Aqui estou eu , tranquila, despreocupada enquanto ouço a chuva que cai lá fora.
Sim , depois de tantos dias de seca , os animais sem pastagem, água dos rios baixando o nível e tantas outras consequências adversas comuns em tempo seco , ouvir o tilintar dos pingos no telhado é musica para nossos ouvidos .
Trata-se do primeiro presente da Naureza referente ao mês de Outubro .
Setembro se foi deixando-nos esse rastro triste de muito calor e terra seca.
Chuva cai quebrando o silêncio da mente que agora se põe a esperançar em dias melhores . Sim porque a chuva ao mesmo tempo que lava a fuligem das calçadas , lava nosso coração da tristeza ,livra-nos das agruras de pensamentos ruins.
Um boletim informtivo vem me tirar desses devaneios . A mesma chuva que nos trouxe tanta alegria e esperança em outros lugares da redondeza passou com forte furor de ventos destruindo casas , interrompendo eventos , arrastando carros, ferindo pessoas ...
Ultimamente é o que temos presenciado . A Natureza dando sua resposta à agressividade do homem contra o meio ambiente .
"Os sistemas vivos da Terra como um todo estão sendo comprometidos, e quanto mais a humanidade explora a natureza de maneiras insustentáveis, mais minamos nosso próprio bem-estar, segurança e prosperidade" .
Governos não estão cumprindo metas quanto ao desaceleramento do desmatamento , preservação de áreas úmidas , prevenção quanto à queimadas .
Muitas ações precisam ser colocadas em prática , entre elas a conscientização sobre a preservação do meio ambiente.
É através da educação que podemos formar pessoas conscientes e engajadas. A comunicação e a educação ambiental devem trabalhar lado a lado se quisermos mudar a percepção das pessoas e despertar a sensibilização e então a conservação.
Proteger o meio ambiente é questão prioritária e já está atingindo a geração atual. Os prejuizos já se mostram grandes. Futuramente , o que se será da humanidade se medidas cabíveis não forem tomadas?
A chuva chegou , mudando a paisagem
Enfim a chuva chegou!
Chegou calma, chegou mansa.
Sem barulho de trovoada,
sem os clarões de relâmpagos costumeiros.
Há muitos dias brincando de esconde -esconde.
Prometia, mas não vinha
Trazia vento, trazia poeira.
Céu escuro, céu de chumbo
Como menina travessa, fazendo estripulias e fugindo sorrateira.
Ah, chuvinha abençoada! Há quanto tempo a terra te esperava...
Há quanto tempo a terra sofria com a tua ausência
Mas com prudência você chegou e a todos alegrou
Uma mudança de temperatura te acompanhou
Mas quem liga pra esse friozinho que só nos traz aconchego?
Nos coloca dentro de casa num marasmo a meditar
como ficará bela agora a paisagem
os animais a ruminar
pelos pastos logo a vicejar.
A Natureza anda zangada com os seres humanos que tanto maltratam a terra. Oxalá tudo de recomponha neste planeta azul.
ResponderExcluirUma boa semana.
Um beijo.