terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Choram os céus !



Poucos símbolos são mais eloquentes e poéticos que a chuva, nem mais ricos em significados aparentemente contraditórios.
Assim como a água e o fogo, a chuva é símbolo de vida e de morte, de força e impotência, de renascimento e agonia, de alívio e de angústia, de beleza e horror. Como no ciclo da vida, as faces da chuva se misturam, se confundem, unificando-se, intercalando-se.
A mesma chuva que caía na Colômbia no momento da tragédia, dificultando os esforços de resgate, cai agora em Chapecó no momento da despedida, como quem se une às lágrimas para lavar as almas. Sempre se repete este clichê, mas é inevitável, porque profundamente espontâneo: é como se os céus também chorassem



Olhai, ó Senhor, para a aflição do vosso povo,
E enviai Aquele que estais para enviar!
Enviai o Cordeiro dominador da terra
Da pedra do deserto ao monte da filha de Sião
Para que Ele retire o jugo do nosso cativeiro)

Que os céus, das alturas, derramem o seu orvalho; 
que as nuvens façam chover a vitória; 
abra-se a terra e brote a felicidade 
e, ao mesmo tempo, 
ela faça germinar a justiça! 
Sou eu, o Senhor, 
a causa de tudo isso”.

Consola-te, consola-te, povo meu,
Em breve há de vir a tua salvação!
Por que te consomes na tristeza, se a dor te renovou?
Eu te salvarei, não tenhas medo!
Porque Eu sou o Senhor, teu Deus,
o Santo de Israel, o teu Redentor)

Que os céus, das alturas, derramem o seu orvalho; 
que as nuvens façam chover a vitória; 
abra-se a terra e brote a felicidade 
e, ao mesmo tempo, 
ela faça germinar a justiça! 
Sou eu, o Senhor, 
a causa de tudo isso”.


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