Nem sempre a franqueza é o melhor caminho
Eu ontem
presenciei uma cena que me chamou a atenção . Duas pessoas em
conflito onde uma esbravejava na cara do outro tudo que lhe vinha à
cabeça.
Não tiro
e não dou razão a qualquer dos envolvidos. Afinal creio que ambos
deviam ter lá seus motivos para tanta exaltação.
Foi
então que me lembrei de uma frase assim: “Não é necessário
dizer tudo que se pensa, mas é necessário pensar em tudo que se
diz”.
Em
situações assim de extremo estresse as pessoas perdem por completo
o controle e acabam dizendo coisas que ferem tão profundamente e só
depois de acalmados os ânimos é que compreendem o exagero de suas
agressividades.
E se tem
uma coisa que não volta atrás é a palavra proferida.
Por mais
que bata o arrependimento que sejam feitas tentativas de desculpas o
coração magoado dificilmente se recuperará. Ficará sempre uma
cicatriz que manchará aquela relação.
Gosto
daquele exemplo da folha de papel amassada. Nosso coração pode ser
comparado a uma folha de papel. Depois de amassada, mesmo
desamassando-a ela jamais será a mesma. Sempre restará marcas.
A
impressão que deixamos na folha de papel será difícil de apagar.
Então é preciso cuidado também com a impressão que deixamos nas pessoas.
Tem
também aquela outra comparação com pregos. Depois que batemos um
prego em algum lugar, podemos arrancá-lo, mas sua marca ficará ali
como uma ferida aberta. Assim acontece conosco também. Palavras mal
proferidas deixam marcas, causam destruição em nosso coração.
Cometemos
muitas vezes esse erro em nossas vidas, falamos muito e pensamos
pouco e com isso magoamos, e ás vezes muito, as pessoas a nossa
volta.
È comum
ouvirmos pessoas dizerem sobre si mesmas num misto de orgulho e
gabolice: “É isso aí, disse tudo que pensava. Não levo desaforo
para casa”
Mas
também tem aquela outra frase que assim diz” Quem fala o que quer,
escuta o que não quer”.
“Fale
sempre que precisar, defenda-se , não se subestime. Mas também não
subestime a pessoa do outro. Exercite a compreensão e a paciência.
Que suas palavras possam ser tão suaves como o silêncio”
"sabeis qual o jejum que aprecio? diz o Senhor Deus:
É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo" Is 58, 6
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