quinta-feira, 11 de abril de 2013

Pais e catequistas


Uma relação que quando bem conduzida só traz benefícios
No domingo anterior, domingo da Misericórdia , dia 7 de abril, tivemos nossa primeira reunião mensal de catequistas.
Após o momento de espiritualidade, onde também meditamos o terço da Divina Misericórdia iniciou-se a reunião onde partilhamos experiências positivas e também tivemos espaço para possíveis dúvidas ou queixas.
Dentre todos os assuntos tratados, chamou-me a atenção a difícil relação que alguns catequistas relatam ter no entendimento com pais e até catequizandos.
Curioso é que só se fica nas reclamações , na atitude de se querer impor pela força das palavras e função em que atua ,sem levar em conta as razões e expectativas dos pais.
O catequista não deve nunca se valer da posição de liderança que ocupa na missão de catequese e esquivar-se de ouvir e procurar entender as razões dos pais.
Ouvir é muito importante. Os pais precisam ser ouvidos e avaliados em suas justificativas.
Isto porque os pais podem ser diferentes dos catequistas em vários quesitos entre eles social e culturalmente falando, além também da diversidade de pontos de vista relativos à catequese de seus filhos.
O catequista precisa estabelecer limites apropriados para o seu próprio papel, procurando evitar conflitos entre ambos para que não se dificulte mais a relação catequista/pais.
É preciso identificar seu papel no trabalho com os pais, tal como fornecer informações e orientação de como educar crianças, apoio emocional, modelos de conduta, encaminhamento.
Uma linguagem adequada para comunicar-se com os pais também se faz necessário para que a mensagem seja entendida e consequentemente aceita.
Não se descarta aqui a hipótese de que realmente pode ser que certos pais sejam intransigentes demais , não valorizam o trabalho do catequista chegando a dificultar a relação do catequista com seu próprio filho. Nestes casos , o catequista deve sempre ter a quem recorrer. Em caso de conflitos mais graves, a coordenação ou mesmo o pároco devem estar prontos a dar o devido apoio tanto ao catequista como aos pais.
Muito cuidado com suas atitudes. Bater de frente nunca é a melhor solução. O catequista não deve nunca fazer do conflito uma guerra pessoal, mas sim, avaliar suas atitudes e palavras e fazer uma tentativa consciente de comunicar com aqueles que lhes parecem os mais difíceis.
Os catequistas devem ser sensíveis às necessidades dos pais.
Afinal, todos sabemos ser difícil essa relação pais/catequistas. Mas todos sabemos também que quando ocorre uma relação saudável entre catequistas e pais, a catequese flui melhor e mais produtiva. 
11/04/13 14:43:40



3 comentários:

  1. Olá, tudo bem? Pai não aceita as diretrizes da catequista? Ué, faça igual ao Feliciano. Fecha as portas para os pais. Só os filhos na sala... Rs... Bjs, Fabio www.fabiotv.zip.net

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  2. do seu blog a outro blog, dei com o termo mistagogia e, mais do que ampliar meu vocabulário, aprendi um pouco mais sobre costumes da antiguidade.
    Paz

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