Uma relação que quando bem conduzida só traz
benefícios
No
domingo anterior, domingo da Misericórdia , dia 7 de abril, tivemos
nossa primeira reunião mensal de catequistas.
Após
o momento de espiritualidade, onde também meditamos o terço da
Divina Misericórdia iniciou-se a reunião onde partilhamos
experiências positivas e também tivemos espaço para possíveis
dúvidas ou queixas.
Dentre
todos os assuntos tratados, chamou-me a atenção a difícil relação
que alguns catequistas relatam ter no entendimento com pais e até
catequizandos.
Curioso
é que só se fica nas reclamações , na atitude de se querer impor
pela força das palavras e função em que atua ,sem levar em conta
as razões e expectativas dos pais.
O
catequista não deve nunca se valer da posição de liderança que
ocupa na missão de catequese e esquivar-se de ouvir e procurar
entender as razões dos pais.
Ouvir
é muito importante. Os pais precisam ser ouvidos e avaliados em suas
justificativas.
Isto
porque os pais podem ser diferentes dos catequistas em vários
quesitos entre eles social e culturalmente falando, além também da
diversidade de pontos de vista relativos à catequese de seus filhos.
O
catequista precisa estabelecer limites apropriados para o seu próprio
papel, procurando evitar conflitos entre ambos para que não se
dificulte mais a relação catequista/pais.
É
preciso identificar seu papel no trabalho com os pais, tal como
fornecer informações e orientação de como educar crianças, apoio
emocional, modelos de conduta, encaminhamento.
Uma
linguagem adequada para comunicar-se com os pais também se faz
necessário para que a mensagem seja entendida e consequentemente
aceita.
Não
se descarta aqui a hipótese de que realmente pode ser que certos
pais sejam intransigentes demais , não valorizam o trabalho do
catequista chegando a dificultar a relação do catequista com seu
próprio filho. Nestes casos , o catequista deve sempre ter a quem
recorrer. Em caso de conflitos mais graves, a coordenação ou mesmo
o pároco devem estar prontos a dar o devido apoio tanto ao
catequista como aos pais.
Muito
cuidado com suas atitudes. Bater de frente nunca é a melhor solução.
O catequista não deve nunca fazer do conflito uma guerra pessoal,
mas sim, avaliar suas atitudes e palavras e fazer uma tentativa
consciente de comunicar com aqueles que lhes parecem os mais
difíceis.
Os
catequistas devem ser sensíveis às necessidades dos pais.
Afinal,
todos sabemos ser difícil essa relação pais/catequistas. Mas todos
sabemos também que quando ocorre uma relação saudável entre
catequistas e pais, a catequese flui melhor e mais produtiva.
11/04/13 14:43:40
11/04/13 14:43:40
Olá, tudo bem? Pai não aceita as diretrizes da catequista? Ué, faça igual ao Feliciano. Fecha as portas para os pais. Só os filhos na sala... Rs... Bjs, Fabio www.fabiotv.zip.net
ResponderExcluirFelician... está dando o que falar...
Excluirdo seu blog a outro blog, dei com o termo mistagogia e, mais do que ampliar meu vocabulário, aprendi um pouco mais sobre costumes da antiguidade.
ResponderExcluirPaz