A
devoção que a Igreja tem de coroar a imagem da Virgem Maria em
muitas datas em que celebramos uma festa a ela dedicada, em especial
no mês de Maio, é muito antiga.
Este gesto quer externar o carinho que sentimos pela Mãe de Jesus e nossa Mãe.
Não se trata de uma devoção vazia de sentido, e nem mesmo a consideramos uma deusa, pois Maria não é um fim em si mesma.
Não é meta, mas é sinal.
Este gesto quer externar o carinho que sentimos pela Mãe de Jesus e nossa Mãe.
Não se trata de uma devoção vazia de sentido, e nem mesmo a consideramos uma deusa, pois Maria não é um fim em si mesma.
Não é meta, mas é sinal.
Sua missão é sempre nos apontar Jesus.
Ela é aurora que antecede a luz radiante do magnífico Sol que é Cristo.
Coroamos a sua Imagem, porque em nosso coração Ela tem um lugar especial, pois pelo seu “fiat” (faça-se) Deus torna-se Homem em seu seio virginal.
Coroar
a imagem de Maria é apenas um gesto simbólico , mas que em nosso
coração tem um significado profundo . Quando colocamos essas
crianças diante do altar de Maria estamos instigando nelas a devoção
a Maria Santíssima , à nossa mãezinha do cé que nos guia em
direção a seu filho Jesus .
Aprendemos
com Maria a cantar as maravilhas de Deus no nosso dia a dia , como
ela cantou no magnificat por ocasião de sua visita a sua prima
Izabel :
“ A
minha alma glorifica o Senhor e meu espírito exulta em Deus meu
Salvador .
Aprendemos
dela também a humildade de quem nunca sabia que tudo que com ela
estava acontecendo era obra de Deus “ O santo que vai nascer de Ti
será chamado Filho de Deus!" , disse -lhe o anjo na Anunciação .
Maria aceita humildemente , coloca-se como serva “ Eis aqui a serva
do Senhor! Faça-se em mim segundo a vossa palavra !"
E
sabendo da gravidez de sua prima , logo se põe a caminho , num
verdadeiro espírito de caridade e serviço ao próximo.
No
magnificat , Maria também reconhece sua pequenez :
“Porque
olhou para sua pobre serva, por isso, desde agora, me proclamarão
bem-aventurada todas as gerações.” (Lucas 1,48)
A
Palavra de Deus nos convida a proclamarmos Bem-aventurada aquela que,
por aceitar Jesus, também se abriu à necessidade do outro. É
impossível dizer que ama a Deus, se não ama o outro. A visitação
de Maria a sua prima nos convoca a essa caridade ativa, à fé que
opera por esse amor de que o outro tanto precisa.
Quem
será que precisa de nós?
Peçamos
a Virgem Maria que interceda por nós junto a Jesus, para que sejamos
cada vez mais sensíveis à dor do outro. Mas que a nossa
sensibilidade não fique no sentimentalismo, mas se concretize
através da caridade.
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