sexta-feira, 10 de março de 2017

DINÂMICA: O TERÇO NA CATEQUESE

ANO MARIANO

:Vamos incentivar nossas crianças ao conhecimento , amor e devoção a Maria, através da reza do terço


Terço das rosas 



Essa é uma proposta muito bonita que a catequista Nilva Mazzer, de Maringá, no Paraná, idealizou. É uma boa forma de apresentar o significado e a importância da oração do Terço para as crianças, jovens e adolescentes, e também para suas famílias. Adaptando a proposta da Nilva, cremos que se pode convidar os pais e mães dos catequizandos para uma tarde especial de oração e realizar esta dinâmica de oração. E depois, no encontro com os catequizandos, resgatar o que sentiram e o que entenderam durante a oração, para reforçar a história, pois os catequizandos muitas vezes se dispersam.

Material necessário:

50 rosas brancas (que vão representar as Ave-Marias);
3 rosas cor-de-rosa (que vão representar as 3 ave-marias em honra da SantíssimaTrindade)
13 rosas vermelhas (que irão representar os Glórias e os Pai-Nossos, sendo que o primeiro Pai Nosso fica logo depois do crucifixo e o segundo ficará ao lado da imagem de Nossa Senhora);
Uma vela grande
Obs: Se não for possível ter flores naturais, elas podem ser feitas de papel.

  • Um crucifixo grande;  Uma imagem de Nossa Senhora;
  • Um tapete – se não tiver o tapete, ele poderá ser feito em EVA ou TNT (se optar por TNT, usar fita dupla face para fixar no chão, para não escorregar) que pode ser na cor vermelha; pode ser comprido, no corredor (se for na igreja), ou formando um círculo, se o local permitir.
  • Uma imagem do menino Jesus (tamanho grande – pode também ser feito com um boneco bebê representando Jesus); 
  • Um berço pequeno ou manjedoura – Se a comunidade tiver uma manjedoura grande, onde coloca a imagem do menino Jesus no Natal, pode usar essa; caso contrário pode-se fazer uma manjedoura até mesmo com uma caixa de papelão baixa e palha (podem ser tiras de papel cortadas fininhas para imitar a palha);
  • Roupas estilizadas de Maria, para vestir uma mulher (mãe ou catequista);
  • 01 uma cadeira. Participantes:
  • 1 mulher (mãe ou catequista) para fazer o papel de Maria;
  • 50 catequizandos – para as contas da Ave-Maria;
  • 6 pais – para as contas do Pai-Nosso;
  • 5 mães para as contas do Glória – ficam ao lado dos pais que representam o Pai Nosso.
  • 1 pai para a conta do Glória (inicial);
  • 1 pai para segurar a vela acesa junto ao crucifixo.
  • 3 mães para as contas das Ave-Marias em honra da Trindade;
  • 2 catequistas – 1 para segurar a imagem de Nossa Senhora e 1 para segurar o Crucifixo.

Obs: Todos esses participantes entram trazendo uma das rosas na mão (conforme a conta que representam)
  • 1 catequista para contar a história do Terço (alguém que tenha boa dicção (isto é, que pronuncie bem as palavras) e fale pausadamente, dando entonação à história.
  • 1 catequista ou o padre da comunidade para puxar o Terço.


Preparação do local: (se possível, fazer essa oração na Igreja)

  •   Colocar na frente (altar), a cadeira e ao lado dela o berço ou manjedoura;
  • Colocar o grande tapete em frente à cadeira e berço;
  • Nas laterais do tapete (ou em volta dele se for redondo), colocar 50 catequizandos e 5 pais/mães. Organizados como as contas do rosário, intercalando 10 catequizando com 1 pai/mãe;
  • No lado oposto à cadeira e berço, fechar com uma fila organizada assim: um/a catequista segurando uma imagem de Nossa Senhora, um pai para o Glória, 3 mães para as Ave-Marias em honra à Santíssima Trindade (com rosas cor-de-rosa), um pai para o Pai Nosso, e para o Creio um/a catequista segurando uma cruz. Vejam aqui a imagem do Terço com o lugar de cada um: Modo de realizar o terço:
  • O padre ou catequista, que vai puxar o Terço dá as boas-vindas a todos e convida a entrarem no espírito de oração com muita atenção e devoção. Pode-se iniciar cantando o Sinal da Cruz
  • .  O/A catequista escolhido/a conta a história do surgimento do Rosário pausadamente:


A História do Rosário
Conta a lenda que um frade não ordenado, (isto é, não sacerdote) da Ordem dos Frades Dominicanos, não sabia ler nem escrever e, portanto, não podia ler os Salmos como era costume nos Mosteiros. Então, certo dia, quando ele terminou seu trabalho à noite (ele era faxineiro, jardineiro, etc.), foi para a Capela do Convento e se ajoelhou na frente da imagem da Virgem Maria, e recitou 150 Ave Marias (uma para cada Salmo do Livro), a seguir retirou-se para sua cela (quarto) para dormir. 

Na manhã seguinte, ao amanhecer, antes dos outros irmãos do Convento, foi para a Capela para repetir o hábito de saudar a Virgem. E passou a fazer isso todos os dias. O Superior do Convento, começou a observar que, a cada dia, quando chegava à Capela para celebrar as orações da manhã com todos os Frades, o altar dedicado à Nossa Senhora estava bem ornamentado com muitas rosas lindas e frescas nos vasos, que deixavam um perfume delicioso ali. 

Ele ficou curioso para saber quem estava ornamentando o altar com tão belas rosas. Perguntou a todos os encarregados da decoração da Capela, quem estava colocando as rosas no altar da Virgem e que aroma delicioso elas exalavam. Mas, para sua surpresa, não obteve nenhuma resposta.

 Nenhum deles soube dizer quem trazia as rosas, e nenhum deles havia retirado essas rosas do jardim, pois elas não estavam plantadas lá. O frade que ia sempre rezar as Ave-Marias, certo dia ficou gravemente doente e não pode ir à Capela para rezar. A partir desse dia, os outros frades notaram que o altar da Virgem não tinha mais as rosas habituais, e o perfume havia desaparecido. Logo deduziram que era ele quem colocava as rosas no altar. Mas como? 

Ninguém jamais o havia visto sair de dentro do Convento e ele tampouco poderia comprar as belas rosas, pois não dispunha de dinheiro. Entretanto, certa manhã, todos os Frades, ao chegarem para rezar, presenciaram espantados o irmão, que estava doente, ajoelhado diante da imagem da Virgem, recitando as Ave-Marias. E perceberam que a cada oração que ele recitava para Nossa Senhora, uma rosa aparecia no vaso.

 Nesse dia, no final de suas 150 orações, ele caiu morto aos pés da Virgem. No século XIII, São Domingos de Guzmán, que era o fundador da Ordem dos Dominicanos, teve uma revelação da Santíssima Virgem, que lhe disse: “se queres ganhar para Deus os corações endurecidos, reza meu Rosário”. 

Então, ele dividiu as 150 Ave-Marias em três grupos de 50 associada à meditação da Bíblia: Os Mistérios Gozosos, os Mistérios Dolorosos e os Gloriosos. E a partir desse dia, passou a pregar sobre a devoção do Santo Rosário. O nome Terço, veio dessa divisão (a terça parte das 150 Ave-Marias). 

O Rosário foi dessa forma formado por 3 Terços. O Papa João Paulo II, devoto de Nossa Senhora, adicionou aos mistérios já existentes, também os chamados Mistérios Luminosos, acrescentando mais 50 Ave-Marias ao Rosário. Assim, toda vez que você recitar 200 Ave-Marias, estará entregando 200 rosas para a Mãe Divina. 

  • Ao concluir a narração da História do Rosário, entra a mãe que representa Maria, segurando o Menino Jesus. Essa entrada pode ser com o cântico: “Uma entre todas foi a escolhida”. Ela vai até o berço e coloca o Menino, depois senta na cadeira com os braços apoiados no colo para receber as flores.
  • Tem início então, a Oração do Terço. Iniciando pela Cruz, reza-se o Creio (não há rosa nessa oração), depois reza-se 1 Pai-Nosso (1ª rosa - vermelha), as 3 Ave-Marias em honra à Santíssima Trindade (a primeira em honra a Deus Pai que nos criou, a segunda em honra a Deus Filho que nos remiu, e a terceira em honra do Espírito Santo que nos santifica), e completa-se com o Glória ao Pai.


Obs: A cada oração, aquele que está representando essa conta do Rosário vai até Maria e entrega a ela a rosa que traz consigo.

  • Em seguida, quem está puxando o terço anuncia o Mistério que será rezado (Se for possível, lê-se o trecho do Evangelho referente ao mistério anunciado), reza-se o Pai Nosso, seguido das Ave-Marias e finalizado com o Glória ao Pai e com a jaculatória: “Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Amém!”.

  • A cada Mistério concluído, pode-se cantar um trecho e refrão de uma música mariana. A Oração segue assim até que se complete todo o Terço

  • Conclui-se o Terço rezando uma Salve-Rainha (na conta em que está a imagem de Nossa Senhora, ao lado da qual há uma mãe segurando uma rosa vermelha, que também será entregue a Maria)


  • Terminado o Terço, Maria se levanta com os braços cheios de flores e as coloca no berço entregando-as ao Menino Jesus, num gesto como se dissesse: 
  • “São para você Meu Filho”. 
  • A tarde de oração pode ser concluída com a bênção do Padre.
  •  (No final, as flores poderão ser distribuídas, uma por família presente). _______________

2 comentários:

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  2. Maravilhoso, quero guardar e fazer num retiro ou num momento especial com os catequizandos e suas famílias. Deus abençoe a vc e a Nilva Mazzer por tão bela inspiração..

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