segunda-feira, 30 de setembro de 2013

novidades de artesanato com amor!

kantinho da arte: Reciclando e ...presenteando


"Em tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para os homens". Colossenses 3 ,23

Esta é uma mensagem que caminha comigo todos os dias, o dia todo.

 Quando estou desanimada ou um pouco enjoada ,( o que é normal  ao ser humano) com o que estou fazendo, acho melhor parar e voltar em outro momento em que a motivação esteja a todo vapor.

Tudo o que é feito de má vontade não tem bom resultado.

Também   quando se tem que resolver várias tarefas é bom que se estabeleça prioridades. 

Artesanato para mim não é prioridade sempre., mas higiene mental. Funciona  como aquela atividade que vai ocupar meu tempo livre e me dar prazer. 

Se não estiver bem motivada, também, prefiro me ocupar com uma boa leitura ou até ir visitar uma amiga.



Em qualquer atividade que façamos, seja ela doméstica ou extra-lar procuremos trabalhar com excelência, dar o melhor de nós, sabendo que Deus nos capacitou para fazer o possível seja na  profissão ou qualquer outra  atividade.



Então, chega de jogar conversa fora e vamos aos trabalhinhos que trouxe hoje: 




Eu continuo colaborando com o planeta. 
Veja texto completo e as novidades em artesanato que trouxe para vocês no link acima.


esta é só uma amostra. Você vai encontrar muito mais clicando aqui

domingo, 29 de setembro de 2013

O apêlo à conversão: "O Homem rico e Lázaro"

O relato  desse evangelho ensina pelo menos duas grandes lições: 
  • A primeira é que o status e o reconhecimento social do presente não são o critério de avaliação para a recompensa futura.
Em outras palavras, aqueles que, à semelhança dos escribas e fariseus, se julgam mais dignos do favor divino podem ser os mais desgraçados espiritualmente aos olhos de Deus (comparar com Mt 23).
  • A segunda lição é que o destino eterno de cada pessoa é decidido nesta vida, e jamais poderá ser revertido na era vindoura, nem mesmo pela intervenção de Abraão (Lc 16:25 e 26). A referência à impossibilidade de Abraão salvar o homem rico do seu castigo reprova o orgulho étnico dos fariseus, que se consideravam merecedores da salvação por serem descendentes de Abraão (ver Lc 3:8; 13:28; Jo 8:39 e 40, 52-59).

Não existe pecado em ser rico. O pecado está em ser explorador, indiferente ao sofrimento alheio. A Parábola quer nos alertar para os inúmeros Lázaros que ainda hoje vivem contentando-se com migalhas dos poderosos. Que o que tem mais não apenas saiba partilhar bens , mas utilizar de seu poder seja de autoridade ou financeiro para proporcionar melhores oportunidades ao trabalhador.

"O perigo da da riqueza mostra-se real quando desumaniza a pessoa, tornando-a insensível e indiferente à realidade de miséria e sofrimento de muitos filhos e filhas de Deus". A razão de ser dos bens , fruto do trabalho de todos ,é a promoção de todas as pessoas da sociedade" ( Pe. Nilo Lusa em  "abismo entre ricos e pobres) - Semanário Litúrgico " O Domingo"

 Propagar a Palavra de Cristo é missão do catequista. Dentro dos princípios religiosos e fundamentada no evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo é que foi estruturado esse encontro catequético, aliás sendo hoje novamente republicado para que se evite dúvidas e acusações de cunho político.

foto web

Evangelho do dia: A parábola do homem rico e Lázaro- Lc, 16, 19-31
    Nesta parábola que Jesus contou está um forte apelo à conversão. Enquanto vivemos é tempo de conversão, mudança de vida, solidariedade, tempo de viver as propostas do Reino que é amor, justiça, fraternidade. Depois da morte este tempo não existirá mais.
Vamos ler atentamente o texto do dia: Lc 16,19-31.

"Havia um homem rico que vestia roupas muito caras e todos os dias dava uma grande festa. Havia também um homem pobre, chamado Lázaro, que tinha o corpo coberto de feridas, e que costumavam largar perto da casa do rico. Lázaro ficava ali, procurando matar a fome com as migalhas que caíam da mesa do homem rico. E até os cachorros vinham lamber as suas feridas. O pobre morreu e foi levado pelos anjos para junto de Abraão, na festa do céu. O rico também morreu e foi sepultado. Ele sofria muito no mundo dos mortos. Quando olhou, viu lá longe Abraão e Lázaro ao lado dele. Então gritou: "Pai Abraão, tenha pena de mim! Mande que Lázaro molhe o dedo na água e venha refrescar a minha língua porque estou sofrendo muito neste fogo!"
- Mas Abraão respondeu: "Meu filho, lembre que você recebeu na sua vida todas as coisas boas, porém Lázaro só recebeu o que era mau. E agora ele está feliz aqui, enquanto você está sofrendo.
......................                                                                      ..........................
REFLEXÂO

Nesta parábola contada por Jesus, Ele quer nos mostrar a importância do desapego material.
Jesus não condena a riqueza. O que ele contesta e condena é o mau uso dela. A falta de atitudes daqueles que detém o poder  e fogem de sua responsabilidade menosprezando sua tuação  em projetos de transformação na sociedade.
A ausência de atitudes fica visível na distância que se formou entre o rico e o pobre.
Jesus nos alerta para a falta de misericórdia “Sede misericordiosos , como vosso Pai celeste” encontramos emLc 6, 36-38
Nesta parábola Jesus mostra que todo aquele que mesmo tendo bens materiais e se abre à partilha, preocupa-se com o necessitado, pratica gestos de solidariedade torna-se humilde e agradável aos olhos de Deus.
Aquele que acumula bens , negando-se à partilha e solidariedade transforma sua vida em atitudes soberbas que o levam a ignorar o seu próximo necessitado.

A soberba pode estar no coração de todos,  independente de se ter ou não muitos bens materiais.
A solidariedade também pode estar no coração de todos : ricos ou pobres.
Para Jesus, o conceito de rico e pobre é diferente do conceito formado pela sociedade.
São também pobres os ricos pela ganância e soberba, pois preocupam-se apenas em acumular tesouros na terra, esquecendo-se do maior tesouro que é o Reino de Deus, ali “onde nem a traça e a ferrugem corroem”. O apego aos bens materiais os tornam pobres diante de Deus
São ricos aqueles que sabem “onde está o teu tesouro” e vivem sua vida segundo os preceitos divinos buscando as “coisas do reino”

Trazendo para a vivência de nossos dias
  • rico é aquele que prima pelo individualismo e capitalismo que domina a sociedade
  • Podemos dizer que rico  é aquele que não se compromete com o evangelho e não se abre à escuta da Palavra de Deus. São os ricos materialistas, que detém o poder, que oprimem o mais fraco
  • Pobres são aqueles que buscam a Deus e sentem-se oprimidos pelos detentores do poder. Seu tesouro não é deste mundo.

Quantos Lázaros  morrem à porta do hospital?
Quantos morrem nas sarjetas?
Quantos são explorados no trabalho?
Quantos não tem onde morar?

Estes Lázaros esperam a mão da solidariedade. Lázaros que reclamam e não são ouvidos
Lázaros que confiam na misericórdia de Deus.
Lázaros que muitas vezes tem atitudes transformadoras que mudam a realidade de tantos.

Concluindo
A riqueza não é pecado. Desde que não seja fruto da roubalheira e corrupção. Fruto da ambição desmedida.
O pecado está no fechamento para o próximo.
O que Jesus nos pede é a vivência do evangelho. É ter atitudes de transformação. É superar o egoísmo e individualismo que nos afasta do próximo e consequentemente de Deus.
Confiemos na misericórdia de Deus .Tenhamos gestos concretos de transformação que promovam   um mundo melhor.

sábado, 28 de setembro de 2013

Encontro de Catequese

 TEMA: EVANGELIZAR
INTRODUÇÃO

Queridas crianças, hoje o nosso encontro vai girar em torno do tema “Evangelização”.
O mundo em que vivemos está a cada dia que passa mais voltado para a satisfação material gerando consequentemente um caos espiritual refletido pela exclusão de Deus em suas vidas.
Hoje, quer nas grandes ou pequenas cidades o homem a cada dia mais está preocupado com suas atividades , seu trabalho , pensando sempre em adquirir bens numa corrida acelerada para o sucesso. E Deus acaba ficando sempre em último lugar, ou mesmo esquecido. “Engavetado” como dizem uns.
Cabe à Igreja usar recursos de comunicação disponíveis para alcançar aqueles que dificilmente entram em um templo religioso, seja ele evangélico ou católico.


O QUE È EVANGELIZAR?
  • Evangelizar é procurar infatigavelmentwe anunciar o Evangelho a todos os povos. Ler Mc 16: 15
     “Ide por todo o mundo e anunciai o evangelho a todos os povos”
  • Evangelho” é uma palavra grega que significa anunciar a "boa notícia” do Reino de Deus.
  • O anúncio tem como base a figura de Jesus Cristo , Filho de Deus feito homem e que oferece a salvação a todos os homens e mulheres como dom da graça e da misericórdia do mesmo Deus.

COMO PODEMOS EVANGELIZAR?
Há inúmeras formas de “evangelizar” e todas são de funda,mental importância no cumprimento de tão nobre missão.
  • A primeira e mais importante é o Testemunho de Vida. Muitos de nossos irmãos que que não obedecem a Palavra de Deus , poderão ser conquistados pelo exemplo de amor a Deus e ao próximo, nossa fidelidade aos ensinamentos de \Jesus Cristo , nosso testemunho de desapego.
  • A segunda via de evangelização, essencialmente necessária é a pregação da Palavra do Senhor.. Como disse São Paulo outrora em carta aos Romanos e hoje dirigindo-se a nós: “ Como hão de crer Naquele de quem nem ouviram falar? E como hão de ouvir falar dele se não houver quem pregue?” Rm 10, 14-17.
  • A terceira via para evangelizar é a “Liturgia da Palavra” ,proclamada pelo sacerdote não só na Celebração Eucarística , mas também nas paraliturgias. Ou sempre que se julgar oportuna.
  • CATEQUESE: proporciona um sistemático ensino religioso necessário à boa formação do povo cristão.. Com métodos próprios adaptados à idade , cultura e capacidade de cada grupo. Procura transmitir verdades bíblicas essenciais e que irão impregnar toda a vida do catequizando.
  • A Igreja de nossos dias faz uso também dos vários meios de comunicação disponíveis para anunciação do Evangelho do Reino de Deus.
  • São eles: TV, Rádio, Revista, Cinema, CDS, Internet , Redes Sociais, outdoors, folhetos, shows religiosos .
  • Todas as demais vias de comunicação podem, se bem utilizadas, tornarem-se valiosos instrumentos de anúncio da Palavra de Deus , favorecendo muito o papel da evangelização, alcançando uma grande quantidade de pessoas, indo aos mais longinquos lugares , com velocidade cada vez maior, devido à crescente modernidade com que evoluem os meios.
  • A Evangelização quer educar o ser humano para a fé, mas é preciso vivê-la.
AVALIANDO EM GRUPO:

Agora que já vimos o que é evangelizar e como podemos fazê-lo, vamos conversar e responder:

  • Observando sua comunidade, como você encara o serviço de “evangelização” feito pelos membros de sua  Igreja?
  • Todos os cristãos batizados de sua comunidade têm consciência de seu papel de “evangelizador?

    LEVAR PARA A VIDA
E você, como acha que pode exercer o papel de “evangelizador?”
  • O que você poderia fazer para evangelizar na escola?
  • Em casa?
  • Com seus colegas/?

O que você achou dessa missão a que todos somos chamados:































quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Dinâmica para catequese de Crisma: A candeia




 Esta dinâmica é ótima para ilustrar o tema "evangelização", pois ela nos dá uma perfeita noção do verdadeiro sentido sentido de "evangelizar". Coloca o catequizando diante da necessidade de não "guardar" a Palavra de Deus somente para si.  Nossa missão como batizados é disseminar a Palavra de Deus  dando continuidade à missão dos discípulos a quem Jesus pediu: "Ide e evangelizai todos os povos." Mc 16, 15

 Iluminando através de Cristo
Objetivo: O catequizando deve compreender que a Palavra de Deus quando abafada ou escondida não produz frutos

Participantes: Indefinido.

Tempo Estimado: 10 minutos.

Material: Uma vela, fósforos e um copo de vidro transparente.

Descrição: Colocar uma vela sobre a mesa e acende-la cuidadosamente. Deixar que se queime por alguns segundos.
 
Em seguida, pegar um como transparente e, cuidadosamente e lentamente, colocar sobre a vela. Aos poucos, ela se apagará.
 
Deixá-la assim e pedir que as pessoas falem o que sentiram ou observaram, quando viram a experiência.


Partilhar experiências com o grupo. Em seguida relacionar o texto com a seguinte passagem do evangelho:

A Candeia

16 “Ninguém acende uma candeia e a esconde num jarro ou a coloca debaixo de uma cama. Ao contrário, coloca-a num lugar apropriado, de modo que os que entram possam ver a luz. 17 Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz. 18 Portanto, considerem atentamente como vocês estão ouvindo. A quem tiver, mais lhe será dado; de quem não tiver, até o que pensa que tem lhe será tirado”.

Reflexão:
 
O conhecimento da Palavra de Deus é muito importante, mas não é suficiente para que uma pessoa se torne verdadeiramente cristã. O importante é assumir os valores que estão presentes nela, de modo que a Palavra de Deus se torne vida das pessoas, e assim elas testemunhem esses valores para todos e manifestem o amor de Deus para com seus filhos e filhas. Jesus nos faz uma grave advertência no Evangelho de hoje: “Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis!” Existem doutores na Palavra de Deus, mas que fazem da Palavra de Deus apenas objeto de conhecimento. É claro que o conhecimento da Palavra de Deus é importante, mas devemos ser doutores na sua vivência.

Vivenciando a palavra:

O discípulo deve iluminar o mundo. Não basta apenas ouvir a Palavra . É preciso testemunhá-la através de nosso agir ver e pensar. O testemunho devida condiz com transformação e traz crescimento espiritual. Mas só podemos iluminar se nos deixamos “iluminar pela Luz de Cristo”. É em Cristo que nos abastecemos.Faz-se necessário acender a cada dia nossa própria lâmpada na Lâmpada de Cristo. A minha luz só ilumina se for reflexo da Luz de Cristo.


Guardar para a vida:
 
Cuidado: Evangelizar não é “doutrinar”

Não devemos nos iludir com a ideia de que apenas porque estamos repetindo as palavras de Cristo estamos iluminando. Iluminar significa aceitar totalmente Cristo e seus ensinamentos dando testemunhos de nossa vivência. É preciso também”aprimorar” nossa escuta para que através dela sejamos aprendizes e que nossa aprendizagem nos leve a fazer a experiência de Cristo em nossa vida.Não basta apenas escutar.( “Vede pois como ouvis”.(Lc 8, 18) 
Precisamos sair do comodismo e estagnação e partir para a ação que transforma.
.A boa escuta da Palavra é o caminho para crescer na fé. 
Se falta a escuta , a fé definha e morre.


Conversando e respondendo:


E nós, como estamos nos comportando diante da Palavra de Deus?
  • estamos apenas escutando sem se aprofundar no seu significado?
  • Procuramos dar testemunho de nossa vivência cristã?
  • Durante a homilia na celebração aos domingos, tenho aprimorado minha“escuta” ao ouvir a Palavra de Deus?
  • Minhas ações em casa ou escola condizem com os ensinamentos de Jesus?
  • Sou lâmpada escondida ou Lâmpada acesa sobre o candeeiro?
ORAÇÃO FINAL

Senhor, fazei com que eu não me preocupe apenas com informações bíblicas que se tornam vazias quando não assimiladas em sua grandeza e profundidade.
Que as Tuas Palavras possam chegar produtivas até mim e com a graça do Teu Santo Espírito, produzir transformações extensivas a todos que me rodeiam. E que através delas eu possa guiar meus irmãos e irmãs a fim de participar da construção de Teu Reino. Que eu possa antes de falar de Ti, revelar Tua presença em mim. Amém.













quinta-feira, 19 de setembro de 2013

médico de homens e de almas

Uma leitura bastante interessante e informativa que nos coloca diante da vida de um dos evangelistas mais comentados da Bíblia.
 Vale a pena conferir!

A história do evangelista que não conheceu Jesus : LUCAS



 Finalmente consegui terminar a leitura desse livro tão inspirador. Um  romance histórico com descrições bem detalhadas tanto dos cenários quanto das pessoas. Com habilidade a autora nos conduz à época  descrita com tal nitidez que viajamos na leitura e muitas vezes nos sentimos fazendo parte do cenário.

"Médico de Homens e de Almas" levou quase meio século para ser escrito , tempo em que a escritora Taylor Caldwel dedicou à pesquisa de mais de 1000 livros para fazer um relato fiel do personagem Lucano, hoje conhecido por todos como o evangelista Lucas.
Uma dedicação extrema que certamente seu amor pela arte literária foi a mola propulsora para atingir seu objetivo: legar à posteridade uma fascinante obra sobre a figura humana especial que foi Lucas
 À medida que descreve a infância de Lucano, seu caráter reto, sua filiação, seus amores e interesses, a autora  conduz o leitor com muita  veracidade aos ambientes da época, usos, costumes, criadagem , jardins bem cuidados.
Pela descrição, Lucano era tão belo quanto uma divindade grega, uma beleza também moldada na inteligência e bondade.
A busca pelo "Deus Desconhecido" torna-se presente na vida de Lucas desde muito cedo. Respeitava as divindades gregas, mas em seu íntimo buscava pelo Altíssimo, um Deus que não fosse cheio de vícios, rancores e paixões  como os deuses gregos e romanos..
E teve certeza de que era realmente a Ele que buscava, quando ainda criança, presenciou do jardim de casa a estrela que anunciava a chegada do Salvador.
Um novo contato com Cristo, à distância também , aconteceu já na idade adulta   e já médico formado. Estava na porta de  casa quando o céu escureceu, como se a noite atropelasse o dia. 
Era o momento da crucificação, como soube mais tarde , relato feito na 3ª parte do livro, momento em que reencontra seu irmão Prisco, soldado romano que participou de toda a cena do Calvário.
Apesar de contemporâneo de Jesus, Lucas nunca esteve com Ele. Tudo que relata em seu evangelho foi escrito ouvindo testemunhas que participaram da vida de Jesus. O livro narra de forma emocionante sua visita à Maria , mãe de Jesus onde ela relata  a Lucas detalhes da "Anunciação do Anjo"  e sua visita a Isabel. 
Além dela, também entrevistou  Pedro, João e outros discípulos. Sua vida era viajar em busca das verdades sobre a vida de Cristo.
Diante da perda de seu primeiro grande  amor, Rúbria" , que faleceu ainda adolescente , Lucas desacreditou, recolheu-se no seu "deserto espiritual" revoltado  contra esse Deus que ele nem conhecia. Após a perda também do pai e depois do padrasto , sua frustração contra Deus aumentou.
Mas assim como acontecimentos contrários frustraram-lhe na fé , outros acontecimentos positivos o trouxeram de volta.
A caminhada de Lucas em busca do "Deus desconhecido" é longa, cheia de dúvidas e questionamentos. Mas tudo em sua vida parecia conduzi-lo à  Luz que procurava. E quando finalmente a encontra, então acontece a conversão.
Também o livro descreve a política de Roma, suas orgias, vida de prazeres luxuriosos, ricos palácios, o poder de César e a opressão do povo. Tudo na na segunda parte do livro, onde a autora  relata a ida de Lucas para Roma a fim de  concluir seus estudos em medicina. Uma vida de orgias,  da qual Lucas não fazia parte, mas que mantinha relações de amizade com alguns dos  políticos da época, pois seu falecido padrasto fora um  membro muito respeitado  do senado
Longe de ser um livro que se presta a evangelizar, antes de tudo é uma obra biográfica muito bem escrita  e rica em detalhes  que traça o perfil e a caminhada difícil e cheia de acontecimentos marcantes de um dos maiores evangelistas  . 
Vale a pena conferir!



terça-feira, 17 de setembro de 2013

Palavra que transforma; Dinâmica para catequese


CATEQUESE DE CRISMA: Reflexões sobre a Bíblia

Palavra que transforma
 Objetivo:          Fazer o grupo refletir de que forma assimilarmos a PALAVRA DE DEUS em nossas vidas
Material:     uma bolinha de isopor, um giz, um vidrinho de remédio vazio, uma esponja e uma vasilha com água.

Desenvolvimento: 
Primeiro se explica que a água é a palavra de Deus e que o objeto somos nós, depois se coloca a água na vasilha, e alguém mergulha o isopor, após ver o que ocorre com o isopor, mergulhar o giz, depois a vidro de remédio e por último a esponja.

Então refletimos:
- Como a Palavra de Deus age na minha vida?
- Eu estou agindo como o isopor que não absorve nada e também não afunda ou aprofunda?
- Ou estou agindo como o giz que guarda a água para si sem partilhar com ninguém?
- Ou ainda agimos como o vidrinho que tinha água só para passar para os outros, mas sem guardar nada para si mesmo?
- Ou agimos como a esponja absorvendo bem a água e mesmo espremendo continuamos com água?

Iluminação Bíblica: Is 40,8; Mt 7,24; 2Tm 3,16.

Isaías 40,8
A erva seca, a flor murcha, mas a palavra do nosso Deus se realiza sempre.

Mateus 7,24
24 «Portanto, quem ouve essas minhas palavras e as põe em prática, é como o homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha.

Segunda Carta de São Paulo a Timóteo 3,16
16 " Toda Escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça"

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A gratuidade do Amor e do Perdão


Evangelho deste domingo: 15/09/2013:  24º domingo comum
Lc 15, 1-32 0u 1-10


Jesus recebe crítica dos fariseus e dos mestres da lei porque se aproxima dos pobres e pecadores. Diante disso, o evangelista nos presenteia com três parábolas chamadas “da misericórdia de Deus”, no capítulo 15 de Lucas. Esse capítulo é como que o coração do Evangelho de Lucas e representa o cume da caminhada de Jesus a Jerusalém, donde podemos rever o percurso feito e vislumbrar o trajeto a ser percorrido. Nele encontramos a gratuidade do amor e do perdão de Deus.


Na terceira parábola, Jesus revela a imagem de Deus. Ele é um pai que sabe perdoar, acolher, abraçar e beijar o filho que retorna ao lar, faz festa, divide com os filhos os bens que tem, permite-lhes fazer a própria experiência de vida.


Esta parábola, com certeza, desconcertou os ouvintes de Jesus e, hoje, desconcerta também a nós. As atitudes do pai questionam qualquer sociedade que valorize as aparências, o poder da autoridade (familiar), o moralismo de fachada, a supervalorização e a concentração dos bens.


Quando lemos a parábola, ficamos mais focados no pai que demonstra seu amor e perdoa e no filho mais novo que abandona a casa e depois se arrepende e volta aos braços do pai. Esquecemos, com frequência, as atitudes do filho mais velho.


Este é, muitas vezes, proposto como exemplo de fidelidade, pois não abandona o pai, dedica-se ao trabalho e à família e não imita a vida desordenada do irmão. É um fiel cumpridor das leis e, por isso, pensa ter mais méritos diante do pai. Ele aplica a si a teologia da retribuição, a teologia do “toma lá, dá cá”. Mas o amor de Deus é gratuito e não se deixa comprar por cumprimento de leis.


Esse filho nunca abandonou a casa, mas, com a volta do irmão, sente-se estranho na família; sempre obedeceu ao pai, mas não conhece a lei do amor; reconhece-se bom filho, mas não aceita o retorno do irmão. Numa palavra, é pessoa ressentida, incapaz de amar, perdoar e acolher. Não entende nem aceita a atitude de misericórdia do pai.
Pe. Nilo Luza, ss

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

kantinho da arte: Reciclando garrafas

kantinho da arte: Reciclando garrafas

E temos novidade por aqui. este é apenas um exemplo de como reaproveitar objetos que fatalmente iriam para o lixo. Aqui você vai ver o "luxo" do lixo!


 Vale a pena conferir

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Catequese de Crisma: Dinâmica para o mês da Bíblia


Inicie perguntando as crianças o que é a Bíblia para cada uma delas? (Deixem que falem)
Vocês leem a Bíblia crianças? Sempre! Diariamente? Porque?
Vocês sabiam que nela está contida a Palavra de Deus e que ela ilumina o nosso caminho?
 O catequista muito sabiamente saberá conduzir o encontro, deixando as crianças bem à vontade para expor seu conceito sobre Bíblia.
 A Bíblia para mim é:
  • Sabedoria
  •  Encontro com Deus
  •  Conhecer Mais profundamente a Jesus
  •  Manifestação de fé...
 Aceite todas as respostas,  tendo o cuidado de completar o pensamento daqueles com maior dificuldade de expressão., de forma que seus conceitos sejam acrescidos se necessário de maior expressividade,.

Então agora  que já relembramos a importância da Palavra de Deus em nossa vida, vamos ver com que podemos compará-la:

Dinâmica:

FIGURAS - SÍMBOLOS

- Distribuir figuras ou desenhos  ou mesmo apenas as palavras que deverão ser entregues aleatoriamente
  • através do desenho ou da palavra recebida , cada um irá pensar  no significado daquela palavra ou símbolo. 
Dê a eles alguns minutinhos para que evoquem o significado de seu símbolo
  • Poderá usar cartões com desenhos simbólicos para uma maior compreensão do que é a Bíblia.
    Ex.: lâmpada, água, pão, mapa, álbum de fotografias, martelo, mel, presente, chuva, coco, fogo, semente,...
Ex.: A Bíblia é o sal que dá sabor e sentido à vida.
- A Bíblia é como fogo que ilumina, abrasa, dá calor, purifica e transforma a vida.
- A Bíblia é como a lâmpada que ilumina nosso caminho. é luz para nossa vida.
- Para encontrar o caminho, o motorista ou o viajante precisa de um mapa. A Bíblia é o "mapa" que direciona nosso caminhar.
- E assim, sucessivamente o catequista vai conduzindo e orientando as comparações.
  • Obs: Pode ser feita também de forma escrita  assim:
O catequista elabora frases em tiras de papel para cada catequizando que deverá completá-la:
  • Posso comparar a Bíblia com o Pão, porque suas palavras servem de ............ para a ......
  • Ou: Assim como o pão é alimento para o corpo, a Palavra de Deus é .........para a........
E assim, vá usando sua criatividade.
A Palavra de Deus é fundamental  para caminhar na vida e continuar a história da salvação e assim construir a felicidade.


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Sobre a missa da catequese

 Li este texto no blog da Angela, link abaixo. Muito interessante a posição dela com relação à "missa da catequese", ou melhor "Missa para as crianças da catequese"
 Muito interessante repensar nossa s atitudes de cobrança com as crianças sobre a presença delas na missa 
.Não é  que não devamos motivá-las. Mas que elas realmente compreendam o verdadeiro significado do mistério de nossa fé e não apenas compareçam às celebrações eucarísticas por hábito ou por obrigação..
Bom , mas a Angela explica melhor para vocês , os interessados:


"Sobre a Missa da Catequese"

Na verdade a "missa da catequese", mesmo sendo considerada "DA" catequese, se for de alguém, é de toda comunidade. O que acontece é que o pároco disponibiliza um horário de missa para que os catequizandos e suas famílias participem dela, celebrem junto com os adultos ou, em alguns lugares, até sem eles. Mas na grande maioria das paróquias a missa ainda é, DE TODA A COMUNIDADE.

Durante muito tempo eu me vi preocupada, como a maioria dos catequistas, com a baixa "frequência" dos catequizandos nas celebrações litúrgicas. E me preocupei, como muitos, em fazer de tudo e mais um pouco para que, nossos pequenos fiéis lá estivessem, naquele dia e horário...

E já fui, confesso, entusiasta de teatrinhos, showzinhos e muitos "inhos" mais... Mas, estudando liturgia mais a fundo eu vi que, na verdade, estamos totalmente equivocados quando mudamos o rito em prol da "presença" das crianças. 

Explico.
Vocês já pararam para pensar o que é essa "presença" das crianças na celebração? Na festa, no banquete, do Corpo e Sangue de Cristo, sendo que elas nem sequer participam ainda dele? Se temos que "exigir" presença dos catequizandos, que seja depois que eles fizerem a primeira Eucaristia, ou seja, dos crismandos, pois estes sim, já podem perfeitamente participar em comunhão com toda a assembleia de fiéis.
E normalmente deles não se exige nada... "Ah! Adolescente é difícil... deixa eles."

Obviamente que é importante a presença das crianças na missa. Mas... 
COM OS PAIS! COM A FAMÍLIA!
A família, essa instituição que a gente enche a boca pra falar que é "a primeira catequese das crianças", fica de fora na hora de dar o exemplo?
Que sentido existe numa missa com crianças onde os pais ficam em casa?
O que as crianças pensam em ter que participar de um "negócio" que os pais não gostam de participar e vivem arrumando desculpas pra não fazer?
Gente, a missa NUNCA será e terá VALOR para uma criança se o pai e a mãe não têm esse valor!

Missa = celebração da comunidade povo de Deus.  Missa ≠ “hábito”.

Mas o que tenho percebido é que temos insistido na presença das crianças na missa como se fosse uma espécie de "exercício" para adquirir um "hábito", um "costume", uma "rotina", enfim... E temos visto que não funcionou com os pais delas...

Missa é hábito? É costume? É rotina? 
Ou é o encontro de nossas vidas cotidianas com Deus, com Jesus na Eucaristia?

Uma coisa eu digo: Nenhum adulto deveria frequentar a missa porque foi "treinado" na catequese pra não faltar missa.  E se muita gente frequenta a missa por "hábito", explica-se o fracasso que tem sido nossa evangelização nestes últimos tempos...

Para viver verdadeiramente a celebração litúrgica a pessoa precisa adentrar e viver o "mistério" da fé. Precisa se entregar ao ritual: pedir perdão pelas falhas cotidianas, louvar e glorificar a Deus onipotente, escutar a Palavra, professar a fé, fazer preces pela comunidade, oferecer os dons que possui, lembrar e fazer a oração que fala diretamente ao Pai, santificar-se e renovar-se na comunhão, levando isso lá pra fora, para a vida que se começa após cada comunhão.

E, para quem VIVE VERDADEIRAMENTE a missa como memória da vida, morte e ressurreição de Cristo, ela jamais será repetitiva, "hábito", "costume", rotina...

Portanto, dou um conselho a vocês catequistas. Parem tratar esse assunto, da falta das crianças na missa, como uma verdadeira "tragédia". Parem de se descabelar e plantar bananeira lá no altar pra chamar atenção. Parem de fazer show de bonecos, marionetes, contar historinha de bichinhos, criar personagens fictícios como exemplo. Exemplo de verdade são pessoas! E essas pessoas estão na casa delas!

Quando as crianças crescem ou vão numa missa sem essa parafernália toda, o sentimento delas é de traição! Sim. Elas se sentem traídas por vocês! Cadê os bonecos? Cadê a bicharada contando historia? Cadê o pirulito, a bala, o pãozinho? "Ah! Missa então não é teatro?".

A missa, se formos falar como "catequese", precisa ser mais intensamente vivida, quando o sacramento da Eucaristia se encontra próximo. Aí sim, é interessante que o catequista valorize a celebração, peça as crianças que participem dela a cada domingo, que vão observando os ritos, que perguntem o que não entenderam, que falem de suas dúvidas. Mas, NÃO DÊ AULA DE MISSA! Não trate a missa como uma questão de biologia a ser dissecada e olhada no microscópio em todos os seus "pedaços". Quando trabalhamos o sacramento da Eucaristia na catequese, nós estamos explicando a missa! Quando levamos as crianças para conhecer o espaço sagrado e mostramos o que significa os símbolos, os objetos e tudo mais... Estamos explicando a missa! Mas deixe-os vivê-la, eles mesmos, em seus mistérios! Porque "mistério" não se explica! 

Então... Hoje, quando encontro meus catequizandos na Missa eu fico feliz, vou cumprimentá-los e AOS SEUS PAIS e demonstro minha alegria em encontrá-los. Mas, se não os vejo, se eles não vão... eu não cobro, acuso ou faço "chantagem". Nenhuma criança de 11 anos decide a vida sozinha ou aonde quer ir... Eles sabem que amo encontrá-los e vão quando se sentem bem em fazê-lo. Outro dia, eu estava quieta lá no meu banco em oração e alguém me bate nas costas: era um dos meninos da catequese pra me dar um abraço. No dia do catequista, na saída da missa lá estava uma das minhas catequizandas, que raramente vai à missa, me esperando com um vasinho de flores pra me presentear...

E quando tenho oportunidade de ajudar na organização, convido-os para fazer o ofertório, leituras, preces, entrar com símbolos... Para que eles, aos poucos, adentrem a beleza desse rito que marca a nossa fé e nossa vida de cristãos. Convido, nunca imponho. E quando peço ajuda, eles vão...

O que mais pode ajudar as crianças a gostarem de estar na Igreja? Que aja uma acolhida diferenciada a eles, que o sacerdote fale uma linguagem que eles entendam, que os chame em alguns momentos, que eles se sintam bem vindos, que possam ir tomar água quando tem sede, fazer xixi se der vontade, que não fiquem sendo "cutucados" a toda hora sobre o "certo" e "errado"... E que escutem "historinhas" da boca do padre, porque lá, o catequista é ele e não nós.


Ângela Rocha


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Reunião de catequistas- Tema para reflexão




Catequista nota 10

Ser catequista nota 10, deveria ser a meta de todos aqueles que se dedicam a tão nobre tarefa de catequizar.

No mundo pós moderno a cada dia catequistas , catequizandos tomam consciência que é preciso ter mais qualidade eliminando acomodações e melhorando a qualidade na caminhada da catequese.

Já não se aceita mais o catequista “morno”, aquele para quem tanto faz como tanto fez. Diante da nova era onde informações são mais rápidas, onde as notícias chegam galopantes exigindo da criança uma hiper atividade, nós catequistas não podemos ficar alienados, mas sim procurar desenvolver nossa capacidade de interagir com essa clientela mais exigente.

Li certa vez em um artigo, dito por uma irmã que o catequista antenado é aquele que “tem a Bíblia em uma mão e o jornal na outra”. Uma forma sutil de dizer da obrigação do catequista estar sempre bem informado. Sempre procurando se reciclar através de encontros de formação, leituras, pesquisas, etc...

Uma parcela dos catequistas tem interesse em conhecer os fatores que aumentam a qualidade da catequese. Uma outra parcela desconhece ou não aplica por diversas razões os princípios e métodos sugeridos pela catequese renovada.
Muitas de nossas comunidades podem apresentar um desempenho abaixo do padrão de qualidade por falta de oportunidade. Não têm acesso aos meios que poderão proporcionar uma melhor qualidade na catequese.
O catequista nota 10, faz-se de maneira progressiva . Perfeição é uma qualidade que passa longe do ser humano. Mas para isso devemos nos esforçar. Crescer espiritualmente , sempre, como nos pede Jesus em Mt 5,48 :
Sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu”
Em Lc,2, 52 lemos: “Jesus crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens”
Determinação, uma outra qualidade que o catequista deve cultivar, conforme Ap3,16: “porque você é morno, nem frio nem quente, estou para vomitar você da minha boca.”
Também a Santidade, o catequista deve buscar, conforme lemos em Ap 22,11:
O justo pratique a justiça; o santo continue a se santificar!”
Lv 11,45: 19,2 : Sede santos, porque Eu sou santo”


 No post abaixo o leitor poderá encontrar os 10 elementos que podem ajudar na conquista da nota 10