Esta dinâmica poderá ser feita no encontro de Catequese ou em uma Celebração de encerramento do Mês Missionário.
Como estamos vivendo o Ano da Misericórdia, está dinâmica vai contemplar a missão de viver a misericórdia no dia a dia, transformando o nosso relacionamento com o próximo.
Disse o Papa Francisco: “O Reino de Deus se faz todos os dias, com a docilidade ao Espírito Santo, que é aquele que une o nosso pequeno fermento ou a pequena semente à força, e o transforma para fazer crescer”. E disse também aos catequistas: “A Igreja não cresce por proselitismo. Cresce por atração. E aquilo que atrai é o testemunho… que as pessoas vejam o Evangelho em nossa vida”.
Por tudo isso é importante que a Catequese desperte nos catequizandos um forte compromisso e grande empenho na vivência das obras de misericórdia, como missão fundamental de todo cristão.
Preparação: Montar, no local do encontro, um altar com uma toalha, a imagem de Jesus (melhor se for de Jesus Misericordioso), uma Bíblia, um vaso de flores, uma vela acesa
Material necessário: Papel pardo ou cartolina e canetas ou lápis (duas cores para cada um, sendo que uma delas deve ser vermelha, para distribuir para o grupo todo); a relação das obras de misericórdia corporais e espirituais:
14 Obras da Misericórdia
Obras Corporais:
1ª Dar de comer a quem tem fome;
2ª Dar de beber a quem tem sede;
3ª Vestir os nús;
4ª Dar pousada aos peregrinos;
5ª Assistir aos enfermos;
6ª Visitar os presos;
7ª Enterrar os mortos.
1ª Dar de comer a quem tem fome;
2ª Dar de beber a quem tem sede;
3ª Vestir os nús;
4ª Dar pousada aos peregrinos;
5ª Assistir aos enfermos;
6ª Visitar os presos;
7ª Enterrar os mortos.
Obras Espirituais:
1ª Dar bons conselhos;
2ª Ensinar os ignorantes
3ª Corrigir os que erram;
4ª Consolar os tristes;
5ª Perdoar as injúrias;
6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.
1ª Dar bons conselhos;
2ª Ensinar os ignorantes
3ª Corrigir os que erram;
4ª Consolar os tristes;
5ª Perdoar as injúrias;
6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.
Como fazer:
1 – Convidar cada participante para desenhar seus pés (os dois). Poderão pisar sobre o papel e desenhar o contorno e depois desenhar os dedos, como pés descalços.
2 – Depois que os pés estiverem desenhados, todos deverão recortar os pés. Então, devem escrever no pé direito as obras de misericórdia espirituais e no pé esquerdo as obras de misericórdia corporais, devem escrever com o lápis ou caneta que não é de cor vermelha.
3 – Quando todos tiverem terminado a tarefa, é o momento de refletir a partir da Palavra de Deus. Leia pausadamente o texto do “Sermão da Montanha”, que traz as Bem Aventuranças e a missão dos cristão, Mt 5,1-16
4 – Em seguida, peça a todos que reflitam em silêncio sobre o que acabaram de ouvir e destaquem uma das Bem Aventuranças, aquela que precisam aplicar mais na própria vida.
5 – Depois de alguns minutos, leia o texto do Papa Francisco, que está abaixo, proferido na Audiência Geral do dia 6 de Agosto de 2014
“Tal como Moisés tinha estipulado a aliança com Deus, em virtude da lei recebida no Sinai, assim Jesus, de uma colina à margem do lago da Galileia, confia a seus discípulos e à multidão um ensinamento novo, que começa com as bem-aventuranças. Moisés transmite a Lei no Sinai e Jesus, o novo Moisés, comunica a Lei naquele monte, à margem do lago da Galileia. As bem-aventuranças são o caminho que Deus indica como resposta ao desejo de felicidade, inerente no ser humano, elas aperfeiçoam os mandamentos da Antiga Aliança. Nós estamos habituados a aprender os dez mandamentos – sem dúvida, todos vós os sabeis, já os aprendestes na catequese – mas não estamos acostumados a repetir as bem-aventuranças. Então, procuremos recordá-las em nosso coração. … Nas bem aventuranças encontra-se toda a novidade trazida por Cristo; toda a novidade de Cristo está nessas palavras. Com efeito, as bem-aventuranças são o retrato de Jesus, sua forma de vida. Elas constituem o caminho da verdadeira felicidade, que também nós podemos percorrer com a graça que Jesus concede”. (Papa Francisco)
6 – Em seguida, convide a repetir com você as bem-aventuranças, leia uma de cada vez e peça que repitam, todos juntos.
7 – Depois, convide cada um, um de cada vez, a repetir aquela bem-aventurança que destacaram e que precisam aplicar melhor em sua vida.
8 – Assim que todos repetirem a sua bem-aventurança, deverão pegar os pés que recortaram e fazer um círculo vermelho em volta das obras de misericórdia que ainda não colocam em prática na própria vida, nos dois pés. Mostre a eles que as obras de misericórdia são as atitudes de quem vive as bem-aventuranças, e que vivendo essas obras nos tornamos sal da terra e luz do mundo, missão de todos os cristãos e compromisso de todos os batizados.
9 – Quando todos tiverem terminado de assinalar , cada um será convidado a sair do seu lugar e colocar seus pés, com o que escreveu virado para baixo, em torno do altar, de modo que formem um caminho, como se pessoas tivessem passado e deixado rastros.
10 – Convide então cada um a fazer uma oração espontânea, de compromisso com a vivência das bem-aventuranças e das obras de misericórdia. Conclua rezando ou cantando a Oração de São Francisco
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
11 – Encerrando o encontro, o catequista deve destacar a importância dos passos de cada um, na direção dos irmãos que estão mais afastados de Deus, para que a missão que Jesus confiou a todos os seus discípulos seja bem sucedida. E após a bênção ou oração final vai convidar os participantes a pegarem um dos pés que estiver no chão, sem escolher ou procurar o que era seu, e levar para casa refletindo sobre o que estiver destacado nele, procurando por em prática sua missão.
Esta dinâmica é uma adaptação da dinâmica “Passos com pés recortados” que foi publicada no livro “Dinâmicas para Celebrações” de autoria de Arnaldo de Oliveira Alves e Volney J. Berkenbrock, e publicado pela Editora Vozes.
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