Agosto é o mês vocacional. No
segundo domingo celebramos a vocação da família, tendo os pais
como destaque. Os nossos sentidos se voltam para Deus como Pai,
pedindo a Ele as bênçãos pelas famílias e pelos nossos pais.
Alguém costuma dizer que as
comemorações do Dia dos Pais começaram na antiguidade, na
Babilônia, já quatro mil anos passados. Conta a história que um
jovem chamado Elmesu teria esculpido em argila um cartão, que depois
foi entregue a seu pai.
A data de comemoração do Dia dos
Pais é recente. Remonta a 1909, por iniciativa de uma
norte-americana que queria um dia especial para homenagear seu pai,
viúvo e que tinha conseguido criar, sozinho, seus seis filhos. Com
isto, o primeiro Dia dos Pais aconteceu em 19 de junho de 1910.
Nas comemorações foi escolhida a
rosa como símbolo oficial da festa, sendo a vermelha para homenagear
os pais vivos, e a branca para os pais falecidos. Em 1972
proclamou-se, nos Estados Unidos, o terceiro domingo de junho como
Dia dos Pais.
No Brasil, o Dia dos Pais começou
em 1953. A iniciativa foi feita pelo jornal “O Globo” do Rio de
janeiro, incentivando celebração em família, tendo como base
sentimentos e costumes cristãos. A data foi fixada no segundo
domingo do mês de agosto.
Mais tarde, 1955, a data começou a
ser comemorada em São Paulo, por iniciativa do grupo “Emissoras
Unidas”, que reunia Folha de São Paulo, TV Record e Rádio
Panamericana, com um show no antigo auditório da TV Record para
marcar a data. Ali vários pais foram homenageados.
Diante de tais realidades, o Dia dos
Pais acabou contagiando todo o Brasil e até hoje é comemorado no
segundo domingo de agosto. Isto acontece também em diversos outros
países, mas em dias diferentes.
Olhemos para os pais como caminho de
realização dos filhos. Cabe a eles uma educação de qualidade para
a vida, principalmente com seu testemunho coerente de vida. Parabéns
aos pais e que sejam imagem e semelhança de Deus Pai.
Dom Paulo Mendes Peixoto
- Arcebispo de Uberaba.
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