre seu conduzir a catequese neste ano. Isto porque a cada no adquirimos novas experiências, aprendemos com erros e acertos. 
 A cada ano, nova turma, novos perfis de catequizandos que nos obriga a estar sempre buscando soluções para cada dificuldade encontrada.
 Republicando  este texto espero estar colaborando ao propor  itens   ajudarão o catequista nesta importante tarefa.


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Sabemos que cada um tem seu jeito próprio de conduzir seu grupo. Mas sempre temos algo a aprender ou a melhorar. Assim como também há sempre algo que podemos partilhar ou ajudar.
ninguém sabe tanto que não tenha mais nada a aprender. Ninguém é tão pobre de conhecimento que não tenha algo novo a ensinar”
Boas experiências, bons momentos na catequese que levam ao crescimento e transformação devem ser partilhadas e continuadas.
Dificuldades sempre temos, mas com iniciativa , dinamismo e boa vontade muito se pode construir.
Não se trata qui de apontar o dedo procurando culpados. Trata-se de uma conscientização de cada um de nós detectando nossas falhar e procurando melhorias.
Quando tomamos consciência de algo saiu errado, somos impelidos a fazer diferente.

avaliação pessoal do catequista:
  • Estou satisfeito com a catequese da forma como é conduzida?
  • O que posso fazer para melhorar meus encontros?
  • Preparo-os com antecedência , tomando conhecimento do assunto a ser abordado?
  • Estou sempre interessado em oferecer o melhor conteúdo prático e de espiritualidade à meus catequizandos.
  • Estimulo o espírito do grupo, a partilha e a solidariedade?
  • Acompanho-os à eventos religiosos da paróquia, assim colaborando com meu exemplo?
  • Como me aproximar mais das famílias e fazê-las sentir a necessidade e importância de sua participação na vida catequética de seus filhos?
  • Quando estou com meus catequizandos como é minha atitude:

     
    • de escuta e diálogo
    • apoio e disponibilidade

    Ou estou sempre:
  • cansado, impaciente
  • em situação de confronto
  • impositivo
Como está minha relação com Deus?

  • Dedico tempo a Deus na oração?
  • Tenho o hábito de fazer experiência da oração através da Escuta da Palavra de Deus?
  • Dou testemunho de vida, participando semanalmente da Eucaristia?
  • E minha participação em outras funções religiosas da Igreja ou comunidade como está?
  • Minha participação como catequista me ajuda a crescer espiritualmente?

Quanto à minha relação com os outros catequistas:
  • Aprecio a companhia do grupo?
  • Procuro aprender com a experiência dos colegas?
  • Tenho atitudes de inveja ou superioridade perante meus colegas catequistas?
  • Estou sempre a lamentar de tudo e de todos, sempre criticando a coordenação ou outros amigos da catequese?
  • Sinto necessidade de viver juntamente com os outros catequistas, experiências de formação espiritual, cultural e catequética/
  • Participo com prazer das reuniões e/ou encontros de espiritualidade 
    Porque escolhi ser catequista? 
  • Porque tenho muito tempo sobrando?
  • Para fazer novas amizades
  • Porque quis experimentar, já que gosto de crianças
  • para doar um pouco de mim
  • Porque senti o chamado de Deus
  • Preocupo-me em ser bem aceita na comunidade?
  • Ou simplesmente ignoro o que os pais pensam de minha atuação?
    • Ser catequista fez amadurecer minha experiência de fé
    • Quais as descobertas , positivas e/ou negativas que fiz na minha personalidade e no meu caráter?
    • Qual minha proposta para o próximo ano? 

domingo, 8 de dezembro de 2013

Kantinho da Edite: Natal solidário com idosos/ 2013

Kantinho da Edite: Natal solidário com idosos/ 2013

"Na vida passamos por três fases:
A primeira quando acreditamos em papai Noel,
A segunda quando deixamos de acreditar
E a terceira quando nos tornamos papai Noel"


 Vejam meu "momento papai Noel/2013", clicando no link acima.





terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Visita peregrina do Divino Pai Eterno

Domingo de céu azul e sol ardente.
 Mas estávamos todos lá, pouco nos incomodando com o calor do sol.
 Chegamos ao recinto da feira Ficar em Assis  por volta das 4 horas da tarde .
 Fortalecer a fé no Divino Pai Eterno, simbolizada na  imagem trazida por Pe Robson diretamente de Trindade, Goiás, em peregrinação ao encerramento dos 85 anos da Diocese de Assis.
Quando chegamos os lugares estavam todos tomados.
 Enfrentando o sol quente debaixo do guarda -sol, os fiéis permaneceram  firmes no se propósito.
Foi realmente um momento de muita emoção participar da Santa Missa celebrada pelo reitor missionário redentorista , Pe Robson que com seu carisma peculiar a cada dia mais arrebanha fiéis para o rebanho do Senhor.


A seguir fotos dos principais momentos : Visita peregrina do Divino Pai Eterno










presença da caravana de Echaporã




recinto imitava uma grande praia repleta de guarda-sóis







quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Encerrando o ano na catequese

 "Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos"

Ao terminar o ano catequético com nossa turminha, um misto de alegria e tristeza toma conta de nosso coração.
Sentimentos perfeitamente compreensíveis ao partilharmos juntos durante o ano muitas emoções, dividirmos alegrias, dúvidas, anseios  e desejo de triunfarmos na fé sempre caminhando com Cristo.

TRISTEZA porque ao longo do ano aprendemos a amar, compreender e respeitar  a individualidade de cada criança a nós confiada,  jovens que que aleatoriamente foram colocados em nosso caminho.
 Nós não os escolhemos. Deus nos  confiou na fé a custódia delas. e ao longo do ano nos empenhamos em dar o melhor de nós.
 Cada catequizando que passa por nós tem um lugar cativo em nosso coração. Cada um é especial com suas dificuldades, erros e acertos, qualidades e/ou defeitos.
E vamos sentir saudades desse convívio semanal....

ALEGRIA porque é gratificante chegar ao final do trabalho com a certeza do dever cumprido e prontos a enfrentar nova jornada futura , confiando sempre que Deus nos capacitará para a missão que deve continuar sempre..

Que Deus abençoe nossas crianças da catequese e que elas permaneçam  perseverantes  na sua caminhada da fé com Cristo e em Cristo.

" Catequese, construindo sempre com blocos sólidos! A pedra fundamental: Jesus!"

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E ontem fizemos o encerramento de nossos encontros catequéticos.
Confraternização com direito a bolo , salgados e amigo secreto de chocolate.
Estava muito alegre e divertido. As crianças felizes , claro, vão ficar livres do compromisso semanal às terças-feiras. Mas a "Chata" aqui deixou bem claro: "Férias só dos encontros, heim! Nada de férias de Deus , nem da Igreja"
É só um cuidado de "mãezona" rssss

Bem , mas o bolo estava uma delícia e eu trouxe a cereja do bolo prá vcs. Porque o resto...



eu juntamente com a dona da casa onde foi realizado o encontro e sua neta, minha catequizanda


e aqui a turminha toda.



terça-feira, 26 de novembro de 2013

Seja Luz de Cristo!


  O catequista precisa estar empapado de Cristo, se quiser ser LUZ!

“SOMOS COMO TOCHAS, Se quisermos ACENDER,  ILUMINAR,  SER LUZ, precisamos estar EMPAPADOS DE CRISTO”

Poderia chamar essa minha reflexão de: “ a espiritualidade das tochas!” Para quem participou do VIII Sulão, sabe bem do que estou falando.

Quando as coisas não transcorrem conforme o planejado, almejado, somos invadidos por um sentimento de frustração e isso é natural, porém, o bom mesmo, é quando  tiramos grandes lições daquilo que não deu certo. 

Uma coisa é planejar, elaborar um plano de ação, outra é colocar em prática. Só perceberemos o que precisa ser mudado, melhorado, quando saímos da teoria.

Estamos vivendo um tempo de conscientização sobre a importância e a necessidade de se fazer acontecer em nossas paróquias a Iniciação à vida Cristã. Quantos estudos, quantos livros, documentos, simpósios, conferências vem acontecendo abordando esse assunto, com o intuito de nos fazer despertar, acordar para a real missão da catequese. Sabemos também que qualquer mudança, por mais simples que seja, gera certo desconforto, justamente porque não acertamos na primeira tentativa. Só teremos um resultado satisfatório, depois de muitos erros e acertos.

Participando do VIII Sulão,  quando vi a dificuldade de se acender aquelas tochas, me vi pensando em muitas coisas, nas dificuldades enfrentadas para cumprir minha missão, enfim, pensando em nossa prática catequética, inclusive na luta em mudarmos para a catequese de inspiração catecumenal. Quantas tentativas, quanta coisa precisamos adequar, ajeitar, aparar as arestas.

Aquelas tochas não se acenderam não por falta da insistência daquela catequista. Todos nós reunidos ali, com certeza, comungamos de um único desejo, encontrar uma solução para acender as benditas tochas. E o Bispo que estava mais perto, dom Jacinto Bergmann, até tentou ajudar, mas elas permaneceram acesas por pouco tempo, porque não estavam embebidas de um líquido inflamável adequado.

Toda aquela situação foi providencial
Quando dom Leonardo Steiner, toma a palavra, iniciando sua fala, com a espiritualidade das tochas apagadas, aquele lugar foi tomado pelo Espírito Santo.
O CATEQUISTA PRECISA ESTAR EMPAPADO DE CRISTO, SE QUISER SER LUZ...
Num curto espaço de tempo, quanta coisa não passou pela mentes dos que estavam naquele lugar.
‘SERÁ QUE ENQUANTO CATEQUISTA,  LIDERANÇA, ESTOU EMPAPADA DE CRISTO???”
 TENHO SIDO LUZ PARA MEUS CATEQUIZANDOS, PARA AS FAMÍLIAS DESSES CATEQUIZANDOS? TENHO FEITO A DIFERENÇA NA VIDA DELES?
TENHO SIDO LUZ NO MEU GRUPO DE CATEQUISTAS, NA COMUNIDADE ONDE ATUO?
TENHO BUSCADO ME APERFEIÇOAR, ME ADEQUAR AOS TEMPOS ATUAIS?
TENHO TIDO ABERTURA ÁS PROPOSTAS DE MUDANÇAS?
TENHO CONSCIÊNCIA DA NECESSIDADE DE REVER A MINHA MANEIRA DE FAZER CATEQUESE?

Que lindo, quando Deus usa daquele episódio das tochas que não se acendiam, para nos passar a mística daquele encontro: Na catequese dos novos tempos, ninguém, bispos, sacerdotes, coordenadores, catequistas por mais estudos, mais conhecimentos que tenham, não terão êxito, não tocarão corações, se não estiverem EMPAPADOS DE CRISTO.

Cabe a nós, refletir, ruminar o sentido dessas tochas no símbolo usado para representar o VIII Sulão Bíblico-Catequético:
As tochas unidas, formam, juntas, uma única chama. E fazem recordar as palavras de Jesus: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não anda nas trevas” (Jo 8,12). Com essa afirmação de Jesus, os catequistas são convocados a iluminar o mundo, expressando os valores do evangelho: partilha, justiça e paz.”

Reforçando, a luz é Cristo e se serve de nós para iluminar. Só seremos luz, se empapados de Cristo. Se deixamos nos empapar pelas coisas do mundo, seremos tochas apagadas. E tocha apagada, não tem muito valor, é como o figurante de um filme, só faz volume. Somos chamados a sermos CATEQUISTAS PROTAGONISTAS, Tochas acesas, aquele que tem ação principal, que leva a ação à frente, que deixa marcas, que toca corações.

Imaculada Cintra




  http://www.catequeseebiblia.blogspot.com.br/2013/11/o-catequista-precisa-estar-empapado-de.html#links

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Resultado de minha avaliação catequética

E hoje eu vou deixar aqui o resultado da nossa avaliação catequética. Como eu sugeri no post anterior, eu e meus catequizandos fizemos uma avaliação dos assuntos tratados em nossos encontros durante o ano. Claro que eu os conduzi, porque afinal foram muitos os temas abordados , mas sempre envolvendo o amor ao próximo  , boa convivência e o  poder transformador de cada um na comunidade em que vive.

Analisando juntos, vimos que trabalhamos bastante temas como:
  •  ser família, 
  • ser igreja
  • ser comunidade
  • juventude e seu poder transformador
  •  o poder da oração
  •  o poder da fé
  • Deus bondade
  •  Jesus em nossa vida
  •  religião- e sua importância
  •  a devoção aos santos
  • evangelização
  •  unidade dos cristãos (ecumenismo)
  • Amor a Deus e ao próximo
Todos esses temas foram abordados e vistos à luz do evangelho

Feito essa ráida retrospectiva, agora é hora da dinâmica.
 Entreguei a cada um uma folha em branco e procedi como pede a dinâmica do post anterior.
 A foto acima revela os resultados, mas que ficaram difíceis de ler em virtude de terem escrito a lápís e com grafia bem leve.
 Mas vou fazer um resumo e  descrever aqui os principais valores  comuns a todos e que querem levar para a vida :

 Dentro do círculo, as virtudes comuns a todos foram:
 -Jesus Cristo

 -família
 -paz
-amigos
-religião
-Deus
-Bíblia
-catequese
-saúde
-estudos
-trabalho
-paz

Além dessas, foram escritas também valores específicos a cada um :
-moradia
-conhecimento
 -dinheiro
-profissão
 -música
 -cachorro
- meu time
- futebol
- esperança
- faculdade

O QUE NÂO QUERO LEVAR PARA A VIDA:
Fora do círculo as palavras que mais escreveram :
 
- as  más companhias
- drogas
- violência
-pecado
-bebidas alcoólicas
- sofrimento
- amizades ruins

Meu parecer final : Diante desse resultado, eu me dei por satisfeita. Ficou a certeza de que o ano catequético foi produtivo. Valores importantes foram passados. Eu só espero que os  tenham realmente interiorizado   e não apenas " decorado "
 Que as facilidades do mundo não venha destruir uma casa que procurei edificar  com blocos sólidos.
 Que realmente levem para a vida esses valores.

Uma última observação: Não sei se você , caro leitor, reparou. Mas nenhum deles escreveu no círculo "levar para a vida : sacramento ou "Eucaristia", ou comunhão".

 Falaram de "missa", religião", Deus", Jesus" \Igreja", mas não mencionaram "eucaristia".
 Chamei-lhes a atenção sobre esse detalhe e a importância d o sacramento da  "Eucaristia em nossa vida.
Disseram que já está ali inclusa, mesmo não tendo sido mencionada.
Como você avaliaria esse pequeno "detalhe"?






segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Dinâmica para avaliar sua turma de catequese

Esta dinâmica é ótima para ser realizada como avaliação no final do ano de catequese.
 Nossas crianças deverão ser bem orientadas sobre a tarefa a ser realizada e o que lhe é pedido com clareza.

 Avaliar se o catequizando através dos encontros durante o ano é capaz de separar aquilo que melhor lhe completará e poderá servir de guia para seus passos. 
Atentaremos para os seguintes itens:
  • Deus - como o centro de sua vida
  • Bíblia- como guia de ensinamentos de Jesus
  • familiares : a importância deles na vida de cada um
  •  amigos: Todos nós precisamos. " Amigos são pontes que nos ajudam na travessia"
  •  respeito ao próximo:  Valor em decadência nos nossos dias
  •  bons companheiros:  Aqueles que  participam de nossas alegrias , momentos bons vividos juntos
  •  boas leituras : enriquece nosso saber
  •  divertimentos saudáveis: fugir dos vícios
  •  amor: essencial em nossa vida
  •  comunidade: a importância de viver em comunidade
O bom resultado da dinâmica dependerá da habilidade do catequista em saber conduzi-la.
 


O Círculo
 
Objetivo: Dinâmica de Reflexão.

Enviada por: Maria Helena L. de Carvalho


Participantes: Todos os presentes no encontro
Material: Caneta e papel - Texto para reflexão.

Texto: Qual o tamanho do círculo

Quanto da nossa vida é gasto em manter os outros fora dela. Quartos e casas particulares, clubes e escritórios, estradas e praias. Em todos, o objetivo é o mesmo: “isto não é propriedade sua. É minha. É proibido a entrada”.

Naturalmente, num certo sentido, todos têm a necessidade de um círculo que mantenha o mundo à distância.

Todos nós precisamos de lugares e refúgio. Todos nós somos porcos-espinhos e nossos espinhos são menos incômodos se temos um pouco de espaço em volta de nós.

Mas há um outro sentido que um tamanho de um ser humano pode ser medido pelos círculo que ele traça para envolver o mundo. Algumas pessoas são demasiado pequenas para traçar um círculo maior do que elas próprias. A maioria vai um pouco mais longe e inclui suas famílias.

Outras ainda traçam a linha nas bordas de seu grupo social ou partido político, sua própria raça ou cor, sua própria religião ou nação. São muitas as pessoas que possuem a grandeza e interesse e de compaixão para lançar um círculo suficiente grande para envolver a todos.

Quanto maior o círculo, maior a pessoa. E quanto menor o círculo, mais mesquinha é a pessoa. A pessoa forte não tem medo de pessoas diferentes dela, e a pessoa sábia acolhe ela com prazer. Se nada mais sabe, ela sabe que os seres humanos não tem onde viver a não ser na terra, e que se não quisermos morrer juntos, teremos de aprender a viver juntos. Mas a pessoas sábias, provavelmente, também sabe que quando traça um círculo excluindo seu irmão, faz menos mal a seu irmão do que a si mesma. Ela se coloca em reclusão solitária e fecha a porta por dentro.

Nega a si mesma. Empobrece seu espírito, endurece seu coração, atrofia seus sentimentos.

Quando uma pessoa sábia menciona seu irmão, não traça um círculo menor do que já foi traçado na terra. No principio, Deus deu ao mundo sua forma. Ele o fez redondo.

Descrição:

- Distribuir caneta e papel para os participantes.

- Pedir para cada um desenhar um círculo na sua folha.

- Pedir para cada um escrever “o que” ou “quem” colocaria dentro do círculo desenhando na folha, e “o que” ou “quem” colocaria fora do círculo.

- Dar um tempo para cada participante conclua o trabalho.

- Partilhar no próprio grupo o que e quem colocou fora e dentro do círculo respectivamente, como se sentiu em relação à escolha? E outras observações sobre a dinâmica ou o trabalho.

- Ler para todos o texto: “Qual o tamanho do circulo”:


Fonte


Vejam no próximo post:
-:resultado de minha avaliação  de encontros catequéticos

sábado, 16 de novembro de 2013

É tudo culpa do Papai Noel

  Li este texto lá no blog da Angela e considerei interessante publicá-lo aqui para  que os leitores que por aqui passarem possam opinar sobre o mesmo

Eu ,particularmente, não acho que a catequese ou a Igreja tenham deixado de dar destaque ao Menino Jesus . Menino Jesus sempre foi e continuará sendo símbolo de nosso Natal. Aquele que se se fez menino e pobre e veio ao mundo para nos trazer esperança de um mundo novo.
 Acontece que estamos vivendo  uma época inédita: o fenômeno da secularização
.As práticas religiosas estão sendo deixadas de lado em função do imediatismo e individualismo das pessoas.Deus está ficando esquecido. "Engavetado" dizem alguns.
 Em outros tempos, tudo que havia de mais importante estava associado à religião. Hoje impera o materialismo e o consumismo exagerado. Todos querem "TER" e não se preocupam com o "SER".

 Em época de Natal , então, o apelo ao consumismo ultrapassa o âmbito da normalidade. 
E a  Igreja como se comporta frente a essa nova era?
Vocês acham que a catequese está deixando a desejar neste campo de aprofundar a fé de nossas crianças e jovens? Como essa momento que a Igreja vive nos dias de hoje irá afetar a sociedade futuramente/
 Nosso trabalho na catequese está sendo em vão?

Por favor, deixem seu comentário 

 VEJAM O TEXTO:

E TUDO CULPA DO PAPAI NOEL

Perceberam o quanto nós lutamos contra moinhos de vento em nossa Igreja? De vez em quando se levantam bandeiras de causas totalmente inócuas. É o caso do dia das bruxas, é o coelhinho da Páscoa e muitas outras coisas. A de agora, quando chega o final do ano,  contra o pobre do Papai Noel. Aquele velhinho sorridente de longas barbas brancas e roupa vermelha, símbolo de esperança que povoa o imaginário de muitas crianças. Revolvemos colocar toda a culpa da nossa incompetência em evangelizar e tocar corações, nas costas do bom velhinho.

Temos dito que ele é o símbolo do consumismo e não significa o natal. Concordo. Afinal, São Nicolau, ao iniciar a tradição, apenas queria trazer alegria às crianças pobres no natal. Jamais imaginou que a Coca-cola ia dar-lhe uma roupa vermelha e que sua figura ia ser transformada em tamanho ícone do capitalismo. Mas o fato é que temos dado a ele um fardo grande demais para carregar. Tá certo que ele já carrega um saco a altura de tamanha amolação, mas... Haja saco!

Nunca, na verdade, nos esforçamos para transformar o Menino Jesus em símbolo do Natal. O menino na manjedoura como símbolo de esperança e salvação, não nos lembra o Jesus adulto que carregou no pó das suas sandálias tanto discípulos. Cristo adulto é para nós modelo e mensagem. Do Cristo menino, pouco sabemos. Lembramos dele no natal e só. A ternura do menino nascido num estábulo, não lembra às crianças aquilo que elas vão necessitar somente na vida adulta: fé.
Quando criança, precisamos de coisas palpáveis que façam parte do nosso mundo. Brinquedos, por exemplo. Talvez seja isso que faça com que a maioria das crianças, confie bem mais no velhinho que atravessa os céus em um trenó movido a renas, cheio de presentes. É de praxe. Copiamos e vivemos muitos modelos americanos. E também, é bem mais fácil para as crianças confiar num adulto, que lembra o vovô, do que num pobre menino que nasceu num berço de palha.

Independente de ícones e símbolos, o significado do Natal está arraigado de alguma maneira, em cada um de nós. É uma época mágica. De luzes, enfeites, presentes, encontros. É uma época em que um pouco daquela bondade escondida em nós, vem à tona. Sim, deveríamos transportar estes sentimentos de fraternidade e perdão, para o resto do ano, mas temos falhado nisso, de modo miserável.

Fato é que todos nós temos lembranças de natais de nossa infância. Maravilhosos ou não, trazem ao nosso coração aquela doce nostalgia de uma época em que ainda tínhamos a inocência de acreditar em Papai Noel, onde havia esperança, muito mais que de presente, de encontro, de abraço, de rever parentes, de festa. Claro que hoje a mídia e o comércio deram ao natal uma roupagem por demais materialista. Nossas crianças não se contentam mais com simples bonecas e carrinhos. Videogames de oitava geração, Ipods, celulares cibernéticos, Barbies que cantam, dançam e, se duvidar: expressam até sua opinião; estão bem mais ao gosto delas. São os novos tempos. E lutar contra o futuro, é fazer como Dom Quixote, lutar contra moinhos de vento imaginando que são dragões.

Definitivamente, Papai Noel existe! E está aí, estampado em outdoors e decorando as vitrines de todas as lojas, para quem quiser ver.  Então, ao invés de lutarmos contra ele, porque é que não gastamos nossas energias na Novena de Natal, numa campanha de alimento e presentes? Porque não temos catequese no Natal? Porque numa época tão maravilhosa e cheia de significado religioso, damos férias a nossas crianças? Deve ser porque precisamos de tempo para correr todas as lojas, tão lindamente enfeitadas, exercendo nosso “consumismo”...