quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Encerrando o ano na catequese

 "Deus não escolhe os capacitados, mas capacita os escolhidos"

Ao terminar o ano catequético com nossa turminha, um misto de alegria e tristeza toma conta de nosso coração.
Sentimentos perfeitamente compreensíveis ao partilharmos juntos durante o ano muitas emoções, dividirmos alegrias, dúvidas, anseios  e desejo de triunfarmos na fé sempre caminhando com Cristo.

TRISTEZA porque ao longo do ano aprendemos a amar, compreender e respeitar  a individualidade de cada criança a nós confiada,  jovens que que aleatoriamente foram colocados em nosso caminho.
 Nós não os escolhemos. Deus nos  confiou na fé a custódia delas. e ao longo do ano nos empenhamos em dar o melhor de nós.
 Cada catequizando que passa por nós tem um lugar cativo em nosso coração. Cada um é especial com suas dificuldades, erros e acertos, qualidades e/ou defeitos.
E vamos sentir saudades desse convívio semanal....

ALEGRIA porque é gratificante chegar ao final do trabalho com a certeza do dever cumprido e prontos a enfrentar nova jornada futura , confiando sempre que Deus nos capacitará para a missão que deve continuar sempre..

Que Deus abençoe nossas crianças da catequese e que elas permaneçam  perseverantes  na sua caminhada da fé com Cristo e em Cristo.

" Catequese, construindo sempre com blocos sólidos! A pedra fundamental: Jesus!"

******************************************************************************** .

E ontem fizemos o encerramento de nossos encontros catequéticos.
Confraternização com direito a bolo , salgados e amigo secreto de chocolate.
Estava muito alegre e divertido. As crianças felizes , claro, vão ficar livres do compromisso semanal às terças-feiras. Mas a "Chata" aqui deixou bem claro: "Férias só dos encontros, heim! Nada de férias de Deus , nem da Igreja"
É só um cuidado de "mãezona" rssss

Bem , mas o bolo estava uma delícia e eu trouxe a cereja do bolo prá vcs. Porque o resto...



eu juntamente com a dona da casa onde foi realizado o encontro e sua neta, minha catequizanda


e aqui a turminha toda.



terça-feira, 26 de novembro de 2013

Seja Luz de Cristo!


  O catequista precisa estar empapado de Cristo, se quiser ser LUZ!

“SOMOS COMO TOCHAS, Se quisermos ACENDER,  ILUMINAR,  SER LUZ, precisamos estar EMPAPADOS DE CRISTO”

Poderia chamar essa minha reflexão de: “ a espiritualidade das tochas!” Para quem participou do VIII Sulão, sabe bem do que estou falando.

Quando as coisas não transcorrem conforme o planejado, almejado, somos invadidos por um sentimento de frustração e isso é natural, porém, o bom mesmo, é quando  tiramos grandes lições daquilo que não deu certo. 

Uma coisa é planejar, elaborar um plano de ação, outra é colocar em prática. Só perceberemos o que precisa ser mudado, melhorado, quando saímos da teoria.

Estamos vivendo um tempo de conscientização sobre a importância e a necessidade de se fazer acontecer em nossas paróquias a Iniciação à vida Cristã. Quantos estudos, quantos livros, documentos, simpósios, conferências vem acontecendo abordando esse assunto, com o intuito de nos fazer despertar, acordar para a real missão da catequese. Sabemos também que qualquer mudança, por mais simples que seja, gera certo desconforto, justamente porque não acertamos na primeira tentativa. Só teremos um resultado satisfatório, depois de muitos erros e acertos.

Participando do VIII Sulão,  quando vi a dificuldade de se acender aquelas tochas, me vi pensando em muitas coisas, nas dificuldades enfrentadas para cumprir minha missão, enfim, pensando em nossa prática catequética, inclusive na luta em mudarmos para a catequese de inspiração catecumenal. Quantas tentativas, quanta coisa precisamos adequar, ajeitar, aparar as arestas.

Aquelas tochas não se acenderam não por falta da insistência daquela catequista. Todos nós reunidos ali, com certeza, comungamos de um único desejo, encontrar uma solução para acender as benditas tochas. E o Bispo que estava mais perto, dom Jacinto Bergmann, até tentou ajudar, mas elas permaneceram acesas por pouco tempo, porque não estavam embebidas de um líquido inflamável adequado.

Toda aquela situação foi providencial
Quando dom Leonardo Steiner, toma a palavra, iniciando sua fala, com a espiritualidade das tochas apagadas, aquele lugar foi tomado pelo Espírito Santo.
O CATEQUISTA PRECISA ESTAR EMPAPADO DE CRISTO, SE QUISER SER LUZ...
Num curto espaço de tempo, quanta coisa não passou pela mentes dos que estavam naquele lugar.
‘SERÁ QUE ENQUANTO CATEQUISTA,  LIDERANÇA, ESTOU EMPAPADA DE CRISTO???”
 TENHO SIDO LUZ PARA MEUS CATEQUIZANDOS, PARA AS FAMÍLIAS DESSES CATEQUIZANDOS? TENHO FEITO A DIFERENÇA NA VIDA DELES?
TENHO SIDO LUZ NO MEU GRUPO DE CATEQUISTAS, NA COMUNIDADE ONDE ATUO?
TENHO BUSCADO ME APERFEIÇOAR, ME ADEQUAR AOS TEMPOS ATUAIS?
TENHO TIDO ABERTURA ÁS PROPOSTAS DE MUDANÇAS?
TENHO CONSCIÊNCIA DA NECESSIDADE DE REVER A MINHA MANEIRA DE FAZER CATEQUESE?

Que lindo, quando Deus usa daquele episódio das tochas que não se acendiam, para nos passar a mística daquele encontro: Na catequese dos novos tempos, ninguém, bispos, sacerdotes, coordenadores, catequistas por mais estudos, mais conhecimentos que tenham, não terão êxito, não tocarão corações, se não estiverem EMPAPADOS DE CRISTO.

Cabe a nós, refletir, ruminar o sentido dessas tochas no símbolo usado para representar o VIII Sulão Bíblico-Catequético:
As tochas unidas, formam, juntas, uma única chama. E fazem recordar as palavras de Jesus: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não anda nas trevas” (Jo 8,12). Com essa afirmação de Jesus, os catequistas são convocados a iluminar o mundo, expressando os valores do evangelho: partilha, justiça e paz.”

Reforçando, a luz é Cristo e se serve de nós para iluminar. Só seremos luz, se empapados de Cristo. Se deixamos nos empapar pelas coisas do mundo, seremos tochas apagadas. E tocha apagada, não tem muito valor, é como o figurante de um filme, só faz volume. Somos chamados a sermos CATEQUISTAS PROTAGONISTAS, Tochas acesas, aquele que tem ação principal, que leva a ação à frente, que deixa marcas, que toca corações.

Imaculada Cintra




  http://www.catequeseebiblia.blogspot.com.br/2013/11/o-catequista-precisa-estar-empapado-de.html#links

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Resultado de minha avaliação catequética

E hoje eu vou deixar aqui o resultado da nossa avaliação catequética. Como eu sugeri no post anterior, eu e meus catequizandos fizemos uma avaliação dos assuntos tratados em nossos encontros durante o ano. Claro que eu os conduzi, porque afinal foram muitos os temas abordados , mas sempre envolvendo o amor ao próximo  , boa convivência e o  poder transformador de cada um na comunidade em que vive.

Analisando juntos, vimos que trabalhamos bastante temas como:
  •  ser família, 
  • ser igreja
  • ser comunidade
  • juventude e seu poder transformador
  •  o poder da oração
  •  o poder da fé
  • Deus bondade
  •  Jesus em nossa vida
  •  religião- e sua importância
  •  a devoção aos santos
  • evangelização
  •  unidade dos cristãos (ecumenismo)
  • Amor a Deus e ao próximo
Todos esses temas foram abordados e vistos à luz do evangelho

Feito essa ráida retrospectiva, agora é hora da dinâmica.
 Entreguei a cada um uma folha em branco e procedi como pede a dinâmica do post anterior.
 A foto acima revela os resultados, mas que ficaram difíceis de ler em virtude de terem escrito a lápís e com grafia bem leve.
 Mas vou fazer um resumo e  descrever aqui os principais valores  comuns a todos e que querem levar para a vida :

 Dentro do círculo, as virtudes comuns a todos foram:
 -Jesus Cristo

 -família
 -paz
-amigos
-religião
-Deus
-Bíblia
-catequese
-saúde
-estudos
-trabalho
-paz

Além dessas, foram escritas também valores específicos a cada um :
-moradia
-conhecimento
 -dinheiro
-profissão
 -música
 -cachorro
- meu time
- futebol
- esperança
- faculdade

O QUE NÂO QUERO LEVAR PARA A VIDA:
Fora do círculo as palavras que mais escreveram :
 
- as  más companhias
- drogas
- violência
-pecado
-bebidas alcoólicas
- sofrimento
- amizades ruins

Meu parecer final : Diante desse resultado, eu me dei por satisfeita. Ficou a certeza de que o ano catequético foi produtivo. Valores importantes foram passados. Eu só espero que os  tenham realmente interiorizado   e não apenas " decorado "
 Que as facilidades do mundo não venha destruir uma casa que procurei edificar  com blocos sólidos.
 Que realmente levem para a vida esses valores.

Uma última observação: Não sei se você , caro leitor, reparou. Mas nenhum deles escreveu no círculo "levar para a vida : sacramento ou "Eucaristia", ou comunhão".

 Falaram de "missa", religião", Deus", Jesus" \Igreja", mas não mencionaram "eucaristia".
 Chamei-lhes a atenção sobre esse detalhe e a importância d o sacramento da  "Eucaristia em nossa vida.
Disseram que já está ali inclusa, mesmo não tendo sido mencionada.
Como você avaliaria esse pequeno "detalhe"?






segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Dinâmica para avaliar sua turma de catequese

Esta dinâmica é ótima para ser realizada como avaliação no final do ano de catequese.
 Nossas crianças deverão ser bem orientadas sobre a tarefa a ser realizada e o que lhe é pedido com clareza.

 Avaliar se o catequizando através dos encontros durante o ano é capaz de separar aquilo que melhor lhe completará e poderá servir de guia para seus passos. 
Atentaremos para os seguintes itens:
  • Deus - como o centro de sua vida
  • Bíblia- como guia de ensinamentos de Jesus
  • familiares : a importância deles na vida de cada um
  •  amigos: Todos nós precisamos. " Amigos são pontes que nos ajudam na travessia"
  •  respeito ao próximo:  Valor em decadência nos nossos dias
  •  bons companheiros:  Aqueles que  participam de nossas alegrias , momentos bons vividos juntos
  •  boas leituras : enriquece nosso saber
  •  divertimentos saudáveis: fugir dos vícios
  •  amor: essencial em nossa vida
  •  comunidade: a importância de viver em comunidade
O bom resultado da dinâmica dependerá da habilidade do catequista em saber conduzi-la.
 


O Círculo
 
Objetivo: Dinâmica de Reflexão.

Enviada por: Maria Helena L. de Carvalho


Participantes: Todos os presentes no encontro
Material: Caneta e papel - Texto para reflexão.

Texto: Qual o tamanho do círculo

Quanto da nossa vida é gasto em manter os outros fora dela. Quartos e casas particulares, clubes e escritórios, estradas e praias. Em todos, o objetivo é o mesmo: “isto não é propriedade sua. É minha. É proibido a entrada”.

Naturalmente, num certo sentido, todos têm a necessidade de um círculo que mantenha o mundo à distância.

Todos nós precisamos de lugares e refúgio. Todos nós somos porcos-espinhos e nossos espinhos são menos incômodos se temos um pouco de espaço em volta de nós.

Mas há um outro sentido que um tamanho de um ser humano pode ser medido pelos círculo que ele traça para envolver o mundo. Algumas pessoas são demasiado pequenas para traçar um círculo maior do que elas próprias. A maioria vai um pouco mais longe e inclui suas famílias.

Outras ainda traçam a linha nas bordas de seu grupo social ou partido político, sua própria raça ou cor, sua própria religião ou nação. São muitas as pessoas que possuem a grandeza e interesse e de compaixão para lançar um círculo suficiente grande para envolver a todos.

Quanto maior o círculo, maior a pessoa. E quanto menor o círculo, mais mesquinha é a pessoa. A pessoa forte não tem medo de pessoas diferentes dela, e a pessoa sábia acolhe ela com prazer. Se nada mais sabe, ela sabe que os seres humanos não tem onde viver a não ser na terra, e que se não quisermos morrer juntos, teremos de aprender a viver juntos. Mas a pessoas sábias, provavelmente, também sabe que quando traça um círculo excluindo seu irmão, faz menos mal a seu irmão do que a si mesma. Ela se coloca em reclusão solitária e fecha a porta por dentro.

Nega a si mesma. Empobrece seu espírito, endurece seu coração, atrofia seus sentimentos.

Quando uma pessoa sábia menciona seu irmão, não traça um círculo menor do que já foi traçado na terra. No principio, Deus deu ao mundo sua forma. Ele o fez redondo.

Descrição:

- Distribuir caneta e papel para os participantes.

- Pedir para cada um desenhar um círculo na sua folha.

- Pedir para cada um escrever “o que” ou “quem” colocaria dentro do círculo desenhando na folha, e “o que” ou “quem” colocaria fora do círculo.

- Dar um tempo para cada participante conclua o trabalho.

- Partilhar no próprio grupo o que e quem colocou fora e dentro do círculo respectivamente, como se sentiu em relação à escolha? E outras observações sobre a dinâmica ou o trabalho.

- Ler para todos o texto: “Qual o tamanho do circulo”:


Fonte


Vejam no próximo post:
-:resultado de minha avaliação  de encontros catequéticos

sábado, 16 de novembro de 2013

É tudo culpa do Papai Noel

  Li este texto lá no blog da Angela e considerei interessante publicá-lo aqui para  que os leitores que por aqui passarem possam opinar sobre o mesmo

Eu ,particularmente, não acho que a catequese ou a Igreja tenham deixado de dar destaque ao Menino Jesus . Menino Jesus sempre foi e continuará sendo símbolo de nosso Natal. Aquele que se se fez menino e pobre e veio ao mundo para nos trazer esperança de um mundo novo.
 Acontece que estamos vivendo  uma época inédita: o fenômeno da secularização
.As práticas religiosas estão sendo deixadas de lado em função do imediatismo e individualismo das pessoas.Deus está ficando esquecido. "Engavetado" dizem alguns.
 Em outros tempos, tudo que havia de mais importante estava associado à religião. Hoje impera o materialismo e o consumismo exagerado. Todos querem "TER" e não se preocupam com o "SER".

 Em época de Natal , então, o apelo ao consumismo ultrapassa o âmbito da normalidade. 
E a  Igreja como se comporta frente a essa nova era?
Vocês acham que a catequese está deixando a desejar neste campo de aprofundar a fé de nossas crianças e jovens? Como essa momento que a Igreja vive nos dias de hoje irá afetar a sociedade futuramente/
 Nosso trabalho na catequese está sendo em vão?

Por favor, deixem seu comentário 

 VEJAM O TEXTO:

E TUDO CULPA DO PAPAI NOEL

Perceberam o quanto nós lutamos contra moinhos de vento em nossa Igreja? De vez em quando se levantam bandeiras de causas totalmente inócuas. É o caso do dia das bruxas, é o coelhinho da Páscoa e muitas outras coisas. A de agora, quando chega o final do ano,  contra o pobre do Papai Noel. Aquele velhinho sorridente de longas barbas brancas e roupa vermelha, símbolo de esperança que povoa o imaginário de muitas crianças. Revolvemos colocar toda a culpa da nossa incompetência em evangelizar e tocar corações, nas costas do bom velhinho.

Temos dito que ele é o símbolo do consumismo e não significa o natal. Concordo. Afinal, São Nicolau, ao iniciar a tradição, apenas queria trazer alegria às crianças pobres no natal. Jamais imaginou que a Coca-cola ia dar-lhe uma roupa vermelha e que sua figura ia ser transformada em tamanho ícone do capitalismo. Mas o fato é que temos dado a ele um fardo grande demais para carregar. Tá certo que ele já carrega um saco a altura de tamanha amolação, mas... Haja saco!

Nunca, na verdade, nos esforçamos para transformar o Menino Jesus em símbolo do Natal. O menino na manjedoura como símbolo de esperança e salvação, não nos lembra o Jesus adulto que carregou no pó das suas sandálias tanto discípulos. Cristo adulto é para nós modelo e mensagem. Do Cristo menino, pouco sabemos. Lembramos dele no natal e só. A ternura do menino nascido num estábulo, não lembra às crianças aquilo que elas vão necessitar somente na vida adulta: fé.
Quando criança, precisamos de coisas palpáveis que façam parte do nosso mundo. Brinquedos, por exemplo. Talvez seja isso que faça com que a maioria das crianças, confie bem mais no velhinho que atravessa os céus em um trenó movido a renas, cheio de presentes. É de praxe. Copiamos e vivemos muitos modelos americanos. E também, é bem mais fácil para as crianças confiar num adulto, que lembra o vovô, do que num pobre menino que nasceu num berço de palha.

Independente de ícones e símbolos, o significado do Natal está arraigado de alguma maneira, em cada um de nós. É uma época mágica. De luzes, enfeites, presentes, encontros. É uma época em que um pouco daquela bondade escondida em nós, vem à tona. Sim, deveríamos transportar estes sentimentos de fraternidade e perdão, para o resto do ano, mas temos falhado nisso, de modo miserável.

Fato é que todos nós temos lembranças de natais de nossa infância. Maravilhosos ou não, trazem ao nosso coração aquela doce nostalgia de uma época em que ainda tínhamos a inocência de acreditar em Papai Noel, onde havia esperança, muito mais que de presente, de encontro, de abraço, de rever parentes, de festa. Claro que hoje a mídia e o comércio deram ao natal uma roupagem por demais materialista. Nossas crianças não se contentam mais com simples bonecas e carrinhos. Videogames de oitava geração, Ipods, celulares cibernéticos, Barbies que cantam, dançam e, se duvidar: expressam até sua opinião; estão bem mais ao gosto delas. São os novos tempos. E lutar contra o futuro, é fazer como Dom Quixote, lutar contra moinhos de vento imaginando que são dragões.

Definitivamente, Papai Noel existe! E está aí, estampado em outdoors e decorando as vitrines de todas as lojas, para quem quiser ver.  Então, ao invés de lutarmos contra ele, porque é que não gastamos nossas energias na Novena de Natal, numa campanha de alimento e presentes? Porque não temos catequese no Natal? Porque numa época tão maravilhosa e cheia de significado religioso, damos férias a nossas crianças? Deve ser porque precisamos de tempo para correr todas as lojas, tão lindamente enfeitadas, exercendo nosso “consumismo”...  


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Amigos são como Deus os fez..

Não procure amigos sem defeitos...


Não ande à procura de amigos que não tenham defeitos, porque então ficará a vida inteira sem amigos. Mas, não procure os defeitos nos seus amigos, porque então aos poucos os seus amigos irão deixando-o, e assim acabará ficando sozinho.

Não ame seus amigos só porque não tem defeitos; ame-os, apesar dos seus defeitos; e, se quiser, ame-os precisamente por causa de seus defeitos, pois o fato de terem defeitos quer dizer que são mais humanos.

Não pretenda exigir que seus amigos sejam melhores que você; se decerto o forem, seja grato e aproveite seus exemplos e sua influência benfazeja; se não o forem, respeite-os e ofereça-lhes sua ajuda para que melhorem; mas com paciência, com compreensão, com bondade, com o máximo respeito pela personalidade deles.

Não pretenda mudar seus amigos; deixe-os que sejam como Deus os fez; não se preocupe se você não é como eles. Também você tem direito de ser como Deus o fez; isto sim, tanto eles quanto você, é que devem ser "como Deus os fez" e não como o pecado da soberba e do egoísmo os desfez. Não é conveniente desfazer a obra de Deus.

"Um amigo fiel é uma poderosa proteção; quem o achou, descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel. O ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade de sua fé. Um amigo fiel é remédio de vida e imortalidade; quem teme o Senhor achará esse amigo" (Eclo 6,14-16). Seu grupo de amigos é algo que deve conservar, porque você e eles precisam dele."



Quer ler mais sobre amizade? 
Clique aqui

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

kantinho da arte: Blocos em diagonal

kantinho da arte: Blocos em diagonal


E atenção , amantes do artesanato.
Temos novidade aqui.
 Venham conferir mais esta técnica em patchwork.
 Muito fácil de fazer e dicas de como fazer.
 Obrigada pela visita.
 Não esqueçam de deixar sua opinião.

 

domingo, 3 de novembro de 2013

Ser Santo nos dias de hoje



 É possível ser santo nos dias de hoje?
 O que é buscar a santidade?

 Quando pensamos em santidade pensamos sobretudo nos altares e pedestais. Pensamos nos mártires que entregaram em sacrifício suas vidas a Deus, perseguição. Estaríamos preparados para esse tipo de vida? 
 Pensamos também na vida de pobreza e entrega total a Deus como São Francisco de Assis, Santo Antônio e outros santos da igreja dos quais conhecemos a vida de doação total.

É hora de acordarmos e assumir a santidade proposta pela igreja e pelos evangelhos nos nossos dias. É preciso entender que é possível exercer a santidade nos dias de hoje, apesar do mundo conflituoso em que vivemos.

Podemos deixar marcas na vida daqueles que nos rodeiam, nas nossas amizades, na família na comunidade. 


Isto é ser santo : é tratar o outro da maneira com que queremos ser tratados , é ser bom e compreensivo dentro da família e comunidade, é querer bem a todos, sem discriminação. É não julgar, acolher também o pecador, o pobre, o indigente. É amar a Deus e ao próximo.


Ser santo é mostrar para os jovens e adolescentes que apesar das facilidades do mundo de hoje , seguir o caminho certo é sempre a melhor opção., pois nós teremos em troca aquilo que escolhemos. O amanhã depende muito de como vivemos hoje.


Já diz a Palavra de Deus queestreita é a porta que conduz ao Reino de Deus, mas larga é a porta que leva ao caminho da perdição”. Seguir Jesus, portanto, exige renúncia.


Concluímos então   que os santos de “ontem”são aqueles que nos servem de exemplo. São aqueles que viveram imensamente o amor de Deus e que nos serve de referência.

Citando exemplos de pessoas santas nos dias de hoje, lembramos Drª Zida Arns, coordenadora da Pastoral da Criança, falecida recentemente , mas que grande benefício trouxe às crianças e mães com a eficácia do soro caseiro que reduziu consideravelmente a mortalidade infantil no país e no mundo. Assim como também outras medidas efetivas dentro da Pastoral. 

Falamos também do inesquecível João Paulo II, grande promotor da paz, modelo de santidade, irmã Dulce, recentemente beatificada..


Que fique claro que é perfeitamente possível levar uma vida de santidade hoje. 
Coloque Jesus em todos os momentos de seu dia e o leve a todos os lugares. 
Santidade não é fuga do mundo, mas transformação da realidade triste em que vivemos.
 Quantas pessoas santas, muitas anônimas não vivem hoje neste mundo dando seu exemplo de caridade e vida de amor e doação a Deus e ao próximo.

Vamos seguir o caminho que Deus traçou para nós, através de sua palavra. Ele espera que cada um faça o seu melhor.



Jovens, não desperdicem sua juventude. Vivam intensamente sabendo que podem curtir a vida, mas sem serem curtidos por ela. Levem a vida com alegria, mas não deixem a vida vos levar...Tenham certeza  de que vocês podem ser os santos de hoje, os santos de calças jeans, como dizia João Paulo II .




 

"muito obrigada por seu comentário.
 Ele é muito importante para o crescimento deste blog"
 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Qual o significado do dia de Finados para a tradição cristã


 
Frei José Ribamar Gomes de Souza é um sacerdote Capuchinho de Capanema e professor de Teologia da Vida Consagrada no Instituto Regional Norte 2


2 de novembro, dia dos fiéis defuntos. Para a Igreja católica não se trata de um feriado qualquer, mas de uma oportunidade de rezarmos  pelos entes queridos que buscam a plenitude da vida diante da face de Deus. Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado em 2 de novembro, já que no dia 1 de novembro era comemorada a solenidade de todos os santos.

A Igreja sempre celebra aquilo que provém de uma tradição, daquilo que é fruto de uma experiência de fé no seio da comunidade cristã. O professor de teologia da vida consagrada no Instituto Regional para a Formação Presbiteral do Regional Norte 2, Frei Ribamar Gomes de Souza, explicou que Santo Isidório de Servilha chegou a apontar que o fato de oferecer sufrágios e orações pelos mortos é um costume tão antigo na Igreja que pode ter sido ensinado pelos apóstolos. O Frei salienta ainda qual o significado do dia de finados, que para o Catolicismo é uma data tão importante.

"A comemoração de todos os fiéis falecidos evidencia a única Igreja de Cristo como: peregrina, purgativa e triunfante que celebra o mistério pascal", disse.

O Frei também explica a esperança que deve brotar no coração dos cristãos, os quais são convidados a não parar na morte, mas enxerga-la na perspectiva da ressurreição de Cristo.

”Às vezes olhamos a nossa vida numa perspectiva de uma tumba que será fechada com a terra e com uma pedra em cima, mas para nós cristãos, Cristo está diante dessa pedra ele que é a Ressurreição e a vida. Ele olha através da pedra e ver a cada um de nós", salientou.


 http://noticias.cancaonova.com/noticia.php?id=284148