sábado, 25 de março de 2017

Você é madrinha ou padrinho? Sabe o que isso significa?


7 ideias sobre a missão que você tem com seu afilhado(a)


É sempre um presente maravilhoso ser convidado a apadrinhar alguém, pois este é um serviço de amor. Mas será que temos claro o que isso realmente significa?
Se você foi convidado a ser padrinho de batismo ou crisma de alguém, vale a pena compreender qual é sua missão e colocá-la nas mãos de Deus, que lhe dará todas as graças necessárias para acompanhar seu afilhado no caminho da fé que o próprio Senhor nos convidou a trilhar.
Apresentamos, a seguir, 7 ideias sobre a missão que você tem como padrinho/madrinha:
1. Sua vida é seu currículo
Seu testemunho de vida é fundamental para iluminar a vida do seu afilhado em seu caminho cristão.
2. Dê o melhor presente
O melhor presente que você pode dar para o seu afilhado não é algo material no aniversário ou no Natal, e sim um acompanhamento sincero da sua vida espiritual e da sua relação com Jesus.
3. Você não é um pai/mãe substituto(a)
Faz parte da sua missão acompanhar também os pais do seu afilhado, fazer parte dessa família espiritual unida pela fé.
4. Compartilhe o que você tem de melhor
Os padrinhos compartilham sua fé; portanto é preciso alimentá-la e fazê-la crescer, estar preparados para responder às dúvidas do afilhado e acompanhá-lo em seus momentos de escuridão, iluminados especialmente pela Palavra de Deus.
5. Pratique o que você ensina
Os padrinhos são chamados a ser assíduos em sua paróquia, comprometidos com sua fé e com a vida da Igreja, especialmente no que diz respeito à vivência dos sacramentos.
6. Mantenha-se próximo
Procure criar um laço afetivo real com seu afilhado e sua família, compartilhando o tempo juntos, conhecendo seu processo e seu desenvolvimento como pessoa e como cristão.
7. Assuma sua responsabilidade plenamente
O batismo abre as portas do céu ao batizado, que se torna parte da Igreja, filho de Deus e com vocação à vida eterna. Quem aceita ser padrinho ou madrinha o faz de forma permanente, como demonstração de amor, mas também como um serviço a Deus, acompanhando esse novo cristão em seu desenvolvimento e amadurecimento.
Quem aceita este desafio e esta responsabilidade o faz para sempre, pois a condição de filho de Deus é eterna; portanto sua tarefa de amor, companhia, cuidado e orientação não acaba quando seu afilhado se torna adulto, mas continua durante a vida inteira.


fonte : Aleteia


sexta-feira, 10 de março de 2017

DINÂMICA: O TERÇO NA CATEQUESE

ANO MARIANO

:Vamos incentivar nossas crianças ao conhecimento , amor e devoção a Maria, através da reza do terço


Terço das rosas 



Essa é uma proposta muito bonita que a catequista Nilva Mazzer, de Maringá, no Paraná, idealizou. É uma boa forma de apresentar o significado e a importância da oração do Terço para as crianças, jovens e adolescentes, e também para suas famílias. Adaptando a proposta da Nilva, cremos que se pode convidar os pais e mães dos catequizandos para uma tarde especial de oração e realizar esta dinâmica de oração. E depois, no encontro com os catequizandos, resgatar o que sentiram e o que entenderam durante a oração, para reforçar a história, pois os catequizandos muitas vezes se dispersam.

Material necessário:

50 rosas brancas (que vão representar as Ave-Marias);
3 rosas cor-de-rosa (que vão representar as 3 ave-marias em honra da SantíssimaTrindade)
13 rosas vermelhas (que irão representar os Glórias e os Pai-Nossos, sendo que o primeiro Pai Nosso fica logo depois do crucifixo e o segundo ficará ao lado da imagem de Nossa Senhora);
Uma vela grande
Obs: Se não for possível ter flores naturais, elas podem ser feitas de papel.

  • Um crucifixo grande;  Uma imagem de Nossa Senhora;
  • Um tapete – se não tiver o tapete, ele poderá ser feito em EVA ou TNT (se optar por TNT, usar fita dupla face para fixar no chão, para não escorregar) que pode ser na cor vermelha; pode ser comprido, no corredor (se for na igreja), ou formando um círculo, se o local permitir.
  • Uma imagem do menino Jesus (tamanho grande – pode também ser feito com um boneco bebê representando Jesus); 
  • Um berço pequeno ou manjedoura – Se a comunidade tiver uma manjedoura grande, onde coloca a imagem do menino Jesus no Natal, pode usar essa; caso contrário pode-se fazer uma manjedoura até mesmo com uma caixa de papelão baixa e palha (podem ser tiras de papel cortadas fininhas para imitar a palha);
  • Roupas estilizadas de Maria, para vestir uma mulher (mãe ou catequista);
  • 01 uma cadeira. Participantes:
  • 1 mulher (mãe ou catequista) para fazer o papel de Maria;
  • 50 catequizandos – para as contas da Ave-Maria;
  • 6 pais – para as contas do Pai-Nosso;
  • 5 mães para as contas do Glória – ficam ao lado dos pais que representam o Pai Nosso.
  • 1 pai para a conta do Glória (inicial);
  • 1 pai para segurar a vela acesa junto ao crucifixo.
  • 3 mães para as contas das Ave-Marias em honra da Trindade;
  • 2 catequistas – 1 para segurar a imagem de Nossa Senhora e 1 para segurar o Crucifixo.

Obs: Todos esses participantes entram trazendo uma das rosas na mão (conforme a conta que representam)
  • 1 catequista para contar a história do Terço (alguém que tenha boa dicção (isto é, que pronuncie bem as palavras) e fale pausadamente, dando entonação à história.
  • 1 catequista ou o padre da comunidade para puxar o Terço.


Preparação do local: (se possível, fazer essa oração na Igreja)

  •   Colocar na frente (altar), a cadeira e ao lado dela o berço ou manjedoura;
  • Colocar o grande tapete em frente à cadeira e berço;
  • Nas laterais do tapete (ou em volta dele se for redondo), colocar 50 catequizandos e 5 pais/mães. Organizados como as contas do rosário, intercalando 10 catequizando com 1 pai/mãe;
  • No lado oposto à cadeira e berço, fechar com uma fila organizada assim: um/a catequista segurando uma imagem de Nossa Senhora, um pai para o Glória, 3 mães para as Ave-Marias em honra à Santíssima Trindade (com rosas cor-de-rosa), um pai para o Pai Nosso, e para o Creio um/a catequista segurando uma cruz. Vejam aqui a imagem do Terço com o lugar de cada um: Modo de realizar o terço:
  • O padre ou catequista, que vai puxar o Terço dá as boas-vindas a todos e convida a entrarem no espírito de oração com muita atenção e devoção. Pode-se iniciar cantando o Sinal da Cruz
  • .  O/A catequista escolhido/a conta a história do surgimento do Rosário pausadamente:


A História do Rosário
Conta a lenda que um frade não ordenado, (isto é, não sacerdote) da Ordem dos Frades Dominicanos, não sabia ler nem escrever e, portanto, não podia ler os Salmos como era costume nos Mosteiros. Então, certo dia, quando ele terminou seu trabalho à noite (ele era faxineiro, jardineiro, etc.), foi para a Capela do Convento e se ajoelhou na frente da imagem da Virgem Maria, e recitou 150 Ave Marias (uma para cada Salmo do Livro), a seguir retirou-se para sua cela (quarto) para dormir. 

Na manhã seguinte, ao amanhecer, antes dos outros irmãos do Convento, foi para a Capela para repetir o hábito de saudar a Virgem. E passou a fazer isso todos os dias. O Superior do Convento, começou a observar que, a cada dia, quando chegava à Capela para celebrar as orações da manhã com todos os Frades, o altar dedicado à Nossa Senhora estava bem ornamentado com muitas rosas lindas e frescas nos vasos, que deixavam um perfume delicioso ali. 

Ele ficou curioso para saber quem estava ornamentando o altar com tão belas rosas. Perguntou a todos os encarregados da decoração da Capela, quem estava colocando as rosas no altar da Virgem e que aroma delicioso elas exalavam. Mas, para sua surpresa, não obteve nenhuma resposta.

 Nenhum deles soube dizer quem trazia as rosas, e nenhum deles havia retirado essas rosas do jardim, pois elas não estavam plantadas lá. O frade que ia sempre rezar as Ave-Marias, certo dia ficou gravemente doente e não pode ir à Capela para rezar. A partir desse dia, os outros frades notaram que o altar da Virgem não tinha mais as rosas habituais, e o perfume havia desaparecido. Logo deduziram que era ele quem colocava as rosas no altar. Mas como? 

Ninguém jamais o havia visto sair de dentro do Convento e ele tampouco poderia comprar as belas rosas, pois não dispunha de dinheiro. Entretanto, certa manhã, todos os Frades, ao chegarem para rezar, presenciaram espantados o irmão, que estava doente, ajoelhado diante da imagem da Virgem, recitando as Ave-Marias. E perceberam que a cada oração que ele recitava para Nossa Senhora, uma rosa aparecia no vaso.

 Nesse dia, no final de suas 150 orações, ele caiu morto aos pés da Virgem. No século XIII, São Domingos de Guzmán, que era o fundador da Ordem dos Dominicanos, teve uma revelação da Santíssima Virgem, que lhe disse: “se queres ganhar para Deus os corações endurecidos, reza meu Rosário”. 

Então, ele dividiu as 150 Ave-Marias em três grupos de 50 associada à meditação da Bíblia: Os Mistérios Gozosos, os Mistérios Dolorosos e os Gloriosos. E a partir desse dia, passou a pregar sobre a devoção do Santo Rosário. O nome Terço, veio dessa divisão (a terça parte das 150 Ave-Marias). 

O Rosário foi dessa forma formado por 3 Terços. O Papa João Paulo II, devoto de Nossa Senhora, adicionou aos mistérios já existentes, também os chamados Mistérios Luminosos, acrescentando mais 50 Ave-Marias ao Rosário. Assim, toda vez que você recitar 200 Ave-Marias, estará entregando 200 rosas para a Mãe Divina. 

  • Ao concluir a narração da História do Rosário, entra a mãe que representa Maria, segurando o Menino Jesus. Essa entrada pode ser com o cântico: “Uma entre todas foi a escolhida”. Ela vai até o berço e coloca o Menino, depois senta na cadeira com os braços apoiados no colo para receber as flores.
  • Tem início então, a Oração do Terço. Iniciando pela Cruz, reza-se o Creio (não há rosa nessa oração), depois reza-se 1 Pai-Nosso (1ª rosa - vermelha), as 3 Ave-Marias em honra à Santíssima Trindade (a primeira em honra a Deus Pai que nos criou, a segunda em honra a Deus Filho que nos remiu, e a terceira em honra do Espírito Santo que nos santifica), e completa-se com o Glória ao Pai.


Obs: A cada oração, aquele que está representando essa conta do Rosário vai até Maria e entrega a ela a rosa que traz consigo.

  • Em seguida, quem está puxando o terço anuncia o Mistério que será rezado (Se for possível, lê-se o trecho do Evangelho referente ao mistério anunciado), reza-se o Pai Nosso, seguido das Ave-Marias e finalizado com o Glória ao Pai e com a jaculatória: “Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Amém!”.

  • A cada Mistério concluído, pode-se cantar um trecho e refrão de uma música mariana. A Oração segue assim até que se complete todo o Terço

  • Conclui-se o Terço rezando uma Salve-Rainha (na conta em que está a imagem de Nossa Senhora, ao lado da qual há uma mãe segurando uma rosa vermelha, que também será entregue a Maria)


  • Terminado o Terço, Maria se levanta com os braços cheios de flores e as coloca no berço entregando-as ao Menino Jesus, num gesto como se dissesse: 
  • “São para você Meu Filho”. 
  • A tarde de oração pode ser concluída com a bênção do Padre.
  •  (No final, as flores poderão ser distribuídas, uma por família presente). _______________

domingo, 5 de março de 2017

Dinâmica para catequese : "AS MUITAS REPRESENTAÇÕES DE NOSSA SENHORA"




 Estamos no Ano Mariano , celebrando os 300 anos da aparição da Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul 
 . Não podemos deixar nossos catequizandos às margens dessa comemoração .


O catequista deverá proporcionar momentos de oração , sempre lembrando que é através de Maria que chegamos a seu filho Jesus .


 Incentivar o culto e a devoção à Nossa Mãezinha é muito importante na catequese . 
Deixo aqui uma sugestão de dinâmica que com certeza esclarecerá muitas dúvidas em nossas crianças e incentivará sua fé e devoção Mariana.




As várias denominações de Nossa Senhora

É comum ver pessoas fazendo alguma confusão diante das muitas representações de Nossa Senhora. Algumas pessoas nem sabem que essas representações são todos títulos dados a  Maria, a Mãe de Jesus, e que são frutos de manifestações ou invocações à nossa Mãe Santíssima .

Nossa Senhora, Mãe de Jesus e nossa Mãe, recebe nomes ou títulos diferentes devido aos lugares onde apareceu, como é o caso de Nossa Senhora de Guadalupe, padroeira da América Latina, que apareceu no México, na cidade de Guadalupe. 
Também recebe nomes em virtude das graças que alguém alcançou por intermédio dela, como Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, ou em razão de lugares nos quais é padroeira, como Nossa Senhora do Brasil. 

Recebe também nomes por causa de graças que nós necessitamos e pedimos à sua intercessão, como de Nossa Senhora do Bom Parto. Enfim, são inúmeros títulos recebidos em todas as partes do mundo e que congregam a devoção do povo a ela. Ela é a Santa que mais recebe nomes em toda a Igreja Católica.

Como podemos trabalhar isso na Catequese?

Em primeiro lugar providencie diversas estampas (santinhos) de Nossa Senhora, mas todos diferentes, isto é, cada estampa terá uma imagem diferente da outra, de todas as Nossas Senhoras. Por exemplo: Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Penha, Nossa Senhora da Lapa, Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Luz, etc
.
Distribua essas estampas entre os catequizandos e peça a eles que pesquisem sobre a devoção à Nossa Senhora cuja estampa receberam, onde a devoção nasceu e por que ela é chamada com tal nome.
Melhor se eles tiverem pelo menos uma semana para pesquisar.

Depois, providencie uma cartolina na qual se pode desenhar o mapa mundi, apenas um esboço. E coloque em um mural, diante da turma.
A ideia é formar um painel, onde os catequizandos vão colocar as estampas depois de apresentarem aos demais o resultado da pesquisa feita. Cada estampa será colocada no mapa, sobre a região na qual teve origem a devoção.

Como são muitas as representações de Nossa Senhora, provavelmente mais que o número de catequizandos, o próprio catequista poderá completar o painel com as estampas que não forem distribuídas, também falando sobre a sua origem e o local onde cada devoção surgiu.


Usando de sua criatividade o catequista poderá pesquisar na net os títulos referentes à Nossa Senhora , muitos dos quais até nós catequistas desconhecemos , pois beiram a 2000.
Poderá também usar das invocações a Nossa Senhora contidas na Ladainha em homenagem a ela.

Lembrando sempre que cada grupo possui uma característica e um nível de aprendizado que deve ser respeitado .

Cada um use de sua criatividade e ofereça o melhor a seu grupo de acordo com a etapa que frequenta.

Ao final do encontro , o catequista pode ilustrar com a música de Roberto Carlos 




“Todas as Nossas Senhoras” Roberto Carlos 

Quando eu me sinto aflito, Nossa Senhora da Paz 
Me dá sua mão me acalma, tranquilidade me traz 
Se uma lágrima me rola e o pranto eu não contenha 
Choro nas escadarias de Nossa Senhora da Penha 

Nossa Senhora de Fátima peço que a alegria venha 
Se o perigo me preocupa eu tenho fé não me alarmo 
Tenho meu escapulário, Nossa Senhora do Carmo

 Senhora dos Navegantes, da boa viagem me guia 
Pelos ares, terra e mares, me ampara, me auxilia 
Me livra das tempestades, Nossa Senhora da Guia 

Minha mãe, Nossa Senhora, somos todos filhos seus 
Todas as Nossas Senhoras são a mesma Mãe de Deus

Sou romeiro e no seu dia, na multidão Mãe querida 
Me ajoelho e rezo, Nossa Senhora Aparecida 
Nossa Senhora da Glória, de Lourdes, de Nazaré 
Virgem Santa da Saúde, da Boa Nova e da Fé 
Minha Mãe tanta bondade hoje eu sei bem o que é 

Nossa Senhora das Graças, da Confiança e da Luz 
Senhora da Lampadosa, rogai por nós a Jesus 
Virgem Esposa Imaculada do Espírito Santo 
Adorável Mãe Rainha e Vencedora, três vezes admirável 

Nossa Senhora do Brasil, do seu corpo inseparável. 
Senhora da Rosa Mística, das Dores, da Conceição 
De Guadalupe, Medjugore e do nosso coração. 

Minha mãe, Nossa Senhora, somos todos filhos seus 
Todas as Nossas Senhoras são a mesma Mãe de Deus.